[IGMR]
274.
A genuflexão, que se faz dobrando o joelho direito até ao solo,
significa adoração; é por isso reservada ao Santíssimo Sacramento
e à santa Cruz desde a solene adoração na Acção litúrgica da
Sexta-Feira da Paixão do Senhor, até ao início da Vigília
pascal.
Na Missa, o sacerdote celebrante faz três
genuflexões: após a ostensão da hóstia, após a ostensão do
cálice e antes da Comunhão. As peculiaridades a observar na Missa
concelebrada indicam-se nos lugares respectivos (cf. nn.
210-251).
Mas, se o sacrário com o Santíssimo
Sacramento estiver no presbitério, o sacerdote, o diácono e os
outros ministros genuflectem, quando chegam ao altar, ou quando se
afastam dele, não, porém, durante a própria celebração da
Missa.
Aliás, todos os que passam diante do Santíssimo
Sacramento genuflectem, a não ser quando se vai em procissão.
Os
ministros que levam a cruz processional ou os círios, em vez de
genuflectirem fazem uma inclinação de cabeça.
275.
A inclinação significa a reverência e a honra que se presta às
próprias pessoas ou aos seus símbolos. As inclinações são de
duas espécies: inclinação de cabeça e inclinação do corpo.
a)
A inclinação de cabeça faz-se ao nomear as três Pessoas divinas
conjuntamente, ao nome de Jesus, da Virgem Santa Maria e do Santo em
cuja honra é celebrada a Missa.
b) A inclinação do corpo,
ou inclinação profunda, faz-se: ao altar; às orações Purificai o
meu coração (Munda cor meum) e De coração humilhado (In spíritu
humilitátis); no Símbolo às palavras E encarnou pelo Espírito
Santo (Et incarnátus est); no Cânone Romano às palavras
Humildemente Vos suplicamos (Supplices te rogamus). Também o diácono
faz inclinação profunda ao pedir a bênção, antes da proclamação
do Evangelho. Além disso, o sacerdote faz uma pequena inclinação
enquanto diz as palavras do Senhor, na consagração.
Fonte:http://www.liturgia.pt/documentos/genuflexao.php