A criação do primeiro parque público do cerrado em São José dos Campos é defendida por religiosos e leigos da Diocese de São José dos Campos como um gesto concreto da Campanha da Fraternidade 2017.O movimento tem como meta sensibilizar agentes públicos para garantir a preservação de uma área de cerca de 40 hectares do bioma cerrado, na região sul da cidade. A ideia é transformar o remanescente ambiental em um parque público. Com a ação, a Igreja enfatiza a urgência do despertar dos cidadãos para a consciência ambiental e pela preservação da casa comum.
Um estudo realizado em 2010 pela Secretaria de Meio Ambiente apontou a presença de mais de 150 espécies do bioma cerrado, sendo que destas, 17 são exclusivas do cerrado da região, não ocorrendo em outras áreas de cerrado do Estado de São Paulo. O estudo apontou ainda a existência de espécies ameaçadas de extinção.
Fazendo acontecer. Em busca da preservação desse bioma, a coordenação da Campanha da Fraternidade em São José defendeu publicamente a implantação do primeiro parque do cerrado durante debate realizado no dia 13 de março, no auditório Mário Covas, na Câmara Municipal.Segundo Manara, uma área remanescente de cerrado na região sul tem cerca de 40 hectares, o equivalente a 40 campos de futebol, é a área cotada para abrigar o parque público. O núcleo possui grande biodiversidade de espécies e uma formação única no estado de São Paulo.
De acordo com o coordenador da Campanha, Luigi Bertoncini, a Diocese realizou encontros em todas as cidades que abrangem a diocese e em cada uma delas, um tema relacionado à questão ambiental foi tratado com órgãos públicos.