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terça-feira, 26 de maio de 2015

O Espírito nos une na mesma fé

Dom Orani João Tempesta

O Espírito nos une na mesma fé

Cardeal Orani João TempestaArcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Chegamos ao final do tempo pascal! Celebramos a Festa Solene de Pentecostes! A experiência pascal continua na Igreja. O Espírito Santo nos foi dado para continuarmos a missão de Jesus! Depois de uma semana ou novena de preparação, que coincide também com a semana de orações para a unidade dos cristãos, viveremos a grande vigília e festa de Pentecostes! Hoje o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no Cenáculo e a Igreja iniciou a sua missão pública. Eis: é tudo! E, no entanto, isso é dizer tão pouco! É muito mais rico e profundo o Mistério que hoje celebramos!

Com esta Solenidade encerramos o Tempo Pascal, aqueles cinquenta dias que a Igreja celebra como se fosse um só dia, santo e glorioso, o Dia da Ressurreição. Ao apagar o círio pascal no final da última celebração deste domingo, recordaremos que essa luz nos foi entregue para que sejamos aqueles que a levam pelo testemunho e pela palavra vida afora. É o Senhor Ressuscitado que roga ao Pai que hoje nos doa o seu Espírito. O dom do Espírito é fruto da Páscoa de Cristo: é no Espírito que nossos pecados são perdoados, é no Espírito que o fruto da paixão e morte de Cristo nos é dado, é no Espírito que somos transfigurados à imagem de Cristo Jesus, que nos convertemos a cada dia, que somos enviados em missão, que compreendemos a missão de Jesus, que experimentamos a força para dar testemunho.
Sem o Espírito tudo seria apenas uma organização humana e de nada valeria para nós tudo quanto Jesus por nós disse e fez! Se neste domingo, na primeira leitura, o Espírito aparece agindo de modo tão vistoso e visível no Cenáculo de Jerusalém (como a tempestade, o terremoto e a erupção vulcânica descritos no Sinai – cf. Ex 19,3-20), é para que nós compreendamos que ele age em nós constantemente, discreto e suave como a brisa que passou diante de Moisés e Elias, fazendo-os encontrar a Deus! Eis, portanto: o Espírito é dado pelo Cristo ressuscitado, que o soprou sobre a Igreja no próprio Dia da Ressurreição – como escutamos no Evangelho de hoje –, e continua a soprá-lo sobre nós, no sinal visível da água no sacramento do Batismo, e do óleo, na santa Crisma.
No Cenáculo, no dia mesmo da Páscoa, os Apóstolos receberam o Espírito Santo para a missão, e daí saíram para anunciar o Cristo Ressuscitado a todas as nações. No nosso Batismo, banhados pela água, símbolo do Espírito, nós também recebemos em nós o Espírito de Cristo e nos tornamos cristãos, templos do Santo Espírito, chamados a viver uma vida segundo o Espírito de Cristo e, consequentemente, como animados e ardorosos missionários. Por isso, o conselho de São Paulo: "Procedei segundo o Espírito e não satisfareis os desejos da carne". O cristão, caríssimos, vivendo no Espírito desde o Batismo, já não vive mais segundo a carne, isto é, segundo a mentalidade deste mundo, segundo o pecado. Agora, ele é impulsionado pelo Espírito de Cristo, crescendo cada vez mais nos sentimentos do Senhor Jesus. Isto é a obra do Espírito, que nos vai cristificando, dando testemunho de Cristo em nós (Jo 15,26), conduzindo cada um de nós e a Igreja inteira à plena verdade de Cristo (cf. Jo 16,13). Portanto, é somente porque somos sustentados pelo Espírito, que podemos crer com toda certeza que Jesus está vivo e é Senhor e que Deus, o Pai de Jesus, é também nosso Pai, porque nos deu o Espírito do Filho, que nos faz filhos (Rm 8,16).
