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quarta-feira, 29 de julho de 2015

O demônio está no espelho


Poucas coisas representam tão bem o perigo do amor próprio desordenado quanto um espelho.




Poucas coisas representam tão bem o perigo do amor próprio desordenado quanto um espelho. Os cômodos de nossas casas sempre têm algum e as nossas ruas estão todas repletas deles – e não há quem passe em frente a uma vitrine sem admirar um pouco a si mesmo. Nas academias – não as de ciências, mas as de ginástica –, onde reina a exaltação do próprio ego, os espelhos são indispensáveis: praticamente nenhum canto foge ao alcance de suas vistas.
Em uma sociedade em que praticamente todos se olham tanto e com tanta frequência, no entanto, nunca o conhecimento de si mesmo foi tão desprezado e negligenciado. É que as pessoas estão excessivamente preocupadas com a "imagem" que os outros têm de si, mais que com aquilo que realmente são.
Sêneca e outros filósofos antigos diziam que os espelhos – facilmente encontrados na superfície de uma pedra ou de um rio límpido – foram estabelecidos pela própria natureza como "mãe e mestra dos bons costumes". Uma fábula de Esopo conta que dois irmãos – um menino, de bela aparência, e uma menina, extraordinariamente feia – encontraram, um dia, enquanto brincavam, um espelho. Vendo sua imagem refletida, o rapaz começou a gabar-se, pois era muito bonito; sua irmã, por outro lado, ficou aborrecida e foi reclamar da atitude do irmão para o pai. Este, abraçando os dois, disse-lhes: "Eu quero que vocês dois olhem para o espelho todos os dias: você, meu filho, para não estragar a sua beleza com uma má conduta; e você, minha filha, para compensar a sua falta de beleza com uma vida de virtudes" [1]. Na lição dos antigos, o espelho seria uma esplêndida oportunidade para colocar em prática o imperativo socrático: "Conhece-te a ti mesmo".
O que pode servir para a própria edificação também se pode tornar, todavia, um grande instrumento de vaidade. Por isso, o padre António Vieira, em seu Sermão sobre o Demônio Mudo, compara o espelho ao próprio diabo: "Desde sua mesma origem não há duas coisas que Deus criasse mais parecidas e semelhantes que o demônio e o espelho. O demônio primeiro foi anjo, e depois demônio; o espelho primeiro foi instrumento do conhecimento próprio, e depois do amor-próprio, que é a raiz de todos os vícios" [2].
O orador sacro conta que o Papa Inocêncio X escolheu um religioso de grande virtude e prudência para visitar os conventos femininos, a fim de examinar e tirar de suas celas – não pelo uso da força, mas por meio de conselhos e exortações – coisas que fossem indignas ou inapropriadas a uma religiosa. Tendo inspecionado tudo com muito zelo, o visitador voltou, depois de alguns meses, dizendo ao Santo Padre que "vinha muito edificado do que achara, mas não de todo contente". De fato, em sua averiguação, o religioso tinha encontrado muitas penitências, disciplinas, orações e devoções. Algumas alfaias ou peças de maior valor – cuja posse não era permitida pelo voto de pobreza que tinham feito – ele conseguira fazer que elas abandonassem ou usassem para outros fins. Uma coisa, no entanto, ele não conseguira tirar dessas religiosas: o seu espelho. Diante da surpresa do Papa com a sua resposta, o piedoso homem explicou: "Tenho alcançado por larga experiência, que enquanto uma religiosa se quer ver ao espelho, não tem acabado de entregar todo o coração ao Esposo do céu, e ainda lhe ficam nele alguns ressábios do amor e vaidade do mundo" [3].
Embora as palavras do religioso se refiram mais claramente às pessoas de vida consagrada, o seu sentido profundo pode – e deve – ser aproveitado por todos os cristãos, seja qual for o seu estado de vida. Para seguir a Cristo, não é preciso que ninguém destrua os espelhos que possui – assim como não é preciso, literalmente, que se mutile o próprio olho ou a própria mão (cf. Mt 5, 29-30). Todos, no entanto, estão incluídos na exortação de Nosso Senhor: "Se alguém quer vir após mim,renuncie a si mesmo (...) e siga-me" (Lc 9, 23).
Renuncie a si mesmo, ensina Nosso Senhor. O que prefere a vaidade humana, ao contrário? Como renuncia a si mesmo o que não suporta estar nem duas horas sem se ver no espelho? Ou outros tantos, que "gastam as horas e perdem os dias inteiros em se estar vendo, revendo e contemplando no espelho", como se não tivessem nem esperassem outra glória? Ou quem se preocupa mais em se enfeitar e embelezar aos olhos do mundo – mas esquece de ornar a alma para Deus, a quem não importa a aparência, mas o coração (cf. 1 Sm 16, 7)?
Por isso, São Bernardo contrapõe aos espelhos humanos o que ele intitulou de Speculum Monachorum – o Espelho dos Monges [4]: que as pessoas que querem servir a Deus conheçam a si mesmas, mas que o façam examinando, sobretudo, os seus pensamentos, as suas palavras e as suas obras, para conformá-las em tudo à semelhança de Deus. Esse é o verdadeiro amor a si mesmo e o autêntico cultivo da beleza, pois cuida não da formosura frágil do corpo, mas do brilho perene da alma, que não pode ser apagado nem com as enfermidades físicas nem com as vicissitudes do tempo.
O padre António Vieira conclui o seu sermão com estas duras palavras: " Que coisa é a formosura, senão uma caveira bem vestida, a que a menor enfermidade tira a cor, e antes de a morte a despir de todo, os anos lhe vão mortificando a graça daquela exterior e aparente superfície, de tal sorte que, se os olhos pudessem penetrar o interior dela, o não poderiam ver sem horror?" [5].
"Que coisa é a formosura, senão uma caveira bem vestida"? Que, ao olhar para o espelho, sejamos capazes de enxergar a "caveira bem vestida" que é cada um de nós, lembrando que somos pó, e ao pó, um dia, tornaremos (cf. Gn 3, 19). Assim poderemos dar valor ao que é realmente necessário: amar a Deus, até o desprezo de nós mesmos [6].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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