“A catequese constitui o período em que se estrutura a conversão a Jesus Cristo, a partir da adesão inicial realizada pela Evangelização. É na direção dos adultos que a Evangelização e a Catequese devem orientar seus melhores agentes”. (Estudo 80 CNBB)
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quinta-feira, 4 de março de 2010
História da Salvação
Por: Juberto Santos
Deus quando resolveu criar o mundo, não fez e pronto. Ele planejou o mundo. Deus escolheu o ser humano para habitar nesse paraíso: o Homem – que é Imagem e Semelhança de Deus. Um ser perfeito, com o Dom da criatividade, da palavra e da liberdade, com a função de ser seu co-criador. Ou seja, caberá ao homem, com tudo o que Deus lhe deu, continuar a sua construção desse mundo. Mas o homem rompe essa relação com Deus. O homem nega a Deus, nega ao seu amor, nega-se depender daquele que o criou. Surgindo, assim, o PECADO. O homem quebra o relacionamento consigo mesmo, com o irmão, com a natureza e com a comunidade, reduzindo a convivência a uma confusão (Babel). Com isso, o homem se afasta de Deus, sai desse paraíso que ele criou.
Mas Deus ama muito seu povo. Deus quer que seu plano inicial (a criação do mundo perfeito) seja real, seja possível. Por isso, Deus não abandona seu povo, Ele nos protege, nos chama novamente para si, pois ele quer nos salvar: libertar do mal e do pecado. Mais ou menos em 1800 AC, tínhamos diversas nações espalhadas pelo mundo, grupos de homens divididos entre povos, cada um acreditando num deus. E nessa confusão, Deus escolheu seu povo, aquele o qual deveria amar um único Deus: Javé. Esse povo escolhido era o povo de Israel (o povo hebreu – significa “marginalizados”), o qual Deus escolheu para com ele iniciar seu caminho. Esse povo encontrava-se espalhado pelo Oriente Médio.
Seu futuro povo, andava na Mesopotâmia (hoje Iraque) em busca de um pedaço de terra, tentando buscar uma vida um pouco mais abençoada. Vendo a preocupação e o sofrimento de seu povo, que sempre clamava por ajuda, Deus escolhe um homem para liderar esse povo: Abraão, era um homem de muita fé que foi o primeiro patriarca. É o primeiro pai e fundador do Povo da Bíblia. Assim Deus promete ao povo a terra prometida se eles aceitarem Javé (aquele que é) como seu único Deus.
Assim, ABRAÃO, com sua esposa SARAI, começa a caminhar com o povo para a terra prometida, conforme Deus havia lhe dito. Deus, por diversas vezes testa a fé de Abraão, mas este se mostra fiel ao Deus que escolheu para ser seu guia. Primeiro, pela dificuldade que Abraão teve de ter seu descendente; depois, ele pede esse mesmo primogênito como sacrifício. O caminho de Abraão não foi fácil, ele precisou ter muita fé, confiança, para seguir sua missão. Abraão chega com o povo até a terra prometida Canaã, Palestina (Israel). Lá, a descendência de Abraão vai crescendo e dando lugar a novos povos. Seu filho ISAACcontinua sua missão, mantendo o povo junto. Isaac busca uma mulher para continuar a descendência do povo de Deus, e escolhe REBECA, e com ela ele tem dois filhos: ESAÚ e JACÓ (também chamado depois de Israel).
E o povo crescia cada dia mais, e as diferenças aumentavam entre as pessoas. Com isso, o povo migra novamente em busca de mais terra, chegando até o Egito, levados pelos 12 filhos de Jacó. Cada um com uma tribo. Mas não havia diferença entre o povo da Palestina e o do Egito: ambos eram oprimidos. Todos sofriam, e tinham o desejo de ter uma terra que fosse sua e a vontade de ter uma vida mais abençoada. No Egito, o povo era escravo dos Faraós., O povo hebreu crescia dia a dia. A ponto do faraó adotar o genocídio como controle de natalidade. Mas o povo continua oprimido e clamando por seu Deus. Deus novamente escuta esse clamor e resolve atender ao seu povo.
Naquela época, em mais ou menos 1300 AC, no Egito, uma mulher hebréia, teve um filho e não desejando que ele morresse pela mão do Faraó, o coloca num cesto e o deixa na margem do rio, para que alguém pudesse encontrá-lo e cuidar dele. Essa criança foi encontrado pela própria filha do Faraó, que o chama deMOISÉS – “tirado das águas”. Percebe-se como Deus é o Senhor da história e domina todas as circunstâncias, pois o próprio faraó que se tinha proposto aniquilar o povo de Deus, educa e prepara em sua própria casa o maior libertador de todos os tempos. Moisés tem uma difícil missão: Libertar o Povo de Deus da Escravidão. Moisés, então, lidera o povo de Deus pelo Egito, fugindo da escravidão, libertando o povo da opressão.
Eles caminham 40 anos pelo deserto, Moisés e o povo de Deus, em direção a terra prometida. O tempo todo, Deus acompanha seu povo. Mas o povo ora está satisfeito, ora está insatisfeito. Em diversos momentos, o povo diz preferir a vida de escravo no Egito que esse processo de libertação. No deserto, o povo teve fome, é Deus lhe dá o que comer – o Maná. Mas o povo fica preocupado com o dia de amanhã, pois não confia no seu Deus, e resolve estocar. Não acredita no projeto de Deus, onde não é preciso haver acúmulos de alimentos (a não ser em casos de necessidade), onde deveria imperar a partilha. O povo já demonstra sua fraqueza, suas inseguranças.
Por isso, os 40 anos no deserto, foram para o grupo se fortalecer na fé e na confiança. Suas idéias eram basicamente essas: descentralização de Poder; impede-se a acumulação desnecessária; a organização se faz igualitária em forma de tribos, sem poder central.
O povo chega até a Palestina (a terra prometida) liderado por JOSUÉ, onde encontra um povo também oprimido. Esse grupo mais organizado que chega a palestina onde encontra adesão dos oprimidos, inicia uma longa luta contra o sistema dos Reis de Canaã. Por durante 200 anos, mais ou menos de 1200 a 1000 AC, o povo vive na Palestina sobre a Figura central de Deus, entre altos e baixos. Eles não conseguem o objetivo final, mas iniciam uma boa estrada. Aos poucos, a idéia da sociedade igualitária vai enfraquecendo. E mais ou menos em 1025 AC, com a morte de SAMUEL, o povo deseja um Rei. E com isso toda a estrutura anterior, do projeto de Deus, vai se perdendo. Outro sinal de que essa Aliança estava enfraquecendo era o aparecimento de gente empobrecida no seio do povo.
Apesar de entender todas as coisas, o Povo é, muitas vezes, infiel a Aliança. Cai no pecado, na desobediência. Voltam os mesmos problemas, as opressões, as divisões de idéias. O povo volta a ficar perdido. Começam as acumulações de poder e terra, trabalhos forçados, cultos estrangeiros... Mas Deus sempre se preocupou com seu povo, sempre o acompanhou de perto. Surgem aqueles homens sábios e santos, chamados PROFETAS. Eles falam em nome de Deus e chamam a atenção do Povo quando está indo por um caminho errado. Mas os Profetas não somente ameaçam. Em tempo de grande sofrimento e perseguição, são eles que falam da esperança: “Deus virá novamente libertar se Povo. Deus não se esqueceu da sua Aliança. Ele vai concluir uma nova Aliança”.
Anunciavam a nova Aliança, a vinda de Messias, do Salvador, aquele que libertaria o seu povo. Depois de Ter falado pelos Profetas, Deus quer falar ainda mais de perto. Quer revelar-se ainda melhor. Deus se fez homem para fazer a salvação. Veio ao mundo que criou com tanto amor para mostrar uma forma de buscar a justiça, de se relacionar com os irmãos. Ele veio e passou para os Apóstolos a missão de continuar o novo Reino: um reino de justiça e amor. Trouxe o desafio de vivermos de forma diferente. A história do Povo de Deus, o novo Israel, continua.
Hoje, ainda somos convidados a fazer parte desse povo, a caminhar com o Povo de Deus em busca da terra prometida, em busca da felicidade. Para isso, é preciso nos organizarmos, por isso os trabalhos nas Igrejas.
Documento Necessário para o Batismo e Crisma
Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;
Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;
Comprovante de Residência,
Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;
Documentos Necessários para Crisma:
RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.
Fonte: Catedral São Dimas
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Reflexão
REFLEXÃO
reflexão sobre o Dízimo
A espiritualidade do Dízimo
O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.
Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.
Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.
Fonte : Pe. Jerônimo Gasques
http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12
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