24ª
Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Memória:
NOSSA SENHORA DAS DORES
Prefácio
de Nossa Senhora I ou II – Seq. facultativa - Ofício da Memória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Branco:
Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de
Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída
pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Antífona: Lucas
2,34-35 Simeão disse a Maria: Teu filho será causa de queda e de
ressurreição para muitos. Ele será sinal de contradição e teu
coração transpassado como por uma espada.
Oração
do Dia: Ó Deus,
quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua mãe estivesse
de pé junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a
Maria na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor.
Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Carta aos Hebreus 5,7-9
Cristo,
nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte
clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E
foi atendido por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho,
aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que sofreu.
Mas, na consumação de sua vida, tornou-se a causa de salvação
eterna para todos os que lhe obedecem. - Palavra do Senhor.
Comentário: As
“súplicas com lágrimas” podem referir-se à oração no horto
(Mt 26, 36-42) ou ter alcance geral (ver, por exemplo, a ressurreição
de Lázaro em Jo 11 e Sl 56,9). “Foi ouvido”: como no salmo da
paixão (Sl 22, 25), mas com uma mudança substancial: a libertação
acontece além da morte.
A
“salvação eterna” é ação de Deus (segundo Is 45, 17), que
também se poderia traduzir por “definitiva” e enquadraria no
presente contexto. Os cristãos não devem temer a Jesus, mas
aproximar-se dele confiantes, certos de sua acolhida misericordiosa.
A figura do sumo sacerdote se realiza plenamente em Jesus, de modo
superior ao sacerdócio de Aarão e de qualquer liturgia terrena.
Cristo
atravessou o céu e, ressuscitado, vive para sempre aquela “justa
compaixão” que testemunhou aos homens no momento da paixão. Como
Filho, e do mesmo modo que o misterioso Melquisedec, Jesus se empenha
para sempre, com toda a sua pessoa, na súplica e no sacrifício. A
paixão é vista aqui como a mais solene prece de intercessão e o
mais sublime ato de obediência. O versículo 9 anuncia que levado à
perfeição, Jesus tornou-se o princípio de salvação eterna, pois
recebeu de Deus o título de sumo sacerdote.
Salmo: 30(31),2-3a
3bc -4.5-6.15-16.20 (R. 17b)
Salvai-me
pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
Senhor,
eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado
eternamente. Porque sois justo, defendei-me e libertai-me;
apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!
Sede
uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim,
sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e
conduzi-me!
Retirai-me
desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em
vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me
salvareis, ó Deus fiel!
A
vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois
o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do
inimigo e do opressor!
Como
é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que
vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o
vosso amor perante os homens.
Comentário: Não
encontrando saída, o salmista apela diretamente para Deus. Numa
sociedade corrompida, Deus é o único apoio que o justo encontra
para continuar na luta pela justiça. É Deus que confirma a honra do
justo, condenando os que colocam sua segurança em falsos absolutos.
Segundo
Lucas, as últimas palavras de Jesus são as do versículo 6 (Lc
23,46). Os versículos 10-14 é uma descrição dramática das
pressões que o justo sofre: perseguição, abandono, zombaria,
boatos, perigos de vida. Tudo isso provoca solidão e pavor. Mas o
salmista tem a certeza de que Deus toma o partido do justo contra os
opressores.
Já
os versículos 20-25 de súplica, o tom muda para agradecimento.
Certamente o suplicante foi atendido. Agora, em meio à comunidade,
agradece a libertação e transforma sua experiência pessoal em
testemunho, que fortalece e encoraja a luta da comunidade.
Evangelho
segundo João 19,25-27
Naquele
tempo, junto à cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da
sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe
e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: "Mulher,
este é o teu filho". Depois disse ao discípulo: "Esta é
a tua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu
consigo. - Palavra da Salvação.
Comentário
(Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Às
várias características próprias do Evangelho de João junta-se
esta: ele é o único que menciona a presença da mãe de Jesus e de
discípulos junto à cruz. Nos sinóticos, Marcos, Mateus e Lucas, as
mulheres permanecem a distância, observando. A mãe de Jesus é
mencionada apenas duas vezes neste Evangelho: no início do seu
ministério, nas bodas de Caná e, agora, no momento de sua
crucifixão. Nas duas vezes é destacada a proximidade entre Jesus e
sua mãe. Nas bodas, quando ainda não era chegada a hora de Jesus, a
mãe representa o antigo
Israel
fiel, particularmente os samaritanos, que busca o socorro de Jesus e
reconhece que deve ser feito tudo o que ele disser. Agora é a sua
hora. É a hora da glorificação de Jesus, a sua fidelidade plena ao
projeto do Pai, até a morte, tendo, porém, garantida a continuidade
de sua missão nas comunidades. Em pé, junto à cruz, destacam-se
sua mãe, Maria Madalena e o discípulo que Jesus amava. Maria
Madalena, procurando por Jesus no horto, em uma alusão ao Cântico
dos Cânticos, representa a comunidade como esposa do Ressuscitado. O
discípulo amado simboliza a comunidade que continuará a missão de
Jesus. A mãe, o Israel fiel, encontrará sua identidade inserindo-se
nestas comunidades.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE SETEMBRO:
Intenção
Universal: Portadores de deficiência mental -
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a
ajuda que necessitam para levar uma vida digna.
Intenção
para a Evangelização: Serviço
aos pobres - Para
que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com
o serviço aos pobres e aos que sofrem.
SETEMBRO
MÊS DA BÍBLIA
A
Igreja faz uma referencia especial ao mês de setembro como sendo o
”Mês da Bíblia”, levando em conta que também fazemos memória
no dia 30 a São Jerônimo, este santo que viveu entre 340 e 420 e
que foi o responsável pela tradução das Escrituras do hebraico e
do grego para o latim.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
CATÓLICOS
COM JESUS: GRAÇA E PAZ
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo
e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano / deusunico.com