"APOSTOLADO DOS SAGRADOS CORAÇÕES;
Apostolado de los Sagrados Corazones;
Apostolate
of the Sacred Hearts; Apostolat des Sacrè Coeurs."
- JOSÉ,
MARIA e JESUS, receberam a visita dos três
Reis Magos que vieram do Oriente, orientados por uma estrela do SENHOR,
para adorar o MENINO-DEUS.
Herodes
Magno, Governador da Judéia, ao saber pelos escribas e sábios da corte, da
presença dos orientais e que o "Rei dos
Judeus" segundo a Escritura Sagrada nasceria em Belém, ficou com
ciúmes e em sua mente doentia nasceu o medo de perder o poder.
Perverso e de má
índole, planejou matar
JESUS. Convidou os Magos à visitá-lo e
ensinou-lhes o caminho para Belém, fazendo-lhes uma solicitação: "quando
retornassem, deixassem com ele o endereço do
MENINO, porque ele também desejaria adorá-LO." Entretanto,
depois que estiveram com a Sagrada Família, os Magos em sonho avisados pelo
Anjo do SENHOR, retornaram à sua pátria pela estrada de Hebron, não voltaram a
Jerusalém para informar ao terrível governante, onde estava o
MENINO-DEUS.
Da
mesma maneira, a Sagrada Família também foi avisada em sonho, que Herodes
mandaria matar todas as crianças de Belém com o objetivo de eliminar JESUS. Decidiram fugir para o Egito, lá
permanecendo até a morte do Governador.
Herodes
ao saber que os Magos tinham retornado ao Oriente, sem avisa-lo, ficou
enfurecido. Mandou uma guarnição militar a Belém, com a ordem de matar todas as
crianças com menos de dois anos de idade, com a intenção de matar JESUS. Aconteceu o terrível massacre de
inocentes. (Mt 2,16-17)
Seis
meses após, JOSÉ, MARIA e JESUS, foram novamente avisados pelo Anjo do SENHOR, de que Herodes tinha morrido e que eles poderiam retornar à
pátria. Eles pretendiam regressar à Belém, mas foram prevenidos que o sucessor
de Herodes Magno no Governo da Judéia era o filho Arqueláu, tão cruel e maldoso
como o pai. Por esse motivo, decidiram voltar à Nazaré.
Naquele
pequeno lar em Nazaré da Galiléia puderam finalmente cultivar tranqüilamente a
vida familiar. JESUS aprimorava-se
no aprendizado de carpinteiro, ajudando JOSÉ
de maneira tão eficiente como só ELE
sabia fazer. Não é difícil imaginar os diálogos que normalmente ocorriam, na
seqüência dos afazeres cotidianos: "Filho, vai ao mercado e compre uma lâmina nova para a
serra; também uma porção de cravos e uma talhadeira. Ao regressar, passe na
casa do Ezequiel e veja se ele está melhor da saúde, dê-lhe o meu abraço e os
votos de pronta recuperação". E por certo, as coisas aconteciam
assim, JOSÉ e MARIA viviam dedicados ao trabalho, mas também mergulhados
profundamente no Mistério de JESUS.
Eles nunca duvidaram da veracidade das promessas de DEUS, mesmo diante das dificuldades que surgiam e na rotina dos
dias sempre misteriosa para eles, mas repleta de felicidade. Da mesma forma,
como acreditamos na presença do SENHOR
JESUS na Hóstia Consagrada, eles também acreditavam na presença de DEUS, no Filho que lhes fora confiado.
Afinal um mistério exige Fé e não entendimento.
VIDA PÚBLICA DE JESUS
- O
SENHOR estava com 30 anos de idade,
quando JOSÉ foi chamado pelo
SANTO PAI e partiu para a eternidade.
Assim, ELE compreendeu que estava na
hora de começar a cumprir a sua Divina Missão.
Foi
ao encontro de João Batista, que realizava um Batismo de Penitência no rio
Jordão, próximo ao Mar Morto, preparando o povo para chegada do Messias. JESUS num gesto de plena humildade,
assumindo a aparência de um simples pecador, pediu e foi batizado por Batista,
numa demonstração de obediência ao CRIADOR
e de amor a humanidade. Na continuidade dos meses, chamou os Discípulos e
escolheu os 12 Apóstolos, que foram testemunhas de sua Obra e Ressurreição. Com
o maior empenho e a grandeza de um incomensurável amor, executou de maneira
admirável a Obra que o SANTO PAI lhe
confiou.
