Liturgia
Diária Comentada 21/08/2013
20ª
Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio
Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona:
O Senhor o escolheu para plenitude do sacerdócio e, abrindo seus
tesouros, o cumulou de bens.
Oração
do Dia: Ó Deus, que para defender a fé católica e restaurar
todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa São Pio X de sabedoria
divina e coragem apostólica, fazei-nos alcançar o prêmio eterno,
dóceis às suas instruções e seus exemplos. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Jz 9,6-15
Dissestes:
é um rei que deve reinar sobre nós, quando o Senhor vosso Deus é o
vosso rei.
Naquele
tempo, todos os habitantes de Siquém e os de Bet-Melo se reuniram
junto a um carvalho que havia em Siquém e proclamaram rei a
Abimelec. Informado disso, Joatão foi postar-se no cume do monte
Garizim e se pôs a gritar em alta voz, dizendo: “Ouvi-me,
moradores de Siquém, e que Deus vos ouça.
Certa
vez as árvores resolveram ungir um rei para reinar sobre elas, e
disseram à oliveira: ‘Reina sobre nós’. Mas ela respondeu:
‘Iria eu renunciar ao meu azeite, com que se honram os deuses e os
homens, para me balançar acima das árvores?’
Então
as árvores disseram à figueira: ‘Vem e reina sobre nós’. E ela
lhes respondeu: ‘Iria eu renunciar à minha doçura e aos saborosos
frutos, para me balançar acima das outras árvores?’
As
árvores disseram então à videira: ‘Vem e reina sobre nós’. E
ela lhes respondeu: ‘Iria eu renunciar ao meu vinho, que alegra os
deuses e os homens, para me balançar acima das outras árvores?’
Por
fim, todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Vem tu reinar sobre
nós’. O espinheiro respondeu-lhes: ‘Se deveras me constituís
vosso rei, vinde e repousai à minha sombra; mas se não o quereis,
saia fogo do espinheiro e devore os cedros do Líbano!” -
Palavra do Senhor.
Salmo: 20,2-3.
4-5. 6-7 (R. 2a)
Ó
Senhor, em vossa força o rei se alegra.
Ó
Senhor, em vossa força o rei se alegra; quanto exulta de alegria em
vosso auxílio! O que sonhou seu coração, lhe concedestes; não
recusastes os pedidos de seus lábios.
Com
bênção generosa o preparastes; de ouro puro coroastes sua
fronte. A vida ele pediu e vós lhe destes, longos dias, vida longa
pelos séculos.
É
grande a sua glória em vosso auxílio; de esplendor e majestade
o revestistes. Transformastes o seu nome numa bênção, e
o cobristes de alegria em vossa face.
Evangelho: Mt
20,1-16a
Estás
com inveja porque eu estou sendo bom?
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O Reino
dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para
contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os
trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha.
Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que
estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós
para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. E eles
foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde,
e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde,
encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que
estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque
ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também
para a minha vinha’. Quando chegou a tarde, o patrão disse ao
administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a
todos, começando pelos últimos até os primeiros!’
Vieram
os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu
uma moeda de prata. Em seguida vieram os que foram contratados
primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles
também recebeu uma moeda de prata. Ao receberem o pagamento,
começaram a resmungar contra o patrão: ‘Estes últimos
trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o
cansaço e o calor o dia inteiro’.
Então
o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo.
Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para
casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que
dei a ti. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com
aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo
bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão
os últimos. - Palavra da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Os
adversários de Jesus irritavam-se com a acolhida que ele dispensava
a todos quantos eram vítimas da marginalização social e religiosa
de sua época. Sua extraordinária misericórdia levava-o a fazer-se
solidário das vítimas do desprezo e da arrogância. Todos, sem
distinção, tinham lugar no seu coração.
A
parábola do proprietário de uma plantação de uvas ilustra esta
sua disposição interior. A bondade do vinhateiro levou-o a sair
sucessivas vezes para contratar operários para sua plantação, de
modo a não haver indivíduos ociosos na praça. Até mesmo uma hora
antes de terminar o expediente diário, ele saiu à procura de
desocupados para lhes dar trabalho. Surpreendente é que, na hora de
acertar as contas, os da última hora receberam tanto quanto os da
primeira hora. Isto foi motivo de protesto para estes últimos, que
consideraram injustiça receber salário idêntico aos que
trabalharam pouco.
O
dono da vinha - imagem de Deus - age com misericórdia e bondade. E
se recusa a fazer discriminações indevidas entre os seus diaristas.
Uma justiça, falsamente entendida, tê-lo-ia levado a pagar aos
últimos uma quantia bem inferior do que aquela paga aos primeiros.
No caso de Deus, consistiria em conceder salvação abundante a uns,
e relegar os demais a uma espécie de desprezo. Entretanto, como o
modo divino de agir vai na direção contrária, a justiça é
superada pela misericórdia. E todos são, igualmente, objetos de seu
amor.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Geral
– Pais e Educadores: Que os pais e educadores ajudem às
novas gerações a crescer com uma consciência reta e vida coerente.
Missionária
– Igrejas locais na África: Que as Igrejas locais na
África promovam a construção da paz e da justiça na fidelidade ao
Evangelho.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo
vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes
solenidades, pode ser substituído pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano