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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Liturgia Diária Comentada 21/08/2014 Quinta-feira PIO X – Santo e Papa

Liturgia Diária Comentada 21/08/2014 Quinta-feira

20ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Memória: PIO X – Santo e Papa
Prefácio Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

 Branco: Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituído pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Antífona: O Senhor o escolheu para plenitude do sacerdócio e, abrindo seus tesouros, o cumulou de bens.

Oração do Dia: Ó Deus, que para defender a fé católica e restaurar todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa São Pio X de sabedoria divina e coragem apostólica, fazei-nos alcançar o prêmio eterno, dóceis às suas instruções e seus exemplos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Ez 36,23-28
Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós.

Assim fala o Senhor: “Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus –, quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra.

Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; porei meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”. - Palavra do Senhor.

Comentando (Missal Cotidiano): Deus é santo e intervém para libertar os homens do pecado, das falsas divindades que os próprios crentes veneram, quando elevam ideais, coisas, meios, a valores absolutos. Diz Ezequiel que Deus lança fora estas “sujeiras” (ídolos) para renovar internamente o homem, tornando “novos” seu espírito e seu coração.

É como uma “nova criação” (cf Gn 2,7) na qual é comunicado ao homem um novo princípio de vida, uma nova capacidade de pensar e viver, capacidade divina, porque verdadeiramente “humana”. Muitas vezes o próprio povo de Deus, que somos nós, “desonra” o nome de Deus: devemos todos bater no peito por nossas próprias infidelidades; do contrário não nascerá um “renovado” povo de Deus, empenhado na salvação de todos, na ajuda e perdão recíproco.

Salmo: 50,12-13. 14-15. 18-19 (R. Ez 36,25)
Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.

Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso santo Espírito! 

Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados. 

Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

Evangelho: Mt 22,1-14 Convidai para a festa todos os que encontrardes.

Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa! Mas eles não fizeram caso: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.

Em seguida, o rei disse aos empregados: A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.

Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa? Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta):

A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.

Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.

Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE AGOSTO:

Intenção UniversalAcolher os refugiados - Para que os refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os seus direitos.

Intenção para a Evangelização: Cristãos na Oceania - Para que os cristãos na Oceania anunciem com alegria a fé aos povos do continente.

AGOSTO – MÊS VOCACIONAL

O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembra-se:

1ª semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;
2ª semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);
3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;
4ª semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

CATÓLICOS COM JESUS: GRAÇA E PAZ

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica


Fonte: CNBB / Missal Cotidiano