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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Visitas Pastorais Missionárias



 Dom Pedro Carlos Cipollini

bispo da diocese de Santo André

Caro leitor e leitora, neste artigo gostaria de apresentar-lhes um trabalho desenvolvido na Diocese de Santo André neste ano de 2016. Tratou-se do fruto de um esforço de diversas áreas de nosso Grande ABC, de diversos credos e condições sociais, membros do setor público e privado, mas, sobretudo, de membros de nossas comunidades católicas, leigos, padres, freiras e deste que escreve.

Refiro-me às Visitas Pastorais Missionárias, um projeto de conhecimento da realidade local com todas suas alegrias e angústias. Julguei necessário, tendo ouvindo a muitos, iniciar este processo junto à Igreja Católica no Grande ABC, sobretudo, por dois motivos: a Igreja é por sua natureza missionária, todos os católicos, por força de sua adesão à fé são missionários de Deus onde quer que estejam. O segundo motivo foi porque havia chegado há poucos meses nesta já tão querida região. Precisava ouvir, dialogar e conhecer para bem desempenhar minha missão como bispo católico.
Dividimos a visita em oito fases, de acordo com nossa orientação de trabalho diocesano, as chamadas Regiões Pastorais. Cada uma das fases durou 9 dias, fomos eu, os padres das regiões e em cada visita, uns 80 voluntários missionários, todos acompanhavam incansavelmente, nos dias intensos de chuva e Sol, frio e calor. A cada dia era visitada a área de uma paróquia com todo seu território, suas comunidades, seus enfermos, suas casas, comércios, empresas e lugares relevantes para o conjunto da população. Destes lugares de interesse coletivo posso citar alguns como exemplo: Hospitais, Faculdades, Escolas, Estações de Tratamento de Água e Esgoto, Departamentos de Seguranças, Câmaras Municipais, Prefeituras, Fóruns, Imprensa, Assistências Sociais, Sinagoga e outros tantos. Fomos muito bem recebido em todos locais e não posso deixar de agradecer aos que nos receberam. Nas noites, celebrava a missa nas comunidades e fazia um momento de diálogo com segmentos de nossa Igreja, refletindo sobre temas como a Palavra de Deus, a Caridade, a Liturgia, a Pastoral e outros.
Nas casas convivi com muitos dramas, a falta de emprego e sua sucessiva pobreza, as enfermidades que impedem muitas pessoas de sair de suas casas, a solidão, o drama da drogadição e tantos outros conflitos familiares.
O povo em geral sofre, sofre por não ter suficiente assistência, médica, educacional, de segurança, faltas da ordem pública. E, em algumas vezes, também lhes falta a assistência religiosa. Muitos que trabalham no setor público não conseguem desenvolver bem seu ofício por falta de estrutura. Precisamos unir forças, cada qual respeitando sua área de atuação; e na medida do possível, abrindo-se à mútua colaboração. Juntos somos mais forte, estas visitas foram um grande sinal disto.
O mesmo povo que sofre é também o que carrega a esperança, tem histórias lindas de superação e luta bravamente a cada dia. Creio que esta esperança nunca deve deixar de ser anunciada, ouvi muitos testemunhos da beleza de se ter esperança. Há muitas pessoas trabalhando pelo bem do próximo, no silêncio, em obras assistenciais e de muitas outras formas. Nosso povo é forte e solidário, mais do que ele próprio acredita ser. A esperança forte para os cristãos tem um rosto, é uma palavra de esperança, é Jesus, Palavra do Pai.
Neste final de semana encerramos o Ano Santo da Misericórdia no Grande ABC, a misericórdia refletida e vivida continuará a iluminar nossos passos. A cada missão nos tornamos mais experientes em ler os sinais de Deus no mundo de hoje. E o que Deus nos diz neste tempo através de seus sinais: Coragem, entre as alegrias e sofrimentos podemos e devemos avançar!
Artigo publicado no Diário do Grande ABC
http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19865:visitas-pastorais-missionarias&catid=370&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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