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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Liturgia Diária Comentada 05/08/2014 Terça-feira

18ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério

Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: Salmo 69,2.6 - Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais.

Oração do Dia: Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Jr 30,1-2.12-15.18-22 Eu te tratei com rudeza por causa do teu endurecimento no pecado. Mudarei a sorte das tendas de Jacó. 
Palavra que foi dirigida a Jeremias, da parte do Senhor: “Isto diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve para ti, num livro, todas as palavras que te falei. Isto diz o Senhor: Incurável é tua ferida, maligna tua chaga; não há quem conheça teu diagnóstico; uma úlcera tem remédio, mas em ti não se produz cicatrização. Todos os teus amigos te esqueceram, não te procuram mais; eu te causei uma ferida, como se fosses inimigo, como um castigo cruel: por causa do grande número de maldades que te fez endurecer no pecado.

Por que gritas em teu sofrimento? É insanável a tua dor. Eu te tratei com rudeza por causa das tuas inúmeras maldades e por causa do teu endurecimento no pecado. Isto diz o Senhor: Eis que eu mudarei a sorte das tendas de Jacó e terei compaixão de suas moradias, a cidade ressurgirá das suas ruínas e a fortaleza terá lugar para suas fundações; de lá sairão cânticos de louvor e sons festivos. Hei de multiplicá-los, eles não diminuirão, hei de glorificá-los, eles não serão humilhados.

Teus filhos serão felizes como outrora, e sua Comunidade, estável na minha presença; e agirei contra todos os que os molestarem. Para chefe será escolhido um dos seus, e o soberano sairá do seu meio; eu o incitarei, e ele se aproximará de mim. Quem dará a vida em penhor da sua aproximação de mim? – diz o Senhor. Sereis meu povo e eu serei vosso Deus. - Palavra do Senhor.

Comentário (Comentário Bíblico - Edições Loyola): Abre-se o “livro da consolação” de Jeremias. Fiel à missão de gritar com força ao povo que sua desdita é punição de seu afastamento da aliança com Deus, que o libertara e salvara, o profeta convida agora o povo à esperança. Deus castiga, não para aniquilar, mas para restaurar. A restauração será algo novo como uma criação, um relacionamento de intimidade nunca dantes realizado entre Deus e o povo, será a nova aliança. Este primeiro trecho (aqui lembrado) opõe ao estado irremediável do povo exilado a obra renovadora de Deus, porque sua fidelidade e seu amor são mais fortes que a infidelidade e desamor do povo.

Ainda hoje, enquanto os homens odeiam e destroem, Deus ama sempre e está em ação para reconstruir, enquanto forças ou tendências antagônicas se digladiam, Deus faz sempre algo novo, porque sua obra é obra de amor. Para colaborar com Deus é necessário amar muito, como Cristo.

Salmo: 101, 16-18. 19-21. 29.22-23 (R. 20b) O Senhor olhou a terra do alto céu.

As nações respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece.

Para as futuras gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu, para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados.

Assim também a geração dos vossos servos terá casa e viverá em segurança, e ante vós se firmará sua descendência. Para que cantem o seu nome em Sião e louve ao Senhor Jerusalém, quando os povos e as nações se reunirem e todos os impérios o servirem.

Evangelho: Mt 14,22-36 Senhor, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.

Depois que a multidão comera até saciar-se, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós.

A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, por cima das águas. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”

Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água”. E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram na barca, o vento se acalmou.

Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” Após a travessia desembarcaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que tocaram, ficaram curados. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança):

Descendemos de Adão, aquele que foi modelado da argila da terra. Homem, humano, venho do húmus. Só nos sentimos seguros em terra firme. A água assusta, o mar profundo é imagem da morte.

No Evangelho de hoje, ao ver que Jesus caminhava sobre as ondas do lago encapelado, Pedro ousa pedir: “Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas”. É óbvio que o velho pescador sabia muito bem que pedia algo impossível aos homens, mas possível a Deus. Só Deus tinha domínio sobre os elementos: o mesmo que manda a chuva, caminha sobre o mar.

E o Filho de Deus faz o jogo de Simão Pedro: “Vem!” Ao mesmo tempo, pede-lhe um ato de fé, um salto no escuro. Ele salta e começa a andar, superando os limites de sua humanidade. Mas o vendaval redobra seu estrépito e o discípulo se deixa intimidar. Afundando, pede: “Salva-me, Senhor!”

Aqui estamos diante de um grande mistério: ainda que o poder de Deus esteja de nosso lado, como um vento a favor, o Senhor conta com uma resposta de fé de nossa parte. Se perdemos a confiança, é como se impedíssemos que a graça divina continuasse a nos sustentar.

De fato, podemos cair em dois extremos: de um lado, apostar apenas em nossos dons e capacidades humanos; de outro, duvidar até mesmo do poder de Deus posto ao nosso alcance. Soberba e desconfiança – duas maneiras de afundar...

O caminho de salvação se resume exatamente em desconfiar de nós mesmos e em apostar todas as fichas no amor que o Senhor derrama sobre nós. Como escreveu o apóstolo Paulo, “quando sou fraco, aí é que sou forte”. (2Cor 12,10.) De fato, Deus se compraz em agir por meio de instrumentos frágeis e deficientes, como declarou o Papa Bento XVI ao subir à cadeira de Pedro. Ao contrário, quando um de nós se gloria de suas próprias realizações, como se elas fossem devidas apenas a nosso esforço, inteligência e heroísmo, não demora a ruir o nosso castelo de areia...

A vida é como o mar. O trabalho, a família, a Igreja nos oferecem constantes tempestades. Confiaremos no Deus forte? Ou insistiremos em nos apoiar sobre nossas falsas seguranças?

INTENÇÕES PARA O MÊS DE AGOSTO:

Intenção UniversalAcolher os refugiados - Para que os refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os seus direitos.

Intenção para a Evangelização: Cristãos na Oceania - Para que os cristãos na Oceania anunciem com alegria a fé aos povos do continente.

AGOSTO – MÊS VOCACIONAL

O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembra-se:

1ª semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;
2ª semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);
3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;
4ª semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

CATÓLICOS COM JESUS: GRAÇA E PAZ

Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica


Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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