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sábado, 23 de março de 2013

Liturgia Diária Comentada 24/03/2013 Domingo de Ramos


Liturgia Diária Comentada 24/03/2013
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
Semana Santa - 2ª Semana do Saltério
Prefácio Próprio - Ofício dominical próprio
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “C” - São Lucas

Antífona: Sem antífona.

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: Is 50,4-7
Não desviei meu rosto das bofetadas e cusparadas; sei que não serei humilhado.
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.

O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cus­paradas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. - Palavra do Senhor.


Comentando a Liturgia: O movimento profético do Segundo Isaías surtiu efeito junto ao povo oprimido no exílio da Babilônia. Sua atuação se deu nos últimos anos do exílio, ao redor de 550 a.C. Após um período de prostração e desesperança, o povo vai recuperando o ânimo, especialmente com a perspectiva da volta para a terra prometida. Os quatro cânticos do Servo sofredor refletem o rosto dos exilados em seu processo de construção da esperança. Nessa caminhada, Deus manifesta sua presença amiga e consoladora.

O texto de hoje corresponde aos primeiros versículos do terceiro canto do Servo sofredor. São palavras portadoras de muita fé e confiança em Deus. O Servo revela sua disposição de ouvir os apelos divinos e demonstra ter consciência da missão especial que Deus lhe dá. É a imagem do povo que não se sente abandonado, mas protegido e conduzido pelo Senhor. Essa certeza o leva a manter a cabeça erguida, resistir e perseverar mesmo no meio da incompreensão, das injúrias e das agressões dos inimigos. Tem a profunda convicção do socorro que vem de Deus. Por isso, tem a postura própria das pessoas pacíficas, a ponto de oferecer as costas aos que batem e o rosto aos que arrancam a barba.

O povo sofredor, Servo de Deus, está firme e confiante; manifesta total autonomia perante os poderosos que o oprimem. Essa situação foi conquistada mediante a intervenção divina. Foi Deus quem abriu os ouvidos do seu Servo amado a fim de que pudesse ouvi-lo numa atitude de discípulo; foi Deus também quem lhe “deu a língua de discípulo para que soubesse trazer ao cansado uma palavra de conforto”. As pessoas servas de Deus, tanto ontem como hoje, demonstram firmeza e determinação em profunda solidariedade com os abatidos e cansados. Elas assumem, na liberdade e na confiança, a missão de espalhar no meio do povo o fermento novo da justiça. Sua fidelidade à missão alicerça-se na escuta atenta e renovada da palavra de Deus “de manhã em manhã”.

Salmo: 21,8-9.17-18a.19-20.23-24 (R.2a)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
Riem de mim todos aqueles que me veem,/ torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ “Ao Senhor se confiou, ele o liberte/ e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”

Cães numerosos me rodeiam furiosos,/ e por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e os meus pés/ e eu posso contar todos os meus ossos.

Eles repartem entre si as minhas vestes/ e sorteiam entre si a minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,/ ó minha força, vinde logo em meu socorro!

Anunciarei o vosso nome a meus irmãos/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/ Vós, que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,/ glorificai-o, descendentes de Jacó,/ e respeitai-o, toda a raça de Israel!

Segunda Leitura: Fl 2,6-11
Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo.
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.

Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: Esse hino cristológico, que Paulo insere em sua carta aos Filipenses, é uma das primeiras formulações de fé das comunidades cristãs. Constitui um caminho essencial da espiritualidade cristã. O caminho, na verdade, é o próprio Jesus, que desceu livremente até o ponto mais baixo, tornando-se o último. O rebaixamento (quênose) se dá em quatro degraus: de sua divindade assume a condição humana, torna-se escravo, sofre a morte e morte de cruz. Esvazia-se totalmente de qualquer dignidade; reduz-se a nada.

Esse processo de aniquilamento, que Jesus livremente aceitou, denuncia toda espécie de poder. Renunciou não somente à sua condição divina, mas também aos próprios direitos naturais de uma pessoa comum. Como escravo, perdeu todas as possibilidades de defender-se das acusações injustas e, por isso, foi condenado e morto como “maldito”. Desse ponto mais baixo possível, é elevado pelo Pai ao ponto mais alto. Por causa de sua obediência e humilhação até as últimas consequências, foi exaltado por Deus, recebendo “o nome que está acima de todo nome”.

