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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Vigília Pascal – A


 Por: Padre Wagner Augusto Portugal
“Ó noite de alegria verdadeira, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus”. 

Meus queridos irmãos,

A Comemoração da Ressurreição do Cristo Senhor ocorre, desde a mais remota memória da Tradição da Igreja, na noite de sábado para domingo, pois na manhã de domingo, o dia do Senhor e primeiro daí da semana, o Senhor já não está no sepulcro. Além disso a Tradição cristã associou a noite da Ressurreição à noite da Páscoa descrita em Ex 12,42:
 “uma noite de vigília em honra do Senhor”. É à noite da libertação. E mais ainda: esta noite ganha o sentido de uma recapitulação do universo, o começo da criação nova e escatológica, pois o Senhor Ressuscitado é a primícia da nova criação. A Ressurreição de Jesus é o penhor da renovação do universo.
 Estimados Irmãos,

Em nossa centenária Diocese da Campanha, na Sé Diocesana dedicada a Santo Antônio, a Vigília é celebrada como a “Mãe de todas as vigílias”. Nesta noite santa se misturam a espera com a realidade, a esperança com a certeza. Estamos vivendo a noite de Páscoa, noite que “resplandece como pleno dia”.Nesta noite ressoa por todos os cantos da terra o anúncio pascal: Cristo Ressuscitou! Cristo está vivo! Cristo está vitorioso em nosso meio! A Ressurreição de Jesus é a maior e decisiva verdade da nossa fé em Jesus Cristo, criada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida e pregada a todos como parte essencial do Mistério Pascal e do Mistério da Cruz. Estamos recordando estes dois santos mistérios, o da morte e o da ressurreição do Senhor, para nos integrarmos neles.

Irmãos e Irmãs,

A vida nova que estamos comemorando nesta noite podem ser expressas pelo Fogo e pela Luz: símbolos de Jesus ressuscitados. A Vigília se inicia no escuro da noite e com a benção do fogo novo, símbolo do Cristo vivo, por sua força destruidora e transformadora vamos celebrar a vida plena.  Fogo que destrói a escuridão do pecado e da morte. Jesus já não está no meio dos mortos. Irrompeu a morte e vive plenamente!
 

Noite bendita de transformação. Noite em que o Cristo vencendo o mal e a morte, trouxe a libertação para todo o gênero humano e abriu o caminho, através do deserto da vida, à Terra Prometida. Quando Deus quis ditar a Moisés os Dez Mandamentos, no Sinai, desceu do céu
 “em meio ao fogo”, e todo o monte santo“chamegava como se fora uma fornalha”(cf. Ex 19,18). Com sua ressurreição, Cristo se torna em definitivo, em sua pessoa e em suas palavras, o novo mandamento de Deus para o povo.

Deus, nas palavras de Moisés, é o
 “fogo abrasador”(cf. Dt 4,24). Abrasador, porque destruiria os falsos deuses e o crime da traição da fé. Abrasador, porque purificaria o povo da ganga dos pecados, para fazer dele ouro precioso e puro, capaz de dar ao único Deus, honra, glória e louvor e adoração.  E o novo fogo abrasador é Jesus de Nazaré, morto pelos nossos pecados e infidelidades, que Deus ressuscitou dos mortos para abrasar as criaturas e fazer de cada um de nós tochas de fé para iluminar a noite do mundo.

Da chama do fogo novo, acendemos o Círio Pascal, outro símbolo do Cristo ressuscitado. A luz esteve presente na história da salvação desde o início. Mas hoje a Luz Pascal é o Cristo ressuscitado, o Filho de Deus,
 “luz verdadeira que ilumina toda criatura”, no dizer de São João 9,5: “Eu sou a Luz do mundo”. Luz santíssima que ilumina a humanidade redimida pelo seu sangue. Luz que é a presença viva de Cristo a iluminar a nossa comunidade fiel. Luz que é o Cristo ressuscitado e vitorioso em nosso meio. Luz que é o Cristo que permanece conosco para sempre iluminando o gênero humano, conforme o cântico do Exsultet:“Ó noite de alegria verdadeira, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus”. 

Estimados amigos,

Refletimos nesta Vigília Pascal os grandes passos da história da salvação: a criação do homem à imagem e semelhança de Deus; a criação do povo eleito através da promessa feita a Abraão, promessa inteiramente realizada na pessoa de Jesus de Nazaré, descendente de Abraão e oferecido em holocausto pela humanidade pecadora; a recriação do mundo e da humanidade na morte e ressurreição do Senhor, como escutamos na Carta aos Romanos. Nós somos este novo mundo, este povo eleito, este povo da nova e eterna aliança, a aliança de salvação. Nós somos a nova família de Deus, a criatura nova que caminha numa vida nova. Por esta ressurreição santa nos tornamos consangüíneos de Cristo.

O velho homem, crucificado com Cristo, sepultado com Cristo, hoje ressuscita com o Salvador e Redentor. A Igreja nasceu desse mistério pascal, doce mistério do Cristo Ressuscitado, o Redentor, em cujas mãos santíssimas Deus colocou o homem e a mulher , elevando-os a condição digna de filhos e filhas de Deus. Da Morte nasceu a Vida, e vida plena.

