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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que sentem os não-cristãos

Por: DOM ALOÍSIO ROQUE OPPERMANN 
SCJ ARCEBISPO DE UBERABA, MG

O triunfo do espírito natalino parece ser evidente. Até em países muçulmanos, ou também de tradição budista, podemos encontrar enormes árvores de Natal. É o Natal de Jesus impressionando o mundo. Não há outra personalidade na história humana, que consiga convencer em tal profundidade a humanidade. Seu ensinamento é superior ao de qualquer líder da história.

Seu exemplo de vida é de uma retidão exemplar, a ponto de ninguém o poder “acusar de pecado” (Jo 8, 46). Mas o motivo fundamental para essa alegria difusa nos tempos natalinos, é que esse Menino vem encher a vida humana de sentido. Na sua luz nós entendemos  o que somos e o que podemos ser. Compreendemos que somos destinados a ser filhos de Deus, e temos a possibilidade de fazermos parte da família divina, honra máxima dos seres inteligentes. “Deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”  (Jo 1, 13).

Mas a negativa sempre é possível. Como nos tempos messiânicos, também hoje “os seus não o receberam”  (Jo 1, 11).Como os não-cristãos, que não acreditam na missão salvadora de Jesus, se comportam durante o período natalino? Muitos acompanham só na ceia, na compra de presentes, nos passeios em busca de parentes, nos enfeites e na atenção especial às  crianças. Não na oração. E até podemos detectar uma resistência não programada oficialmente, porém real.

Nunca houve um encontro internacional, para planejar um “esvaziamento” de Jesus, Salvador das nações. No entanto, durante o século XX se criou um substitutivo, inocentemente aceito pelos próprios católicos. Trata-se da figura bonachona do papai Noel, criatura saída da mente humana, homem sem fé e sem religião. Aos poucos, os que não crêem em Cristo, vão descarregando nele toda a sua afetividade.

Cultivar o bom velhinho, é desconversar sobre Jesus. É um derivativo. Está na hora de purificarmos os nossos costumes que, até o momento, nem a novena de Natal conseguiu barrar. Estou curioso para ver o efeito da campanha dos católicos alemães, procurando ignorar essa figura criada para esvaziar nossa fé em Jesus, o esperado das nações. “O Menino crescia e se fortalecia” (Lc 2, 40).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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