21ª
Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio
Comum - Ofício do dia
Cor:
Verde - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona:
Salmo 85,1-2 - Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me;
salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de
mim, clamo por vós o dia inteiro.
Oração
do Dia: Ó
Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai
ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para
que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde
se encontram as verdadeiras alegrias. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: 1Ts 4,9-11 Aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos
outros.
Irmãos,
não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, pois já
aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos outros. É o que já
estais fazendo com todos os irmãos, em toda a Macedônia. Só
podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais. Procurai
viver, com tranquilidade, dedicando-vos aos vossos afazeres e
trabalhando com as próprias mãos, como recomendamos. -
Palavra do Senhor.
Salmo: 97,1.
7-8. 9 (R. 9) O Senhor julgará as nações com justiça.
Cantai
ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e
o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
Aplauda
o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As
montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria,
na
presença do Senhor; pois ele vem, vem julgar a terra inteira.
Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.
Evangelho:
Mt 25,14-30 Como foste fiel na administração de tão pouco, vem
participar de minha alegria.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem
ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou
seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro,
um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou.
O
empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com
eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido
dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só saiu,
cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão.
Depois
de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os
empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco
talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse:
‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração
de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha
alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e
disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais
dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e
fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te
confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim,
chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei
que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas
onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento
no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu:
‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei
e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu
dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que
me pertence’.
Em
seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele
que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá
em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será
tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão.
Ali haverá choro e ranger de dentes!’” - Palavra da
Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Os
três servos, aos quais o senhor confiou uma certa soma de dinheiro,
servem para ilustrar dois diferentes tipos de discípulos, com
relação aos dons que receberam de Deus.
Os
dois primeiros representam os discípulos que se servem do tempo
presente para viver intensamente o amor e a justiça.
Incansavelmente procuram praticar o bem, fazendo crescer os laços
que os unem a Deus. A fidelidade ao Pai impede-os de cruzar os
braços e viver na inatividade. Existe sempre algo de bom a ser
realizado.
O
terceiro servo, medroso e ocioso, contrasta com os dois primeiros,
corajosos e operosos. Seu modo de agir é uma alusão ao
comportamento dos discípulos que, embora não façam nada de
errado, são incapazes de um gesto grandioso de solidariedade, ou de
jogar-se de corpo e alma na causa da justiça. São os que pensam
ter observado com fidelidade os mandamentos, só porque os
cumpriram, ponto por ponto, embora não pratiquem o que é mais
fundamental: a misericórdia, o amor e a justiça. Vivendo uma vida
mesquinha e sem relevância, tais discípulos vegetam
espiritualmente. Eles se conservam distantes dos grandes desafios da
humanidade, especialmente dos pobres e dos sofredores. E pensam que
a realização de um punhado de normas seja suficiente para
colocá-los em dia com as exigências do Reino.
O
castigo aplicado ao servo inútil não deixa margem para dúvidas. É
hora de agir!
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Geral
– Pais e Educadores: Que os pais e educadores ajudem às
novas gerações a crescer com uma consciência reta e vida
coerente.
Missionária
– Igrejas locais na África: Que as Igrejas locais na
África promovam a construção da paz e da justiça na fidelidade
ao Evangelho.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo
do Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano