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sábado, 10 de setembro de 2016

O CRISTÃO E A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA PARTIDÁRIA

Iniciação Cristã de Adultos

Catequese com Adultos
Roteiro Para encontros Catequéticos Nº. 31
O cristão e a participação política partidária

Diante dos desafios da ordem política, econômica e social, os cristãos são convidados, de fato, a exercerem sua cidadania, muito embora ainda não tenhamos todas as regras do jogo político bem definidas.

Os cristãos, como cidadãos, devem se posicionar frente a esta realidade. Sabedores de que tal situação é fruto de uma opção política que favorece os dominantes, terão que usar determinados instrumentos, ferramentas para transformar as estruturas injustas que impedem ou mesmo matam a vida. Conhecedores de que tal organização da sociedade passa pelos partidos políticos, terão de fazer sua escolha a partir de uma análise crítica e criteriosa da realidade social em que vivemos. Aí está o sentido de sua participação política partidária: a escolha daquela ferramenta que melhor se adapta como canal competente da representação dos interesses das classes populares.
A essencialidade da ação cristã na sociedade
A essencialidade da ação cristã na sociedade está, grosso modo, na busca concreta do Reino de Deus.
Jesus, ao falar do Reino de Deus, nos coloca a importância da abertura ao Amor, à reconciliação, à fraternidade universal e à vida em plenitude. E esse Reino de Deus não está somente num momento futuro, como também está em nosso meio: “Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós” (cf. Lc 17,21). O Reino de Deus significa algo de muito concreto: significa Boa Nova da Salvação para os pobres, a luz para os cegos, o andar direito para os coxos, a saúde para os leprosos, o perdão dos pecados para os contritos, a misericórdia para os transgressores da Lei, a libertação para os oprimidos e a vida para os mortos (cf. Lc 4,16-21; Mt 8,16-17;11,2-6).
O Reino de Deus, proclamado por Jesus, conquanto não se reduza à política, possui uma dimensão política, porque insere a ideia de modificação global e estrutural dos fundamentos da velha ordem. Jesus proclamou a mudança radical da estratificação social do contexto sociopolítico de sua época: no Reino, os humildes serão mestres (Mt 5,19; 11,25); foram acolhidos as mulheres e os pequenos (Mc 10,13-16; Lc 13,10-13), os hereges e os samaritanos (Lc 17, 11,19; Jo 4,4-42), os marginalizados da sociedade, como eram os pobres, os doentes, os leprosos. Aos que se escandalizavam do seu procedimento disse: “Não vim chamar os justos, mas os pecadores. Os sãos não precisam de médico” (Mc 2,17).


Cidadania
Democracia
Segundo Dalmo Dallari, jurista brasileiro, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, e professor catedrático da UNESCO na cadeira de “Educação para a Paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância”, a cidadania “expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo”. Nada mais atual, nada mais pertinente. Ele coloca, com todas as palavras, que a cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social.
E como atuar, de forma concreta, para a realização do Reino de Deus por entre nós? De nada bastam as indignações isoladas, as caridades interesseiras. Primeiramente, é necessário que algumas abstenções façam parte do comportamento do cristão em sua esfera política.

No livro de Gálatas 6:10 encontramos o primeiro passo: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem todos”. Esse versículo expõe de forma clara que o cristão deve fazer bem e, através dele, podemos depreender a importância e a eficácia do exemplo. O cristão, ao se deixar contagiar por atitudes que tenham como fim principal o bem comum, se torna uma referência para aqueles que também se interessam em ampliar sua participação política.
Um de nossos grandes exemplos de atuação política cristã são as pastorais da Igreja*. Elas atuam de forma importante através de atos de caridade e de atendimento aos marginalizados e àqueles que estão na base da pirâmide social, onde vemos um fosso de desigualdade que os separa de uma vida em plenitude. Mas elas não se limitam ao assistencialismo. Elas atuam também onde estão os tomadores de decisão política, de forma a incidir para que verdadeiras políticas públicas sejam criadas objetivando de forma precípua a justiça social e a igualdade substancial, o que concretizaria em nosso meio o “Reino de Deus”.
Além das atuações das Pastorais Sociais, cada cristão tem a possibilidade de influir politicamente na sociedade
Nossa atuação na esfera política não se limita às questões do exemplo, do assistencialismo, da interlocução direta com nossos representantes e, muito menos, que exista um roteiro pronto e acabado de como a nossa participação deve se dar para ser eficaz. Cabe a cada um de nós refletir sobre e buscar formas possíveis de influência e fiscalização do Poder Público, dos mais próximos representantes políticos aos mais distantes.


Por ora subsistem a fé, a esperança e o Amor – Porém, a maior delas é o Amor. 1 Coríntios 13:1-13
Ecologia - I Cor 16,1-4
Os problemas ecológicos que temos hoje surgiram a muito, mas ao longo dos séculos, o homem vem degradando o meio ambiente em que vive, isto vai se intensificar gradativamente a partir do século XVIII.
No início do século XX o homem passa a poluir indistintamente o meio ambiente e começa a descobrir que o estado não pode mais utilizar seu território livremente sem que não causa-se danos a outros estados.
Estudos recentes realizados pela USP, comprova que a poluição pode invadir fronteiras, quando verifica que a poluição de São Paulo pode atingir 400 km.
De 1972 a 1974, O CLUBE DE ROMA – estabelece algumas questões de preservação ambiental:
Controle populacional – realiza-se campanha de conscientização e também há um aumento da expectativa de vida.

Agua o problema que ninguém quer encarar

Água doce e limpa: de "dádiva" à raridade.

Estudiosos preveem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, veem algumas de suas cidades sofrerem falta de água. A distribuição desigual é causa maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo.

Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.
Hoje um dos problemas que enfrentamos é o aquecimento Global, provocado pelos gases estufa que intensificam um padrão de circulação atmosférica incomum, pois formam uma capa sobre a terra, que impede o calor de fugir para o espaço. Ocasionando um aquecimento global modificando a questão climática, isso se deve a ação do homem, causado pelo acumulo de monóxido de carbono, CFC (gás de geladeira, aerossóis, etc.).

2/3 do nosso planeta é água e só 40% da população mundial tem água potável;
12% do Tamanho do Brasil é o desmatamento no mundo;.
Principais fontes poluidoras:
1. esgotos municipais;
2. restos industriais;
3. escoamento urbano;
4. escoamento agrícola;
5. trafego de navios;
6. terminais petrolíferos..
Os urbanos e residenciais poderiam ser resolvidos com a utilização de sistemas de tratamento de esgoto adequado e utilização inteligente de seus residuos solidos, caixas anaeróbias e caixas de gorduras, que diminuem a emissão de material orgânico nos rios.
Tem algo mais a dizer?
Por que precisamos voltar nossas atenções para água na vida do Planeta?
Oração Final
Pelos mais necessitados

Pelos que estão nos hospitais...
Pelos que sofrem sozinhos, sem companhia...
Pelos agonizantes de hoje...
Pelos casais que não se querem mais...
Pelos pais rejeitados pelos filhos...
Pelos filhos rejeitados pelos pais...
Pelas crianças abandonadas...
Pelos anciãos confinados nos asilos...
Pelas minhas próprias necessidades...
Pelos endividados, desesperados, sem rumo na vida...
Pelos depressivos, angustiados, estressados...
Pelos que pediram minha oração...
Por todos, pelos quais devemos orar...

Por uma intenção particular (Acrescente...)

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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