Foi este Espírito Santíssimo que veio de modo portentoso em Pentecostes, a festa judaica da Lei, 50 dias após a Páscoa. O Espírito de amor é a nova lei, a Lei do cristão, pois "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo seu Espírito que nos foi dado" (Rm 5,5)! Anotemos o sentido profundo daquele acontecimento, cinquenta dias após a Páscoa, em Jerusalém! O Espírito encheu de coragem e vigor os apóstolos, de modo que eles abriram as portas e, ao lado de Pedro, o Chefe da Igreja, deram publicamente testemunho de Cristo. A Igreja abriu as portas para nunca mais fechar; falou por Pedro para nunca mais se calar! É, portanto, na força do Espírito, que a Mãe Igreja iniciou publicamente sua missão de levar o Evangelho a todos os povos. Mais ainda: o Espírito atrai e reúne línguas e pessoas tão diversas.
Estavam em Jerusalém judeus vindos de várias partes do Império Romano, judeus que não falavam mais o hebraico nem conheciam o aramaico; e, no entanto, compreendiam o que os apóstolos falavam como se fosse na sua própria língua. É o Espírito quem reúne o que está disperso, é o Espírito quem conserva a unidade, é o Espírito quem, na unidade, faz permanecer a rica diversidade das línguas, culturas e mentalidades, sempre para a glorificação do Senhor Jesus! É o Espírito quem embriaga de alegria, como um vinho bom, o vinho do Reino, o vinho novo de Caná da Galileia, que tomou o lugar da velha água da Lei! É o Espírito quem impele a Igreja para a missão, testemunhando Jesus pela proclamação da Palavra, pela celebração dos santos sacramentos e pelo testemunho santo da vida dos cristãos que, sustentados por este Santo Paráclito, são capazes de dar a vida por Jesus e com Jesus.
Pentecostes é a solenidade que nos faz retomar a consciência do papel e da missão do Santo Espírito na vida da Igreja e na nossa vida. Sem o Espírito, a Igreja seria somente a “Fundação ou Associação Jesus de Nazaré”, que recordaria alguém distante e que teria ficado no passado. Sem o Espírito, a vida dos cristãos seria apenas um moralismo opressor, tentativa inútil de colocar em prática mandamentos exigentes que o Senhor nos deu. Sem o Espírito, a evangelização seria apenas uma propaganda, um exercício de marketing.
Sem o Espírito, a nossa esperança seria em vão, porque o que nasce da carne é apenas carne, e nossa alma e nosso corpo jamais alcançariam a Deus, que é Espírito! Mas no Espírito, tudo tem sentido, tudo se enche de profunda significação: com o Espírito, a Igreja é o Corpo vivo de Cristo, no qual os membros recebem a vida que vem da Cabeça, a seiva que vem do Tronco, que é Cristo; com o Espírito, Jesus está vivo entre nós e nós O recebemos de verdade em cada sacramento que celebramos; com o Espírito, os mandamentos podem ser cumpridos na alegria, porque o Espírito nos convence que eles são verdadeiros e libertadores e nos dá, no amor de Cristo, a força para tentar cumpri-los na generosa alegria; com o Espírito, a obra da evangelização é testemunho vivo do Senhor Jesus, dado com a convicção de quem experimentou Jesus; com o Espírito, já temos a garantia, o penhor da ressurreição, pois comungamos a Eucaristia, alimento espiritual, que nos dá a semente da vida eterna. (cfr. Atenágoras).
Que neste Ano da Esperança, com a atividade concreta baseada na missão permanente em nossa Arquidiocese, todos nós nos disponhamos a deixar-nos conduzir pela ação do Espírito Santo à semelhança de Maria, cujo mês comemoramos! Temos a certeza de que veremos acontecer maravilhas entre nós! Não tenhamos medo de acolher esse grande dom de Deus em nossas vidas e deixar-nos conduzir por Ele: o Espírito Santo! “Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons” (Sequência de Pentecostes)!

http://www.cnbb.org.br/outros/dom-orani-joao-tempesta/16563-o-espirito-nos-une-na-mesma-fe

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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