Iniciação
Cristã de Adultos
Catequese
com Adultos
Roteiro
Para encontros Catequéticos Nº. 31
O
cristão e a participação política partidária
Diante
dos desafios da ordem política, econômica e social, os cristãos
são convidados, de fato, a exercerem sua cidadania, muito embora
ainda não tenhamos todas as regras do jogo político bem definidas.
Os
cristãos, como cidadãos, devem se posicionar frente a esta
realidade. Sabedores de que tal situação é fruto de uma opção
política que favorece os dominantes, terão que usar determinados
instrumentos, ferramentas para transformar as estruturas injustas que
impedem ou mesmo matam a vida. Conhecedores de que tal organização
da sociedade passa pelos partidos políticos, terão de fazer sua
escolha a partir de uma análise crítica e criteriosa da realidade
social em que vivemos. Aí está o sentido de sua participação
política partidária: a escolha daquela ferramenta que melhor se
adapta como canal competente da representação dos interesses das
classes populares.
A
essencialidade da ação cristã na sociedade
A
essencialidade da ação cristã na sociedade está, grosso modo, na
busca concreta do Reino de Deus.
Jesus,
ao falar do Reino de Deus, nos coloca a importância da abertura ao
Amor, à reconciliação, à fraternidade universal e à vida em
plenitude. E esse Reino de Deus não está somente num momento
futuro, como também está em nosso meio: “Nem se dirá: Ei-lo
aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós”
(cf. Lc 17,21). O Reino de Deus significa algo de muito concreto:
significa Boa Nova da Salvação para os pobres, a luz para os cegos,
o andar direito para os coxos, a saúde para os leprosos, o perdão
dos pecados para os contritos, a misericórdia para os transgressores
da Lei, a libertação para os oprimidos e a vida para os mortos (cf.
Lc 4,16-21; Mt 8,16-17;11,2-6).
O
Reino de Deus, proclamado por Jesus, conquanto não se reduza à
política, possui uma dimensão política, porque insere a ideia de
modificação global e estrutural dos fundamentos da velha ordem.
Jesus proclamou a mudança radical da estratificação social do
contexto sociopolítico de sua época: no Reino, os humildes serão
mestres (Mt 5,19; 11,25); foram acolhidos as mulheres e os pequenos
(Mc 10,13-16; Lc 13,10-13), os hereges e os samaritanos (Lc 17,
11,19; Jo 4,4-42), os marginalizados da sociedade, como eram os
pobres, os doentes, os leprosos. Aos que se escandalizavam do seu
procedimento disse: “Não vim chamar os justos, mas os pecadores.
Os sãos não precisam de médico” (Mc 2,17).
Cidadania
Democracia
Segundo
Dalmo Dallari, jurista brasileiro, professor emérito da Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo, e professor catedrático
da UNESCO na cadeira de “Educação para a Paz, Direitos Humanos e
Democracia e Tolerância”, a cidadania “expressa um conjunto de
direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente
da vida e do governo de seu povo”. Nada mais atual, nada mais
pertinente. Ele coloca, com todas as palavras, que a cidadania não
nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa
capacidade de organização, participação e intervenção social.
E como atuar, de forma concreta, para a
realização do Reino de Deus por entre nós? De nada bastam as
indignações isoladas, as caridades interesseiras. Primeiramente, é
necessário que algumas abstenções façam parte do comportamento do
cristão em sua esfera política.
No
livro de Gálatas 6:10 encontramos o primeiro passo: “Por isso,
enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem todos”. Esse
versículo expõe de forma clara que o cristão deve fazer bem e,
através dele, podemos depreender a importância e a eficácia do
exemplo. O cristão, ao se deixar contagiar por atitudes que tenham
como fim principal o bem comum, se torna uma referência para aqueles
que também se interessam em ampliar sua participação política.
Um
de nossos grandes exemplos de atuação política cristã são as
pastorais da Igreja*. Elas atuam de forma importante através de atos
de caridade e de atendimento aos marginalizados e àqueles que estão
na base da pirâmide social, onde vemos um fosso de desigualdade que
os separa de uma vida em plenitude. Mas elas não se limitam ao
assistencialismo. Elas atuam também onde estão os tomadores de
decisão política, de forma a incidir para que verdadeiras políticas
públicas sejam criadas objetivando de forma precípua a justiça
social e a igualdade substancial, o que concretizaria em nosso meio o
“Reino de Deus”.
