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segunda-feira, 11 de março de 2013

Liturgia Diária Comentada 14/03/2013 - 4ª Semana da Quaresma


Liturgia Diária Comentada 14/03/2013
4ª Semana da Quaresma - 4ª Semana do Saltério
Prefácio da Quaresma - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “C” - São Lucas

Antífona: Salmo 104,3-4 Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face.

Oração do Dia: Nós vos pedimos, ó Deus de bondade, que corrigidos pela penitência e renovados pelas boas obras, possamos perseverar nos vossos mandamentos e chegar purificados às festas pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: Ex 32,7-14
Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniquidade do teu povo.
Naqueles dias, o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!’”

E o Senhor disse ainda a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação”. Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? Não permitais, te peço, que os egípcios digam: ‘Foi com má intenção que ele os tirou, para fazê-los perecer nas montanhas e exterminá-los da face da terra’. Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniqüidade do teu povo.

Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos quanto às estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre’. E o Senhor desistiu do mal que havia  ameaçado fazer a seu povo. - Palavra do Senhor.


Comentando a Liturgia: Diante de Deus aparece Moisés como o grande intercessor em favor do povo pecador. Opondo-se a Deus, disposto a recomeçar nele a história da Salvação, consegue a continuação da ação salvífica de Deus e faz-se plenamente solidário com o povo.

O verdadeiro pecado do povo não é tanto a idolatria quanto a ruptura da aliança, que se fundava na promessa recíproca de fidelidade. Por isso Deus diz a Moisés: “o teu povo” e não “o meu povo. Moisés, que preferiu ser solidário com o seu povo e sofrer a mesma sorte, é figura de Cristo, solidário conosco.

Salmo: 105, 19-20. 21-22. 23 (R. 4a)
Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!
Construíram um bezerro no Horeb / e adoraram uma estátua de metal; / eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, / pela imagem de um boi que come feno.

Esqueceram-se do Deus que os salvara, / que fizera maravilhas no Egito; / no país de Cam fez tantas obras admiráveis, / no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.

Até pensava em acabar com sua raça, / não se tivesse Moisés, o seu eleito, / interposto, intercedendo junto a ele, / para impedir que sua ira os destruísse.

Evangelho: Jo 5,31-47
Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação.

João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.  Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.

Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! Eu não recebo a glória que vem dos homens. Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?

Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras? - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Os adversários de Jesus tentavam deturpar o sentido de suas ações. No parecer deles, as obras de Jesus não tinham relevância, por não existir nenhuma instância que pudesse dar-lhe base de sustentação. Que possuía ele, de especial, para justificar sua intimidade com Deus? Quem podia garantir não ser ele um charlatão como tantos outros, cujas histórias de milagres corriam o mundo? Quais seriam suas reais intenções, ao se colocar numa posição tão elevada, como senhor da vida humana?

A argumentação de Jesus, para fundamentar sua ação, não chegou a sensibilizar os seus adversários. Ele apelava para o testemunho dado pelo Pai: para servi-lo é que fora enviado. Sua ação estava na mais estreita sintonia com o Pai. Para entendê-la, era suficiente reportar-se ao Pai.
Para Jesus, mesmo as Escrituras falavam a seu favor. Se seus inimigos fossem capazes de lê-las, de maneira conveniente, sem dúvida, haveriam de descobrir que, nas entrelinhas, elas apontam para o Messias-Filho de Deus.

A glória de Jesus não provém de nenhum ser humano. É o Pai quem o glorifica. Por isso, ele não teme fazer frente a seus adversários, uma vez que querem impedi-lo de cumprir sua missão. Com a força que lhe vem do Pai, Jesus segue em frente.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO:

Geral – Respeito à natureza: Que cresça, o respeito à natureza, obra de Deus confiada a nossa responsabilidade.

Missionária – Bispos, Sacerdotes e Diáconos: que os Bispos, Padres e Diáconos sejam incansáveis anunciadores do Evangelho até os confins da Terra.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas até a missa da Ceia do Senhor, exclusive. É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deume o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa.

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo
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"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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