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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Adequação da mensagem da catequese


Enunciando a regra pedagógica do adaptar-se a capacidade cognitiva e afetiva da pessoa, pensamos quase sempre na forma de como deve ser o encontro de catequese, ou na metodologia que iremos adotar. No entanto, a adaptação primeira que devemos levar em consideração e a mais importante em vista do desenvolvimento da pessoa a partir da catequese com crianças até a catequese com adultos e pessoa idosa deve ter em vista o conteúdo entendido como mensagem que se quer anunciar.  

Por isso, uma renovação da metodologia só será fecunda, se, mediante um conteúdo renovado, adaptando-os a psicopedagogia de cada idade. 

Nos dias atuais, há uma necessidade real de uma catequese continuada, permanente que leve em conta toda a vida da pessoa, no entanto ainda encontramos uma catequese fragmentada em uma busca apenas dos sacramentos. É preciso, urgentemente, tirar da mensagem da catequese este ranço da história que pensa em catequizar como doutrinar, queremos sim pessoas convictas de uma mensagem, e apaixonadas por Jesus Cristo. 

É preciso pensar nos catequizandos como interlocutores de uma mensagem e não como “depósitos” de doutrinas e sacramentos, pois temos que buscar para todas as fases da vida uma catequese que una vida e fé, que parta da existência e da experiência e seja alimentada, iluminada pela sagrada escritura, tradição e o magistério.

A catequese conforme as idades não pode perder a originalidade da educação da fé. Falamos em adaptar, isto significa não perder a essencialidade da mensagem evangélica, não deixar de lado valores evangélicos que devem ser dialogados com os interlocutores da catequese. 

Por isso, vale lembrar as indicações do Diretório Geral da Catequese que nos apresenta uma síntese para que a adaptação do conteúdo-mensagem não perca de vista a originalidade evangélica levando em conta a realidade onde os interlocutores estão inseridos. 

O Catecismo da Igreja Católica indica quais são os aspectos que devem ser levados em consideração no momento de adaptar ou contextualizar a síntese orgânica da fé que todo Catecismo local deve oferecer. Esta síntese da fé deve realizar as adaptações que são exigidas pelas diferenças de culturas, de idades, da vida espiritual, de situações sociais e eclesiais daqueles a quem a catequese é dirigida. Também o Concílio Vaticano II afirma com ênfase a necessidade de adaptar a mensagem evangélica. Esta maneira apropriada de proclamar a palavra revelada deve permanecer como lei de toda a evangelização Por isso:

a) Um Catecismo local deve apresentar a síntese da fé em referência à cultura concreta em que se encontram os catecúmenos e os catequizandos. Incorporará, portanto, todas aquelas expressões originais de vida, de celebração e de pensamento que são cristãos e que nasceram da própria tradição cultural, sendo fruto do trabalho e da inculturação da Igreja local.

b)  Um Catecismo local fiel à mensagem e fiel à pessoa humana apresenta o mistério cristão de modo significativo e próximo à psicologia e à mentalidade da idade do destinatário concreto e, consequentemente, em clara referência às experiências fundamentais da sua vida.

c)  É preciso cuidar, de modo especial, da forma concreta de viver o fato religioso numa determinada sociedade. Não é a mesma coisa fazer um Catecismo para um ambiente caracterizado pela indiferença religiosa e fazê-lo para outro, cujo contexto é profundamente religioso. A relação fé-ciência deve ser tratada com muito cuidado em cada Catecismo.

d)  A problemática social circunstante, ao menos no que diz respeito aos elementos estruturais mais profundos (econômicos, políticos, familiares...), é um fator muito importante para contextualizar o Catecismo. Inspirando-se na doutrina social da Igreja, o Catecismo saberá oferecer critérios, motivações e linhas de ação que iluminem a presença cristã em meio a tal problemática.

e)  Finalmente, a situação eclesial concreta que a Igreja particular vive é, sobretudo, o contexto obrigatório ao qual o Catecismo deve referir-se. Obviamente, não as situações conjunturais às quais se provê mediante outros documentos magisteriais, mas sim a situação permanente, que postula uma evangelização com acentos mais específicos e determinados. (DGC, n.133).

Portanto, pecebemos aqui que existe uma grande abertura do magistério da Igreja para a adaptação e adequação do conteúdo-mensagem da catequese segundo as diversas realidades das idades e contextos eclesiais. 

Pe. Eduardo Calandro
Pe. Jordélio Siles Ledo
Postado por Bíblia e Catequese 

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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