O rebaixamento de Jesus revela sua solidariedade radical com os últimos da sociedade, com aquelas pessoas sem valor, desprezadas, excluídas e descartadas. Conduziu sua vida não para a realização de seus interesses próprios. Não veio em busca de honra e glória; veio, sim, como servidor voluntário das pessoas necessitadas. Esse Jesus que se fez escravo nos convida ao seu seguimento. É o nosso Mestre. Ele é Deus e Senhor de todas as coisas. A ele dobramos nossos joelhos e prestamos homenagem, juntamente com toda a criação.

Evangelho: Lc 23,1-49
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Ass.: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.
Leitor 1: Pilatos o interrogou:
Leitor 2: “Tu és o rei dos judeus?”
Leitor 1: Jesus respondeu, declarando:
Pres.: “Tu o dizes!”
Leitor 1: Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor 2: “Não encontro neste homem nenhum crime”.
Leitor 1: Eles, porém, insistiam:
Ass.: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.
Leitor 1: Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor 2: “Este homem é galileu?”
Leitor 1: Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor 2: “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Leitor 1: Toda a multidão começou a gritar:
Ass.: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
Leitor 1: Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Leitor 1: E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor 2: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Leitor 1: Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
Leitor 1: Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
Pres.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Leitor 1: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Ass.: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
Leitor 1: Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
Ass.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
Leitor 1: Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”. Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor 3: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
Leitor 1: Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor 4: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
Leitor 1: E acrescentou:
Leitor 4: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.
Leitor 1: Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
Leitor 1: Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
Pres.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
Leitor 1: Dizendo isso, expirou.

Todos se ajoelham e ficam em silêncio

Leitor 1: O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:
Leitor 5: “De fato! Este homem era justo!”
Leitor 1: E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com Católica Nova Aliança) Durante a Semana Santa, a sagrada Liturgia oferece à nossa meditação textos preciosos do Profeta Isaías.
Aquela experiência histórica dos profetas, que inclui perseguições e morte, torna-se profecia da Paixão e Morte de Nosso Senhor. De tal forma o livro de Isaías está ligado ao Messias esperado por Israel, que muitos o consideram como um proto-Evangelho (um Evangelho que se antecipa aos Evangelhos do Novo Testamento).

Nesta passagem, falando em primeira pessoa, Isaías se identifica com Cristo, discípulo perfeito do Pai, a quem ouve com ouvidos dóceis e coração atento. Mesmo abalado em sua natureza humana, a ponto de suar sangue em sua agonia, no Getsêmani, Jesus foi adiante em seu sacrifício salvador, sem se desviar dos golpes, das ofensas, da cruz.

A Face que revelava o Pai foi alvo de golpes e cusparadas. O Rosto que Maria beijou foi esbofeteado pelo guarda do Sumo Sacerdote. Mas o Servo do Senhor não se esquivou. Apoiado no amor do Pai, Jesus não reluta diante do método escolhido para nos salvar. Ele não se rebela perante a dor e a humilhação. Se o pecado entrara no mundo por um ato de rebeldia e autonomia descabidas, a entrega de Jesus assume o caminho oposto, que Paulo define como despojamento e aniquilação (cf. Fl 2).

Mas podemos ler a palavra de Isaías em novo sentido. “Não desviar o rosto” é uma atitude típica de nosso Deus. Ele não fica indiferente diante de nossa dor. Ele não assume atitude neutra quando o mal nos atinge. Ele é o mesmo Deus que VÊ nossa aflição, OUVE nosso clamor, CONHECE nossos sofrimentos e, por isso, DESCE para nos salvar (cf. Ex 3, 7ss). Ao contrário, desviar o rosto de alguém que passa por nós é um gesto de repulsa, de fechamento do coração. Denota indiferença ou ruptura de relações. Os amigos se encaram, os apaixonados se beijam. A mãe se debruça sobre o berço e o olhar do bebê a contempla, face a face.

Na Semana Santa, mais que ficar comovidos diante das dores do Senhor Jesus, deveríamos sentir-nos impelidos a anunciar ao mundo inteiro que nosso Deus é Amor. Um Deus que se faz carne, convive conosco, senta-se à nossa mesa, palmilha nossas estradas, sem nunca se desviar de nós.

Depois de Cristo e seu Calvário, a Humanidade sabe que não caminha mais sozinha.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO:

Geral – Respeito à natureza: Que cresça, o respeito à natureza, obra de Deus confiada a nossa responsabilidade.

Missionária – Bispos, Sacerdotes e Diáconos: que os Bispos, Padres e Diáconos sejam incansáveis anunciadores do Evangelho até os confins da Terra.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas até a missa da Ceia do Senhor, exclusive. É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deume o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa.

Cor Litúrgica: VERMELHO - Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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