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domingo, 4 de outubro de 2015

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 04 de outubro de 2015

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP


"O que Deus uniu, o homem não separa” (Mc 10,9)

Leituras: Gênesis 2, 18-24; Salmo 128 (127), 1-2.3.4-5.6 (R/ cf. 5); Carta aos Hebreus 2, 9-11; Marcos 10, 2-12 (mais breve).

COR LITÚRGICA: VERDE
Animador: Com esta celebração damos início ao mês missionário, lembrando sempre que esta é a função de cada batizado: ser anunciador da Palavra de Deus. Hoje, somos convidados a dar graças a Deus pela vida e por nossas famílias, dando-nos possibilidades de construir relações de fraternidade e paz.
1. Situando-nos
Bendito seja Deus que nos uniu no amor de Cristo”, foi o que todos vocês disseram em alto e bom tom logo no início desta celebração. Em outras palavras, proclamamos que o que está acontecendo aqui é pela obra de Deus. Ele nos reuniu. Ele nos fala pela sua Palavra. Ele nos prepara e gratuitamente um banquete, o seu banquete nupcial para todos nós. Em outras palavras, ele nos mostra e traz para nossos corpos toda a amorosa paixão que tem por nós.

Ouvindo a Palavra e celebrando a paixão-morte-ressurreição de Jesus e o dom do seu Espírito, acontece aqui, por obra de Deus, a renovação da eterna e definitiva aliança entre Deus e a humanidade no mistério da Páscoa do Senhor Jesus. Aliança esta biblicamente representada pela realidade simbólico-sacramental do casamento entre um homem e uma mulher; realidade sagrada, portanto, mas nem sempre entendida nem respeitada, principalmente por quem baseia seu viver exclusivamente em leis forjadas por padrões da mente humana.

A Palavra de Deus vem hoje nos trazer uma luz neste sentido. Retomemo-la. Deixemo-nos conduz por seu espírito.

2. Recordando a Palavra
Já vimos nos domingos anteriores como Jesus vem enfrentando resistências, principalmente por parte das autoridades religiosas de então. Não viam a hora de poder pegar Jesus em alguma armadilha por eles bem arquitetada.

Tão escravos e dependentes, viviam padrões legalistas meramente humanos. Não conseguiam ver, e muito menos admitir, na pessoa daquele humilde Jesus de Nazaré o próprio Deus se “casando” com a humanidade.

Daí a pergunta capciosa de alguns fariseus, baseando-se numa lei do tempo de Moisés: é permitido ao homem divorciar-se de sua mulher? Pode ou não ao pode? A lei diz que pode! (Mc 10,2-4).

Jesus, sabiamente, não se deixa envolver pela questão meramente legal. Ele vai à raiz das questões: Se a lei permitiu tal tipo de procedimento, foi para atender à “dureza do coração de vocês”, resultante do afastamento do coração de Deus. Foi porque vocês de desconectaram do projeto original de Deus em relação ao ser humano (cf. primeira leitura)!

Como lembra Jesus: Desde o começo da criação Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (v.6-9).

Aos discípulos, depois, Jesus explica em particular que o divórcio significa “adulteração” de uma relação e, por isso mesmo, fora do plano de Deus. O projeto de Deus é que todas as relações humanas – começando pelo casamento, é claro – sejam de amor, compaixão, perdão: verdadeiras. Pois Deus é assim em relação a nós! Por isso se entende que, logo em seguida, Jesus se “aborrece” com os discípulos por repreenderem as crianças trazidas para que as tocasse.

Como que a dizer: deixem elas vir, e, quanto a vocês, voltem a ser como elas, e então experimentarão o sentido do Reino de Deus como relação humana pura, sem falsidade, sem adulteração. Isso que é bênção! Por isso cantamos o Salmo 128, cujo refrão soa assim: O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida (cf. v.5)

Trata-se de uma bênção, porque, como diz a carta aos Hebreus, na segunda leitura (Hb 2, 9-11), tanto Santificador (Jesus), quanto os santificados (seus discípulos) descendem do mesmo ancestral (Deus Pai) (cf. v.11).

3. Atualizando a Palavra
Nos domingos passados vimos Jesus ensinando qual é o caminho do Filho do Homem: sofrimento, cruz e ressurreição. Ao mesmo tempo, Ele veio nos explicando em que consiste ser discípulos e seguir Jesus. E, nesse contexto de hoje Ele vem nos mostrar que também um casamento fiel faz parte do seguimento de Jesus, do discipulado.

E quem é este Jesus? É o Messias que vem restaurar as coisas conforme o projeto mais original de Deus. Também no que diz respeito ao matrimônio. Tinha que ser assim mesmo. Assim Deus o quis desde a criação... “Outra coisa é quando um governo civil admite o divórcio: o governo não é o Messias... Tem de fazer como Moisés: dar uma legislação para a fraqueza, para ‘dureza de coração’, para limitar o estrago...”! (KONINGS, J. Liturgia dominical. Mistério de Cristo e formação dos fiéis. Op. cit., p.331).

O projeto de fidelidade absoluta no amor faz o matrimônio cristão um sinal eficaz do amor de Deus para o seu povo: um sacramento. Em Efésios 5, 22-33, Paulo relaciona o amor de esposo e esposa com o amor que Cristo tem para a Igreja e chama isso de grande mistério ou sacramento. Ora, nesse mistério de amor está presente o caminho de Cristo: assumir a cruz nos passos de Jesus” (Ibidem, p. 331-332).

Hoje, coincidentemente, inicia-se em Roma o Sínodo sobre a família, convocado pelo Papa Francisco. Muita discussão, muita reflexão e oração, certamente. Momento eclesial de suma importância, na busca de amadurecimento evangélico e pastoral sobre a realidade da família. Momento abençoado, pois possibilitará a todos e todas tomarem uma consciência mais aprofundada de que “o matrimonio, quando bem conduzido em amor inquebrantável, é uma forma de seguir Jesus no caminho do dom total”. (Ibidem, p. 332). E Deus é esse dom total.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Por isso que iniciamos esta celebração lembrando esta belíssima oração bíblica: “Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra, e tudo que eles contêm; sois o Deus do Universo” (Est 1, 9.10-11) (Antífona de entrada).

E, então, concluímos os ritos iniciais desta missa pedindo a esse “Deus eterno e todo-poderoso que, no seu imenso amor de Pai, nos concedeu mais do que merecemos e pedimos, que ele derrame sobre nós a sua misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do ousamos pedir” (Oração do dia). Em outras palavras, que nos disponhamos a viver o jogo do seu Reino, pura dádiva sua já presente nos sinais sacramentais desta celebração.

Enfim, depois de participarmos da Ceia memorial a nova e “eterna” aliança – portanto, indestrutível – selada no sangue derramado do Senhor Jesus, elevamos a Deus este caloroso pedido de renovação para o nosso discipulado: “Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-se do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agra recebemos”

Que esta Eucaristia abençoe, renove e fortaleça, sobretudo os vocacionados à vida matrimonial. Amém!

Oração dos fiéis:
Presidente: Como família de Deus reunida nessa assembleia, elevemos nossas preces ao Pai para que abençoe cada um de nós e, de modo particular, as nossas famílias.
1. Senhor, que a Igreja, a grande família de Deus, possa viver a sua missão conscientizando os batizados, para a ação evangelizadora. Peçamos:
Todos: (cantado) Abençoa, Senhor, as famílias, Amém! Abençoa, Senhor, a minha também.
2. Senhor, que os governantes sejam coerentes em seus atos, promovendo os valores da família. Peçamos:

3. Senhor, que as famílias bem constituídas sejam testemunhas vivas da felicidade familiar e conjugal na sociedade. Peçamos:

4. Senhor, olhai com carinho para as famílias desestruturadas e os casais em crise, ajudando-os a recomeçar a vida conjugal e familiar.

(Outras intenções)
Presidente: Ó Deus, que criastes o homem e a mulher a tua imagem e semelhança, abençoe e proteja nossas famílias afastando delas a divisão e a indiferença. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presidente: Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 03 de outubro – sábado: Encontro Vocacional – propedêutico – Limeira; Missa – Novena Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Barra Velha) - Ilhabela – 19h30min.

Dia 04 de outubro – domingo: Encontro Vocacional – propedêutico – Limeira; Missa de posse de Pároco do Padre Júlio – 08h00 - Sagrado Coração de Jesus – Conchal, SP; Missa – São Benedito – Leme - 19h30min – Padre Paulo Henrique Manhe.

Dia 06 de outubro – terça-feira: Reunião – Conselho Episcopal – residência episcopal – 09h00.

Dia 07 de outubro – quarta-feira: Reunião – dos bispos do Sub-regional – Piracicaba – 09h00.

Dia 08 de outubro – quinta-feira: Gravar Milícia – 09h20min; Missa – Novena de Nossa Senhora Aparecida – Padre Amauri – Limeira – 19h30min.

Dia 09 de outubro – sexta-feira: Missa – Novena de Nossa Senhora Aparecida – Padre Newton - Araras – 19h30min;

Dia 10 de outubro – sábado: Crisma – Santuário São Sebastião – Porto Ferreira – 18h00 – Padre Luís Fabiano Canatta.

Dia 11 de outubro – domingo: Crisma – Nossa Senhora Rosa Mística – Porto Ferreira – 09h00 – Padre Paulo Henrique.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Bênção para as famílias
Presidente: Ó Deus, que criaste o homem e a mulher à tua imagem e semelhança e lhes entregaste o universo inteiro, para que cuidassem dele com sabedoria. Abençoa os casais de nossa comunidade, fortaleça sua união, ajuda-os a superarem os conflitos, para que em tudo teu nome seja glorificado. Por Cristo, Senhor nosso.
Todos: Amém.

Presidente: Senhor nosso Deus, enriquecei teus filhos e filhas para que possam sempre viver a harmonia do amor conjugal. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Presidente: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Todos: Amém.

Presidente: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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