Liturgia Diária Comentada 11/02/2013
5ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona: Salmo 94,6-7 - Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o
Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus.
Oração do Dia: Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como
só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira Leitura: Gn 1,1-19
Deus disse e assim se fez.
No princípio, Deus criou o céu e a terra. A terra estava deserta e
vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as
águas. Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. Deus viu que a luz era boa
e separou a luz das trevas. E à luz Deus chamou “dia” e às trevas, “noite”.
Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia.
Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das
outras”. E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo das
que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. Ao firmamento Deus chamou
“céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia.
Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e
apareça o solo enxuto!” E assim se fez. Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao
ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom. Deus disse: “A terra faça
brotar vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem
fruto segundo a sua espécie, que tenham nele sua semente sobre a terra”. E
assim se fez. E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo
a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E
Deus viu que era bom. Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia.
Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia
da noite. Que sirvam de sinais para marcar as épocas, os dias e os anos, e que
resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra”. E assim se fez. Deus fez
os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro
menor para presidir à noite, e as estrelas. Deus colocou-os no firmamento do
céu para alumiar a terra, para presidir ao dia e à noite e separar a luz das
trevas. E Deus viu que era bom. E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia. -
Palavra do Senhor.
Salmo: 103, 1-2a. 5-6. 10.12.
24.35c (R. 31b)
Alegre-se o Senhor em suas obras!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois
grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num
manto.
A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim;
os mares a cobriram como um manto, e as águas envolviam as montanhas.
Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre
as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles
erguem o seu canto.
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas
elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao
Senhor!
Evangelho: Mc 6,53-56
E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Naquele tempo, tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar
da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que desceram da
barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Percorrendo toda aquela
região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam
falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam,
colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de
sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados. - Palavra da
Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A presença de
Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente
transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do
Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem
curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico
estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao
doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que
desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da
confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso
onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se
do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia
incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres,
destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres.
Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo,
ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na
história humana, restaurando a vida.
Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em
Jesus.
INTENÇÕES PARA O MÊS DE FEVEREIRO:
Geral – Famílias migrantes: Que as famílias de migrantes
sejam amparadas e acompanhadas em suas dificuldades, sobretudo as mães.
Missionária – Vitimas das guerras e conflitos: Que os que
sofrem por causa das guerras e conflitos sejam protagonistas de um futuro de
paz.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do
Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na
segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras
Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo