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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Liturgia Diária Comentada 26/07/2014 São Joaquim e Santa Ana

Liturgia Diária Comentada 26/07/2014 16º Sábado Comum

16ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Memória: São Joaquim e Santa Ana
Prefácio comum ou dos santos  - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
BRANCO: Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Antífona: Festejamos santa Ana e são Joaquim, pais da virgem Maria: Deus lhes concedeu a bênção prometida a todos os povos

Oração do Dia: Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a são Joaquim e santa Ana a graça de darem a vida à mãe do vosso Filho, Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Eclo 44,1.10-15 Seus nomes duram através das gerações. 
Vamos fazer o elogio dos homens famosos, nossos antepassados através das gerações. Estes são homens de misericórdia; seus gestos de bondade não serão esquecidos. Eles permanecem com seus descendentes; seus próprios netos são sua melhor herança.

A descendência deles mantém-se fiel às alianças, e, graças a eles, também os seus filhos. Sua descendência permanece para sempre, e sua glória jamais se apagará. Seus corpos serão sepultados na paz e seu nome dura através das gerações. Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembleia vai celebrar o seu louvor. - Palavra do Senhor.

Salmo: 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a) O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.

O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar!”

Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”

De Davi farei brotar um forte herdeiro, acenderei ao meu ungido uma lâmpada. Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!”

Evangelho: Mt 13,16-17 Muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Bem-aventurados sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram” - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança):

No Antigo Testamento, Deus se oculta aos olhos humanos. Puro espírito, ele apenas se faz ouvir: “Shemá, Israel!” “Escuta, Israel!” Em toda a Primeira Aliança, o ouvido supera a visão. O hebreu fiel é um bom ouvinte. E o Senhor Javé permanece oculto na nuvem, mesmo quando acompanha seu povo pelo deserto.

Claro que o povo anseia pela visão. O salmista reclama: “Por que me ocultais a vossa Face?” (Sl 88,15.) Em Isaías, nas passagens messiânicas, mesmo que simples promessa, a audição começa a dar lugar a visão. “Neste monte, o Senhor tirará o véu que vela todos os povos...” (Is 25,6.) “Será vista a glória do Senhor.” (Is 35,1.) E um convite a olhar o futuro: “Levanta-te, eis a tua luz... Levanta os olhos e olha à tua volta... Esta visão tornar-te-á radiante...” (Is 60,1.4-5.)

Estamos diante de uma grande mudança. No Éden, o Senhor era uma presença impalpável na brisa da tarde. No deserto, ocultava-se na nuvem do Êxodo. No Sinai, os trovões assustavam e os relâmpagos ofuscavam os olhos. Mas na plenitude dos tempos, quando o Filho de Deus se encarna, nascendo de Mulher, já pode ser tocado, pode ser visto.

Como escreveu o Apóstolo João, “nossos olhos viram, nossos ouvidos ouviram, nossas mãos tem apalpado” o Verbo da vida. (Cf. 1Jo 1,1.) E Deus, desde então, tem uma Face humana, e é a cara da Mãe! Seus pés humanos palmilharam nossas estradas. Suas mãos acariciaram nossas crianças. Sua saliva curou os olhos do cego. Seu sangue precioso correu no Calvário. Tudo aquilo que foi vedado aos profetas e aos patriarcas da Primeira Aliança, é agora franqueado a todos, sem exceção.

Daí a observação de Jesus: “Bem-aventurados os vossos olhos!” Ditosas as vossas retinas! Estão vendo e contemplando algo novo, inesperado: o próprio Deus na carne dos mortais! Cumpriram-se as promessas antigas. Deus, agora, é Emanuel: Deus conosco, Deus em nós...

Também nós somos felizes e bem-aventurados. Em cada Eucaristia, sobre o altar, nossos olhos podem ver o Deus vivo em sua presença eucarística. E mais: além de vê-lo, nós o temos como alimento. Muito mais do que os antigos ousaram sonhar, imaginar e pedir. E ao comungar, podemos rezar com Elisabeth da Trindade: “Deus em mim... Eu em Deus...”

INTENÇÕES PARA O MÊS DE JULHO:

Intenção UniversalDesporto e humanização - Para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano.

Intenção para a Evangelização: Missionários leigos - Para que o Espírito Santo sustenha o serviço dos leigos que anunciam o Evangelho nos países mais pobres.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica


Fonte: CNBB / Missal Cotidiano