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sábado, 18 de abril de 2015

Homilia do 3º DOMINGO DA PÁSCOA - B

DIOCESE DE LIMEIRA - 3º DOMINGO DA PÁSCOA - B
19 de abril de 2015
Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP




“Sou eu mesmo! Tocai em mim e vede!”

Leituras: Atos dos Apóstolos 3, 13-15.17-19; Salmo Responsorial 4; Primeira Carta de João 2, 1-5a; Lucas 24, 35-48.

COR LITÚRGICA: BRANCO OU DOURADO
(Que o Círio Pascal seja o grande sinal deste Tempo Pascal)
Animador: Aleluia, irmãos e irmãs! Cristo Ressuscitou! Como o Tempo Pascal deve ser celebrado com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, “um grande domingo”, (cf. Normas Universais do Ano Litúrgico, 22) faremos memória da grande Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias” (Sto. Agostinho). O fogo que acendeu o círio pascal fez memória da Bênção do fogo novo. Como aconteceu com os discípulos, hoje também custamos a acreditar que a vida nasça da morte. Mas Jesus vem confirmar sua presença no meio de nós, alimentando nossa fé, nos encorajando a trilhar o caminho do amor e da doação.
1. Situando-nos
O Tempo Pascal nos ajuda a aprofundar o mistério da Páscoa, a entrar mais profundamente nele. Este já é o terceiro domingo que temos para fazer essa verdadeira mistagogia.

Como aos discípulos reunidos, hoje o Senhor apresenta-se a nós para mostrar a identidade entre o Crucificado e o Ressuscitado: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo!” (Lc 24,39).

Uma ênfase da celebração de hoje deve ser a certeza da presença de Deus, em Cristo, na comunidade e no mundo. “A nossa cultura perdeu a noção desta presença concreta de Deus, da sua ação no mundo; pensamos que Deus Se encontra só no além, em outro nível de realidade, separado das nossas relações concretas” (“Lumen Fidei” - Carta Encíclica do Papa Francisco sobre a fé, n.21).

No dia do Índio, entremos em comunhão com estes nossos irmãos tão marginalizados pela nossa sociedade.

2. Recordando a Palavra
No Evangelho de Lucas (24,35-48), temos uma narrativa que ajuda a compreender a identidade de Jesus Ressuscitado. Ela está situada após o episódio da caminhada dos dois discípulos para Emaús, donde voltam correndo para anunciar à comunidade reunida o encontro com o Senhor vivo.

A própria ressurreição dá a identidade nova de Jesus, que foi difícil de ser assimilada pela comunidade de discípulos. Podem-se perceber dois momentos dessa perícope: os versículos 35-43 tratam da identidade corporal ou visível de Jesus; já em 44-48 temos o sentido da identidade plena de Cristo, a partir da sua ressurreição.

Jesus mesmo é quem se revela. Aliás, as aparições do Ressuscitado não podem ser provocadas, mas elas acontecem sempre por iniciativa d’Ele. Há uma ênfase em mostrar que Jesus não é um fantasma, como eles pensavam, já que Ele apareceu inesperadamente. E não esqueçamos que há pouco o tinham visto morto e sepultado, o que torna mais difícil crer que esteja vivo e presente ali entre eles.

Com a finalidade de esclarecer que não é um fantasma, Jesus mostra as marcas da cruz nas mãos e nos pés, o que ainda não diminuiu as dúvidas. Pediu, então, algo para comer. E comeu um pedaço de peixe assado que lhe deram. Um fantasma não poderia comer.

Vamos agora ao segundo momento da perícope, onde Jesus revela-se como cumprimento das Escrituras (Escrituras são o que nós designamos Antigo Testamento). O que se quer mostrar aqui é que o Mistério Pascal de Cristo é ponto alto para onde se conduz a história do Povo de Deus. Agora, pelo anúncio da morte e Ressurreição de Cristo e pela fé em seu nome, acontecem a conversão e o perdão dos pecados. Um elemento ainda: a destinação da salvação é universal, para todas as nações, a começar por Jerusalém.

O discurso de Pedro, relatado nos Atos dos Apóstolos, insere-se na mesma perspectiva. Lembremos que Lucas é o autor também desse livro.

Pedro mostra que quem agiu na Ressurreição de Jesus é o Deus de Israel, e que sua morte e Ressurreição são cumprimento das profecias antigas. Pedro atenua a culpa do povo, alegando a ignorância com a qual agiam. E aproveita para o principal: chamar à conversão, donde resultará o perdão dos pecados. Percebamos que a conclusão é semelhante à do Evangelho de hoje: todos são chamados à conversão.

O Salmo 4 é cantado em perspectiva cristológica: “compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo” (v. 4). Em alusão à Ressurreição de Cristo, pede-se no refrão que o Senhor faça brilhar sobre nós o esplendor de sua face.

A segunda leitura, da Primeira Carta de João, exorta a comunidade a corresponder ao amor de Deus em Cristo. Mostra Cristo como Defensor nosso junto do Pai. Ele que libertou-nos do pecado por sua morte, intercede por nós ao Pai. O autor recorda que conhecer Deus – que é praticamente sinônimo de “amar a Deus” – desemboca em viver os mandamentos de Deus. A verdade está em quem guarda a palavra de Deus e, vivendo-a, realiza em si o amor.

3. Atualizando a Palavra
Muitos já devem ter se perguntado: será que tudo o que cremos a respeito de Jesus não é uma invenção, ilusão ou farsa? Parece que Lucas, antevendo essa dúvida nossa, escreveu o seu Evangelho. Vale a pena retomar os versículos 1-4 do primeiro capitulo de Lucas, onde ele deixa claro que investigou antes de escrever, procurando encontrar solidez no que vai ensinar. E de onde vem essa solidez? Das testemunhas oculares da vida, da morte e da Ressurreição de Cristo.