Além
das atuações das Pastorais Sociais, cada cristão tem a
possibilidade de influir politicamente na sociedade
Nossa
atuação na esfera política não se limita às questões do
exemplo, do assistencialismo, da interlocução direta com nossos
representantes e, muito menos, que exista um roteiro pronto e acabado
de como a nossa participação deve se dar para ser eficaz. Cabe a
cada um de nós refletir sobre e buscar formas possíveis de
influência e fiscalização do Poder Público, dos mais próximos
representantes políticos aos mais distantes.
Por
ora subsistem a fé, a esperança e o Amor – Porém, a maior delas
é o Amor. 1 Coríntios 13:1-13
Ecologia
- I Cor 16,1-4
Os
problemas ecológicos que temos hoje surgiram a muito, mas ao longo
dos séculos, o homem vem degradando o meio ambiente em que vive,
isto vai se intensificar gradativamente a partir do século XVIII.
No
início do século XX o homem passa a poluir indistintamente o meio
ambiente e começa a descobrir que o estado não pode mais utilizar
seu território livremente sem que não causa-se danos a outros
estados.
Estudos
recentes realizados pela USP, comprova que a poluição pode invadir
fronteiras, quando verifica que a poluição de São Paulo pode
atingir 400 km.
De
1972 a 1974, O CLUBE DE ROMA – estabelece algumas questões de
preservação ambiental:
• Controle
populacional – realiza-se campanha de conscientização e também
há um aumento da expectativa de vida.
Agua
o problema que ninguém quer encarar
Água
doce e limpa: de "dádiva" à raridade.
Estudiosos
preveem que em breve a água será causa principal de conflitos
entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como
Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se
consideraram dotados de fontes inesgotáveis, veem algumas de suas
cidades sofrerem falta de água. A distribuição desigual é causa
maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com
12% da água doce superficial no mundo.
Outro
foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros
consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para
abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também
é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na
confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis
para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias
distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da
água na região. Na última década, a quantidade de água
distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a
proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o
desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos
sistemas públicos.
Hoje um dos problemas que enfrentamos é o
aquecimento Global, provocado pelos gases estufa que intensificam um
padrão de circulação atmosférica incomum, pois formam uma capa
sobre a terra, que impede o calor de fugir para o espaço.
Ocasionando um aquecimento global modificando a questão climática,
isso se deve a ação do homem, causado pelo acumulo de monóxido de
carbono, CFC (gás de geladeira, aerossóis, etc.).
• 2/3
do nosso planeta é água e só 40% da população mundial tem água
potável;
• 12%
do Tamanho do Brasil é o desmatamento no mundo;.
Principais
fontes poluidoras:
1.
esgotos municipais;
2.
restos industriais;
3.
escoamento urbano;
4.
escoamento agrícola;
5.
trafego de navios;
6.
terminais petrolíferos..
Os
urbanos e residenciais poderiam ser resolvidos com a utilização de
sistemas de tratamento de esgoto adequado e utilização inteligente
de seus residuos solidos, caixas anaeróbias e caixas de gorduras,
que diminuem a emissão de material orgânico nos rios.
Tem
algo mais a dizer?
Por
que precisamos voltar nossas atenções para água na vida do
Planeta?
Oração
Final
Pelos
mais necessitados
Pelos
que estão nos hospitais...
Pelos
que sofrem sozinhos, sem companhia...
Pelos
agonizantes de hoje...
Pelos
casais que não se querem mais...
Pelos
pais rejeitados pelos filhos...
Pelos
filhos rejeitados pelos pais...
Pelas
crianças abandonadas...
Pelos
anciãos confinados nos asilos...
Pelas
minhas próprias necessidades...
Pelos
endividados, desesperados, sem rumo na vida...
Pelos
depressivos, angustiados, estressados...
Pelos
que pediram minha oração...
Por
todos, pelos quais devemos orar...
Por
uma intenção particular (Acrescente...)