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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Lembre-se de quem você é

O homem não pode verdadeiramente declarar-se filho de Deus sem uma "determinada determinação" de tornar-se santo como o Pai é santo
A filiação divina é o fundamento da vida cristã. O ministério público de Jesus inicia-se com estas palavras: "Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição" (Mt 3, 17). Essa é a novidade trazida pela encarnação de Cristo. Ao entregar seu único filho, a fim de que por Ele se operasse a redenção do gênero humano, Deus manifestou sua profunda essência paterna. Diferentemente do que apregoava Ário, nunca houve um tempo em que Deus não foi pai. Com efeito, é seu querer fazer que o homem atinja a perfeição cristã, conduzindo-o pelo caminho do amor, da fé e da esperança, até o dia em que o reunirá "e o apertará sobre seu seio" (cf. Is 40, 10-17).

O reconhecimento da paternidade divina, por sua vez, exige uma urgente mudança de vida. O homem não pode verdadeiramente declarar-se filho de Deus sem uma determinada determinação— como dizia Santa Teresa d'Ávila — de tornar-se santo como o Pai é santo [1]. Não pode servir a dois senhores. A santidade deve ser nossa única meta nesta vida. Todavia, para que possamos atingi-la, é necessário o auxílio da graça. Amamos com o amor de Deus. A lógica da santidade cristã, portanto, é esta: Deus me ama (pela fé, cremos no seu amor), eu amo Deus (pela caridade, devolvo seu amor a Ele e ao próximo). E isso se realiza mediante a esperança. Esperamos em Deus a purificação de nossas faltas para que possamos urgentemente amá-lO "em espírito e em verdade" (Jo 4, 24). Pois "quem pôs a sua esperança em Cristo vive dela, e traz já em si mesmo algo do gozo celestial que o espera" [2].
A consciência de que, pelo batismo, somos filhos de Deus — e, por isso, chamados a uma dignidade superior — revela-nos a nós mesmos. Assim, quem se esquece da paternidade divina, esquece sua própria identidade. No clássico-infantil O rei leão, enxergamos essa realidade, de maneira alegórica, na cena em que o pai de Simba, Mufasa, aparece nas nuvens para recordar a condição real do filho. Após um olhar profundo para o lago onde vê o rosto do pai — que poderíamos encarar como o olhar profundo para nossa alma —, Simba escuta a vós de Mufasa, que lhe diz: "You have forgotten me, you have forgotten who you are and so forgotten me. Look inside yourself. You are more than what you have become. You are my son. Remember who you are. — Você se esqueceu de mim, / você esqueceu quem você é e se esqueceu de mim / Olhe para dentro de você. Você é muito mais do que pensa que é. Você é meu filho. / Lembre-se de quem você é". Guardadas as devidas proporções, as palavras do personagem infantil ajudam-nos a recordar a exortação de um grande santo da Igreja, a saber, São Leão Magno: "Reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias da tua vida passada. Lembra-te de que cabeça e corpo és membro" [3].
De fato, Deus nos ama. É justamente essa a razão pela qual, na oração do Pai-Nosso, Jesus se dirige a Ele não só pelo pronome "Pai"; Ele diz "Abba, Pai", que em hebraico significa "papai". Com esta expressão, Jesus demonstra seu livre abandono, sua confiança filial. Faz-se como uma criança. "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem" (Lc 11, 13). Mesmo no pecado, Deus não nos abandonou à própria sorte, não deixou a ovelha perdida. Ao contrário, enviou seu próprio Filho para nos revelar a sua face e tornar-nos participantes de sua glória.
"Na tarde desta vida, aparecerei diante de vós de mãos vazias" [4]. Nesta frase, com a qual Santa Teresinha do Menino Jesus fez sua livre oferenda ao amor misericordioso, encerra-se toda a doutrina da filiação divina. Quem tem a Deus por Pai não pode ser outra coisa senão uma alma confiante. Ela, embora saiba o valor dos méritos, não procura ser amada por eles, mas unicamente pela graça do Pai. Não procura recompensas nem honrarias. Procura somente o amor. Sabe-se uma pequena ave, um fraco passarinho que, ficando em seu posto, não se aflige "se nuvens escuras vierem esconder o Astro de Amor", pois "sabe que além das nuvens seu Sol brilha sempre, que seu brilho não poderia ser eclipsado um só instante" [5]. Assim, voa para seu querido Sol nas asas de suas irmãs águias.
Os grandes santos da Igreja, a exemplo de Santa Teresinha, foram forjados sobretudo pela paternidade divina. Eles receberam o amor do Pai e, acolhendo-o em seu coração, sentiram a força para levar a mensagem salvífica até os confins do mundo. Em especial, mais do que qualquer outro santo, a Virgem Maria soube acolher a paternidade de Deus-Pai para ser a Mãe de Deus-Filho e, desse modo, cooperar para a redenção do gênero humano. Benditos são, portanto, aqueles que acreditam no amor de Deus.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Mt 5, 1-12.
  2. FERNÁNDEZ-CARVAJAL, Francisco. Falar com Deus: meditações para cada dia do ano. Vol. 7º: Festas litúrgicas e Santos (2). Índices. Julho-dezembro — 3ª ed. — São Paulo: Quadrante, 2005, pág. 186
  3. Catecismo da Igreja Católica, 2784
  4. Teresa de Lisieux, Oferenda ao amor misericordioso
  5. Manuscrito B, 5r
https://padrepauloricardo.org/blog/lembre-se-de-quem-voce-e?utm_content=buffer46f85&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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