A comunidade dos discípulos demorou a crer. Não estava esperando Jesus aparecer. Pelo contrário, quando Jesus aparece, eles persistem na dúvida. Esse elemento é fundamental: o anúncio do Ressuscitado não parte de uma produção mental, de um transe coletivo dos discípulos. O anúncio do Ressuscitado parte de uma experiência real de encontro com Ele. Esse encontro transformou a vida dos Apóstolos e dos discípulos que estavam com eles.

Outro aspecto forte da Palavra de Deus é que Jesus Ressuscitado não é fantasma, mas é um ser concreto, embora com uma identidade material distinta da nossa: não está preso aos limites do tempo e do espaço e, ao mesmo tempo, não é um fantasma, pois pode ser tocado e se alimenta, para mostrar sua presença real.

Há muitas experiências de fé que parecem crer num Jesus fantasma, puro espírito, não mais humano. A esse respeito, alerta-nos o Papa Francisco na Evangelii Gaudium, n89: “Mais do que o ateísmo, o desafio que hoje se nos apresenta é responder adequadamente à sede de Deus de muitas pessoas, para que não tenham de ir apagá-la com propostas alienantes ou com um Jesus Cristo sem carne e sem compromisso com o outro”.

O Evangelho e a primeira leitura terminam em perspectiva de futuro, olhando para aqueles que vão crer em Jesus Cristo Ressuscitado que, pela sua morte, livra-nos do pecado. Aqui cabe falar da necessidade de não enxergar a ressurreição como um acontecimento estático, como um fato do passado. Ela é dinâmica, é sempre atual e segue a nos tocar com a graça de Deus que nos renova.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Nossas assembleias litúrgicas se reúnem na certeza da presença do Cristo Ressuscitado. Contudo, não é fácil crer nessa presença. Nós a confessamos logo ao início da celebração, bendizemos a Deus por nos ter reunido no amor de Cristo. Dissemos, também, diversas vezes, que o Senhor está no meio de nós!

“Com a saudação de benção, mesmo a mais simples: ‘o Senhor esteja convosco’, o celebrante ‘anuncia à comunidade reunida a presença do Senhor’ (IGMR, n.36). A Liturgia é um mistério de recíproca presença: o Senhor em meio a seu povo e o povo reunido perante sua face para servi-lo”. (Boselli, Gofredo. O Sentido Espiritual da Liturgia. Brasília: Edições CNBB, 2014, p.33).

Essa presença real de Cristo precisa ser sempre reafirmada, para não fazermos da celebração apenas um encontro nosso para lembrar de Jesus, e celebrar a Páscoa, como se fosse algo do passado. A Eucaristia alimenta em nós a certeza da presença do Senhor e da sua vitória sobre a morte.

Oração da Assembléia
Presidente: Que o Pai nos ajude a crescer na certeza da Ressurreição de Jesus e testemunhá-la de modo oral e vivencial.

1.Ó Pai, que todo o clero, Papa, Bispos, Padres e Diáconos perseverem em sua fé, guiando-os para uma vida mais santa e fraterna. Peçamos:
Todos: Firmes na fé, no teu amor, te pedimos, Senhor.

2. Ó Pai, mostre o teu caminho a todos os que governam, para que possam resgatar a vida de tantos irmãos e irmãs que vivem na miséria, na violência e na exclusão. Peçamos:

3. Ó Pai, por todos os sofredores, para que possam ser sempre exemplo de fé e perseverança, apesar de tantas dores. Peçamos:

4. Ó Pai, que nossa comunidade saiba manter a fé, reconhecendo nos irmãos e irmãs a tua presença. Peçamos:
(Outras intenções)

Presidente: Aceitai, ó Pai, nossos pedidos e derrame em nossos corações a força para sempre buscar o teu amor e assim possamos viver iluminados pela ressurreição de teu Filho. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
Oração sobre as oferendas:
Presid.: Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo. Concedei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Oração depois da comunhão.
Presid.: Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 15 a 24 de abril: 53ª Assembleia Geral da CNBB – Aparecida, SP.

Dia 19 de abril – domingo: “Ressuscitou” em Araras.

Dia 23 de abril – quinta-feira: Encontro com atendentes paroquiais.

Dia 26 de abril – domingo: Encontro de formação da Pastoral Familiar – Sub-Região Campinas – 08h00 ate 18h00 – Centro de Eventos Lival – Limeira -Oração de abertura com o Bispo Vilson – Diocese de Limeira – 08h ate 09h00;

Dia 26 de abril – domingo: Dedicação da Igreja Matriz São José Operário – Leme – Padre Johnny – 16h00.

IV. RITOS FINAIS
BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Pres.: O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.
T.: Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.

Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso neste Tempo Pascal, cheio de misericórdia vos defenda de todo o perigo do pecado. Aleluia. Aleluia.
T.: Amém. Aleluia. Aleluia.

Pres.: E aquele que na ressurreição do seu Unigênito vos restaura para a vida eterna vos cumule com os prêmios da imortalidade. Aleluia. Aleluia.
T.: Amém. Aleluia. Aleluia.

Pres.: A benção de Deus todo-poderoso Pai e Filho + e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. Aleluia. Aleluia.
T.: Amém. Aleluia. Aleluia.

Pres.: Levai a todos a alegria de Jesus Ressuscitado, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T.: Graças a Deus, Aleluia. Aleluia.


(Despede a assembleia)

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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