Os
judeus, de um modo geral, esperavam que o Messias fosse um rei forte, um grande
e destemido guerreiro, para libertar Israel do jugo romano e arrasar todas as
nações que ao longo dos anos trouxeram ruína à pátria. Sonhavam e imaginavam
seu país com grande poderio militar, destruindo os inimigos e ocupando
territórios, tornando-se uma nação respeitada, construindo o futuro com as
notáveis conquistas e vitórias de seu Rei.
Contudo,
verdadeiramente o Messias veio, não aquele sanguinário e estrategista, mas um
outro muito diferente, que usava armas que eles não conheciam, porque veio
ensinar o amor e construir uma defesa contra o maligno.
JESUS repudia a guerra contra
Roma, quando define: "Daí a César o que é de César"... (Mc
12,17); JESUS destrói o reino de
Satanás, afugentando os demônios e todos espíritos impuros, que torturavam os
possuídos, incita o respeito às Leis, a prática do bem, da justiça, da retidão
de comportamento e obediência aos Mandamentos de DEUS.
ELE se fez ouvir nas sinagogas,
lendo textos bíblicos e explicando-os de modo autêntico, com uma linguagem
simples e fácil, encantando a todos. Falava com uma autoridade que os escribas
e fariseus estavam muito longe de a possuir, e mesmo fazendo o bem, de modo
discreto e natural, ficava em evidência com os exorcismo que operava e pela
quantidade notável de milagres que fazia, curando doentes, recuperando a visão
aos cegos, restituindo a saúde à todos que O procuravam. Por isso o povo
começou a agitar-se, a segui-LO para onde fosse, invocando o nome do Messias e
agradecendo a DEUS pela presença
Daquele Notável Enviado.
Não
obstante, a maioria do povo judeu permanece firme em sua convicção, esperando
um Messias que fosse um grande Chefe político e militar. E por isso, diante da
realidade de JESUS, começaram
aparecer os descontentes, os fracos e incapazes, que não tem persistência nos
ideais, os comodistas que não tem ânimo para praticar os esforços que a
doutrina do SENHOR exigia.
Revoltam-se contra ELE, tecem
intrigas e calúnias, planejando elimina-lo. JESUS foi preso, submetido a um julgamento tendencioso e falso,
barbaramente flagelado e condenado a morrer na cruz. Silenciosamente sofreu
todas as injúrias, blasfêmias e maus tratos, como se aqueles atos fizessem
parte do normal processo de condenação. E procedeu assim por uma perseverante e
heróica obediência ao SANTO PAI e um
amor imenso e sem medidas por cada um de nós. ELE assumiu todos os pecados da humanidade, os acontecidos
anteriormente, aqueles que eram praticados em sua época e todas as
transgressões que seriam praticadas no futuro, e como um desprezível e
impiedoso bandido, morreu crucificado entre dois ladrões. Todavia o CRIADOR Ressuscitou-O e colocou na glória eterna o FILHO dileto que dignamente cumpriu a
sublime missão de Redimir e Salvar todas as gerações, deixando meios eficazes
para cada pessoa santificar a sua existência, ser feliz nesta vida e alcançar a
eternidade.
MARIA de Nazaré foi a MÃE preciosa que o SENHOR precisava, porque sempre esteve ao lado do FILHO, zelando por suas necessidades e LHE dedicando os melhores carinhos
maternos. Cuidava da limpeza e do abastecimento do lar, da refeição de seu FILHO, de sua saúde, assim como da
confecção e digna apresentação das roupas que ELE usava. NOSSA SENHORA
era muito hábil e prendada no labor artesanal. Foi Ela quem caprichosamente
elaborou a túnica que JESUS usava.
São João descreve que era interiça, inconsútil e tão bem acabada, que até os
centuriões romanos, na "hora" da Cruz, não quiseram dividi-la,
decidiram pela sorte, quem ficaria com a posse daquela bonita e útil
vestimenta. (Jo 19,23-24) A verdade é que MARIA,
por sua admirável sensibilidade, sempre soube estar presente nas ocasiões
certas, para auxiliar o seu Divino FILHO
JESUS. Até nos momentos mais difíceis, estava presente com palavras de
consolo, envolvendo o seu FILHO com
uma ternura especial e o calor de seu imenso e apaixonado amor, que amenizava
as suas dores, as suas decepções e os seus abomináveis sofrimentos.