Celebramos a Ressurreição de Jesus. E com esta Ressurreição celebramos a ressurreição de todos nós, porque tudo o que se realizou no Cristo deve ser participado por nós. O destino de Cristo pode tornar-se o nosso destino: a sua paixão; a sua ressurreição, a nossa ressurreição. Se somos um corpo só com o Cristo ressuscitado, devemos viver como Cristo e frutificar como Ele. Fomos redimidos, mas nossa redenção frutifica à medida que nossos atos e nosso comportamento se medirem pelos atos e pelo comportamento de Jesus.

Irmãos e Irmãs,

Somos convidados nesta noite santa a renovar o nosso batismo, a nossa adesão ao Cristo Ressuscitado! A água é o terceiro grande símbolo da pascal. Nesta noite santa celebramos a recriação do mundo, o começo do Novo Testamento. É nesta noite que ressoam as palavras de Jesus no templo de Jerusalém:
“Se alguém tiver sede, venha a mim e beba! Quem crer em mim, do seu interior correrão rios de água viva!”(cf. Jo. 7,38). Jesus se referia ao Espírito de Deus que receberiam aqueles que acreditassem nele.“Receberiam”, com sentido futuro, acrescenta João, porque “ainda não fora dado o Espírito, pois Jesus não tinha ainda sido glorificado”(cf. Jo 7,39). Esta é a noite da glorificação de Jesus. Esta é a noite do Espírito Santo de Deus, que renova a face da terra. Por isto ao consagrar a água batismal, o celebrante mergulha na água três vezes o Círio Pascal, símbolo do Cristo ressuscitado, com a súplica: “Pai, pela obra de teu Filho, desça nesta água a força do Espírito Santo, para que todos os que nela forem batizados, sepultados com Cristo na morte, com Ele renasçam para a vida imortal”.

Caros irmãos,

O Evangelho desta Vigília é de Mt 28,1-10. Jesus ressuscitou e vai à vossa frente para a Galiléia. Os três relatos têm um fundo em comum: primeiro dia da semana, as mulheres como protagonistas, a pedra removida, o anúncio da ressurreição com a recordação do que Jesus havia dito. Porém, Marcos e Mateus têm em comum a ordem de anunciar o fato aos discípulos e convidá-los a dirigir-se à Galiléia. Esta e a base de interpretação de todos os evangelistas.

Não houve testemunhas para ver Jesus sair do sepulcro. Mesmo os soldados ao sepulcro não são testemunhas do fato físico, mas antes da má vontade do mundo, que pretende encobrir a glória do Cristo. O importante, na narração da manhã pascal, são as palavras do anjo e de Cristo mesmo: o que morrera, vive, e reúne os seus irmãos.

Mateus coloca sua narrativa entre o dado dos guardas postos à frente do sepulcro(27,62-66) e o do boato por eles espalhado: os discípulos roubaram o corpo de Jesus(29,11-15). Confrontados com 28,6c, os dois dados afirmam que tanto os que crêem como os que não crêem sabem que o túmulo está vazio. Os guardas não são testemunhas da ressurreição; só o discípulo pode sê-lo. Além disso, Mateus descreve a ressurreição paralelamente à morte, como uma teofania. Para Mateus, Jesus é agora aquele que apareceu sobre as nuvens do céu(26,64) e recebeu todo poder(28,18). Outra particularidade é ser o anúncio do anjo(28,7) repetido pelo próprio Jesus(28,10).

Amigos e Amigas,

O ponto alto da Celebração da Vigília Pascal é a Eucaristia, ação de graças por excelência, celebração da nova Páscoa de Cristo participada pela Igreja. A vida que nasce do Batismo e é animada pelo Espírito Santo alimenta-se na mesa do Cordeiro pascal. Os cristãos dão testemunho da Morte e RESSURREIÇÃO do Senhor Jesus e comprometem-se a ser vida, corpo dado e sangue derramado numa vida de ação de graças a Deus e ao próximo. Assim, inaugura-se um novo céu e uma nova terra.

Cremos na ressurreição. Cremos na vida nova inaugurada pela Ressurreição do Senhor Jesus. Por isso, irrompendo a alegria pascal, renovemos as nossas promessas batismais, para que tudo o que somos e temos, os acontecimentos em torno de nós e dentro de nós, os problemas pessoais e sociais que nos preocupam e nos rodeiam, fiquem definitivamente marcados pelo mistério pascal, e cada momento de nossa vida seja uma imersão, sempre mais percebida e sempre mais plena, até o mergulho total de nossa humilde vida na vida infinita de Deus, na eternidade. O fogo, a luz do Círio pascal, a água do Batismo nos recordem a energia, a luz e a vida que brotam para todos do Cristo Jesus, nosso Salvador Ressuscitado!

Busquemos a água limpa que é Jesus Ressuscitado, porque Dele correm rios de água viva! Feliz Páscoa, Aleluia, Aleluia, Aleluia!


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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