Volúvel é o ser humano. Não se fixa em muitas coisas. Muitas vezes se fixa é no pecado, no qual não deveria perseverar enquanto abandona e trai a virtude, esta sim, motivo para perseverar. Não poucas vezes, o casal começa com juras de amor e de carinho eterno. Vem a dificuldade e um deles desiste. Pai ou mãe chora de emoção com o nascimento do filho no hospital. Vem a dificuldade e, ele ou ela, acaba fugindo de casa, sem o filho por quem chorou no dia do nascimento.
O
religioso se compromete, faz os votos. Vem a dificuldade e ele opta
por outro caminho. Não aguentava mais aquele sacrifício. Descobriu
que não estava pronto para tamanho peso. Assim, os que trocam de
empresa, de profissão, de amor, de família! Todos eles seguiram
outro caminho, ou porque o achavam melhor ou porque o outro estava
difícil demais.
Ninguém
pode condenar alguém porque mudou. Sem conhecer todos os porquês,
não há como emitir um julgamento. Na verdade, jamais conheceremos
todos os porquês de uma pessoa.
Fato
é fato. A nossa é uma sociedade em que pouco se favorece o dom da
perseverança. Pelo contrário, muitíssimas mensagens sugerem que se
busque o novo. Embutido na proposta, o conselho de que quando as
coisas ficam difíceis não faz sentido continuar... É graça que se
deve pedir.
Pe.
Zezinho scj
Fonte:
Edições Paulinas