Páginas

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Liturgia Diária Comentada 26/09/2014 Sexta-feira 25ª Semana Comum

25ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério

Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se chamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Oração do Dia: Ó Pai, que resumistes toda lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Livro do Eclesiastes 3,1-11 

Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. Tempo de matar e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar.

Tempo de atirar pedras e tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de separar. Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

Que proveito tira o trabalhador de seu esforço? Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza. - Palavra do Senhor.

Comentário (deusunico.com): A todo custo, o homem tenta dominar a vida, que lhe escapa numa série de tempos diferentes. Só Deus tem a visão do conjunto da vida. Só ele conhece de antemão todos os momentos. O homem anseia pela plenitude e deseja realiza-la. Isso, porém, fica limitado aos momentos que para ele são todos incertos. Cabe-lhe então aceitar o momento presente como dom de Deus, e ter discernimento para fazer a coisa certa no momento certo. Há um matiz importante, até decisivo, nesta enumeração de contrastes: só a metade das ocupações humanas é sinistra.

A conclusão é que o desígnio de Deus é verdadeiramente incompreensível. O homem tem apenas a certeza de que a uma ação sucederá seu contrário. O homem não é senhor do instante em que se opera o revezamento da situação. Não domina a alternativa que vai ritmando o tempo. Esta verificação é um apelo desesperado. Sim, o tempo passa, mas esse incessante desaparecer do tempo não é apenas morte. É também nascimento.

O homem arranca-se a cada instante do presente. Mas esta necessidade não é puramente negativa, já é experimentar o poderoso apelo de Deus. Isso quer dizer que o instante sucessivo não o recebemos somente da vida, mas de uma vida em que Deus entrou. A Eucaristia faz-nos participar no mistério de Deus que se inseriu na nossa história. Sobre isso se fundamenta nossa libertação e alegria.

Salmo: 143,1a.2abc. 3-4 (R. 1a)
Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

Bendito seja o Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo. É meu escudo: é nele que espero.

Que é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,18-22

Aconteceu que Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”. 

Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. - Palavra da Salvação.

Comentário (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma ideia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.

Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.

Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!

INTENÇÕES PARA O MÊS DE SETEMBRO:

Intenção UniversalPortadores de deficiência mental - Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a ajuda que necessitam para levar uma vida digna.

Intenção para a Evangelização: Serviço aos pobres - Para que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com o serviço aos pobres e aos que sofrem.

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

A Igreja faz uma referencia especial ao mês de setembro como sendo o ”Mês da Bíblia”, levando em conta que também fazemos memória no dia 30 a São Jerônimo, este santo que viveu entre 340 e 420 e que foi o responsável pela tradução das Escrituras do hebraico e do grego para o latim.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

CATÓLICOS COM JESUS: GRAÇA E PAZ

Se desejar receber nossas atualizações de uma forma rápida e segura, por favor, faça sua assinatura, é grátis. Acesse nossa pagina: www.catolicoscomjesus.com e cadastre seu e-mail para recebimento automático, obrigado.

Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
www.facebook.com/catolicoscomjesus

Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica