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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 19 de outubro de 2015 Dia Mundial das Missões

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP
“O Filho do Homem veio para dar a vida em resgate por muitos”.
(Mc 10,45)
Leituras: Isaías 53,10-11; Salmo 33(32), 4-5.18-19.20.22; Hebreus 4,14-16; Marcos 10,35-45 (mais longo) ou Marcos 10, 42-54 (Mais breve).

COR LITÚRGICA: VERDE

Animador: Entre vós não seja assim” (Mc 10, 43). Esta é frase básica do Evangelho para compreender a novidade trazida por Jesus nos relacionamentos dentro do grupo dos discípulos e extensivo a todos nós, seus discípulos de hoje. Um relacionamento marcado pelo serviço em favor da vida. Hoje, quando lembramos o Dia Mundial das Missões, peçamos que a luz do Evangelho brilhe no mundo em vista da fraternidade universal. Hoje em todo o mundo católico faz-se a coleta em prol das missões.

1. Situando-nos
Vivemos num mundo enlouquecido pela ambição de poder, grandeza, privilégios. Como diz o ditador: “Quem pode mais chora menos”. E aí entra a competividade estressante e, na competividade os confrontos e, dos confrontos resultam as agressividades, as brigas, a guerra, a opressão, a tirania dos mais fortes, o sofrimento e a morte. E quem leva a pior são os pobres e excluídos do esquema e, pior ainda, quando, iludidos e adestrados pela iniquidade do sistema, também estes acabam entrando no mesmo jogo insano e degradante.

No tempo de Jesus não era diferente. O padrão mental de um messianismo político imperialista era tão arraigado no inconsciente coletivo do povo religioso de então, que se tornava quase impossível escapar desta armadilha. Por mais que o Mestre tivesse já falado, ensinado, insistido, que seu messianismo era o do Servo sofredor, da cruz, do ser “menor” e da ressurreição – como vimos nos domingos passados -, estes continuavam a não entender a lição. Lá dentro, na sua mente, continuavam ainda embalados por outro jogo: o jogo do ser “maior”.

2. Recordando a Palavra
Entende-se, pois, a ambição dos dois discípulos, Tiago e João, irmãos entre si. Com jeitinho educado de político interesseiro, fizeram a Jesus um pedido: sentar-se um à sua direita e outro à sua esquerda quando ele estiver no auge de sal glória (cf. Mc 10,35-45). Sonho de marajás! Ambição por altos escalões no Reino! Totalmente, equivocados no que pedem!

O caminho de Jesus, que deverá ser também o deles, é outro. Por isso ele os inicia à reflexão com uma pergunta: “por acaso podem vocês beber do cálice que eu vou beber, e serem batizados com o batismo com que devo ser batizado?” (v.38). Jesus falava de sua paixão e morte: Cálice do seu sofrimento e mergulho (batismo) no abismo da morte. Esse é o caminho, o destino do Mestre e, consequentemente, do discípulo. Mas a ambição deles era tamanha que, de imediato e espontaneamente, meio sem muito pensar, responderam: “Podemos, sim”. E Jesus então avança na reflexão um pouco mais: “Está bem, já que vocês estão a fim, também desistam do que vocês me pediram. Isso não depende de mim. É para quem já foi reservado. Apenas me sigam entregues comigo nas mãos do Pai. Quanto ao futuro, portanto, desapeguem-se, deixem acontecer” (cf. v.39-40).

Os outros “dez discípulos”, ao ouvirem isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus, por sua vez, aproveita a situação para avançar ainda mais na reflexão: “Vocês sabem muito bem como os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Entre vocês [discípulos meus que são], no entanto, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja o servo de vocês; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos” (v. 41-44). Por quê? “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (v.45).

É o que já fora intuído pelo profeta Isaías (cf. Is 53, 10-11), como ouvimos na primeira leitura, especialmente quando a afirmam a respeito do “justo Servo”: “oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura” (v.10). Em outras palavras, esse projeto tem futuro! E é deste Servo, Jesus, que hoje aprendemos a só em Deus confiar, também na dor. Por isso cantamos o Salmo 333, cujo refrão soa assim: “Senhor, esteja sobre nós a tua graça, do modo como em ti esperamos” (v.22).

Sendo assim porque temos na pessoa do Servo Jesus, o Filho de Deus, um sumo-sacerdote eminente que entrou no céu provado em tudo como nós, como ouvimos na segunda leitura, podemos então nos aproximar com toda a confiança do trono da graça (cf. Hb 4,14-16). Podemos confiar! Neste Messias dá para confiar!

3. Atualizando a Palavra
“O Evangelho de hoje é provocador. Os melhores alunos de Jesus solicitaram uma coisa totalmente contrária ao que Ele tentou ensinar. Pedem para sentar nos lugares de honra no seu reino, à sua direita e à sua esquerda. Não compreenderam nem a pessoa, nem o modo de agir de Jesus.

Devemos situar esse episódio no seu contexto. Mc 8,31-10,45 é a grande instrução de Jesus a caminho, batizada pelos três anúncios da Paixão. O evangelho de hoje é a continuação do 3º anúncio a Paixão, e parece que até os melhores alunos ainda não aprenderam nada. De fato, só aprenderão depois da morte e ressurreição de Jesus. Por enquanto, em contraste com a incompreensão dos alunos, eleva-se a grandeza da lição final: o dom da própria vida” (KONINGS, J. Liturgia dominical. Mistério de Cristo e formação os fiéis. Op. Cit., p. 336-337).

A questão não está no nível das honras mundanas e do poder opressor que, na verdade, hoje existem e amanhã viram pó. A questão é entender o que significa ser discípulo do verdadeiro Messias que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).

Ele veio para “servir e dar a vida em resgate por muitos”. Que resgate? Resgate de uma escravidão. De que escravidão? Da escravidão de um tipo de mentalidade diabólica dominante no inconsciente coletivo, representado pela imagem do poder opressor como “salvação”. Em vez disso, Jesus nos mostra que, no pensamento de Deus, o que salva mesmo é uma “comunidade-sem-poder”, isto é, como pura e simplesmente “poder-serviço”, inclusive pela doação da própria vida. Ser cristão e ser Igreja é por aí. Esta é a vacina libertadora que o agir de Jesus veio injetar no corpo da sociedade humana. Felizes os que se dispõe a se deixar curar por esta salvadora Boa-Nova de liberdade e vida para todos.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Daí tem sentido o que pedimos logo no início desta celebração: “Deus eterno todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e servir-vos de todo o coração” (Oração do dia). Em outras palavras, que estejamos sempre à disposição e plenamente a serviço do projeto de Deus concretizado em Cristo.

Inclusive se encaixa dentro do espírito da celebração a oração feita após a preparação das oferendas para o sacrifício: “Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos vossos mistérios que celebramos em vossa honra” (Oração sobre as oferendas). Em outras palavras, que a Eucaristia que celebramos nos torne livres, purificados e renovados para de fato servir como Jesus serviu.

“A Eucaristia é o mais eloquente sinal do serviço de Cristo. Celebrá-la é fazer memória de sua entrega, Ele que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida como resgate por muitos (Evangelho). Seus sofrimentos, tortura, morte e ressurreição desautorizam toda e qualquer forma de manipulação, opressão ou marginalização dos seres humanos. E abrem caminho para que os marginalizados se organizem, vençam e construam uma sociedade justa, igualitária e plenamente fraterna (primeira leitura), porque Jesus, sumo sacerdote fiel ao projeto do Pai e solidário com as pessoas, acompanha e coroa de êxito as lutas do povo oprimido. A vitória de Cristo sobre a morte, celebrada na Eucaristia, é já nossa vitória e certeza de um mundo melhor para todos!” (BORTOLINI, José. Roteiro Homiléticos. Anos A, B, C Festa e Solenidades. Op. cit., p. 466-467).

Por isso que, uma vez alimentados pelo Corpo entregue e pelo Sangue derramado do Cristo, fazemos enfim este conclusivo pedido: “Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos” (Oração depois da comunhão). EM outras palavras, que desta Ceia, da qual participamos, possamos compreender os valores do Reino revelado por Jesus em sua Páscoa. Amém! 

Oração dos fiéis:
Presidente: Oremos ao Senhor pela Igreja, por todos os povos do mundo, e de um modo especial pelos missionários e missionárias.
1. Lembrai-vos, Senhor, da vossa Igreja, e fazei que possamos assumir nossa missão de missionários, que recebemos no batismo.
Todos: Senhor, ajude-nos na missão.
2. Amparai, Senhor, todos nós que somos missionários e missionárias dentro da nossa comunidade, e fazei que possamos viver cada vez mais a graça do Batismo que nos faz teus mensageiros.
3. Ajudai, Senhor, os missionários e missionárias que trabalham no Brasil e no exterior, que sejam testemunhas vivas do Evangelho e através do serviço conduzam as pessoas e os povos a Jesus Cristo, o sumo e eterno sacerdote.
4. Senhor, que a nossa coleta de hoje possa ajudar as missões, levando a evangelização a todos os lugares da terra, para que o nome de Jesus seja conhecido e amado por todos.
(Momento de silêncio)
(Outras intenções)

Presidente: Escuta, Senhor, nossas orações. Faça com que perseveremos na fé e a manifestemos em nossa vida comprometida. Que todos os povos Te conheçam e possamos chegar, todos juntos, ao Reino que anunciastes. Tu que vives e reinas pelos séculos dos séculos.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presidente Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 16, 17 e 18 de outubro: Assembleia das Igrejas (Itaici).

Dia 18 de outubro, domingo, às 17h00, a Basílica Santuário Santo Antônio de Pádua, em Americana, recebe as relíquias (fragmentos do corpo) de São João Paulo II e São Frei Galvão. Chegada pelo Portal de Americana e serão conduzidas por uma carreata até a Basílica, onde acontecerá a Santa Missa, presidida por Dom Vilson.

Dia 19 de outubro – segunda-feira: Reunião – Comissão Pastoral da Comunicação – Regional Sul 1 – na Residência Episcopal de Limeira, SP - 08h30 Café e 09h00 Reunião.

Dias 19/ 20 / 21 / 22 de outubro: Atualização do clero, em São Pedro, SP.

Dia 23 de outubro – sexta-feira: atendimento – 09h até 11h00; Crisma – Senhor Bom Jesus – Leme – Padre Antônio Marcos Venezian – 19h30min.

Dia 24 de outubro – sábado: Missa N. Senhora de Loreto – Pe. Paulo, às 19h30.

Dia 25 de outubro – domingo: 11h00 natalício do padre Anderson Ribeiro - almoço: Santa Luzia Cordeirópolis; e Ordenação Diaconal dos seminaristas Davi e Arlindo, às 15h00 – Catedral N. Senhora das Dores – Limeira, SP.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: O Deus Pai, que em Jesus manifestou a solidariedade e a caridade, os faça mensageiros do evangelho e testemunhas do seu amor no mundo.
Todos: Amém.

Presidente: O Senhor Jesus, que prometeu à sua Igreja estar a seu lado até o fim dos tempos, dirija os seus passos e confirme suas palavras.
Todos: Amém.

Presidente: O Espírito Santo esteja sobre vocês, para que, percorrendo os caminhos do mundo possam evangelizar os pobres, dar vista aos cegos e curar os corações humilhados e contritos.
Todos: Amém.


Presidente: (Dá a bênção).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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