27ª
 Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
 Prefácio
 próprio - Ofício do dia
 Cor:
 Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
 
 
 Antífona: Ester
 13,9-11 Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir
 à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e
 tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo!
 
 
 Oração
 do Dia: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no
 vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, derramai
 sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na
 consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor
 Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
 
Primeira
 Leitura: Carta de São Paulo aos Gálatas 2,1-2.7-14 
 Irmãos,
 catorze anos mais tarde, subi, de novo, a Jerusalém, com Barnabé,
 levando também Tito comigo. Fui lá, por causa de uma revelação.
 Expus-lhe o evangelho que tenho pregado entre os pagãos, o que fiz
 em particular aos líderes da Igreja, para não acontecer estivesse
 eu correndo em vão ou tivesse corrido em vão. Pelo contrário,
 viram que a evangelização dos pagãos foi confiada a mim, como a
 Pedro foi confiada a evangelização dos judeus.
 
 
 De
 fato, aquele que preparou Pedro para o apostolado entre os judeus
 preparou-me também a mim para o apostolado entre os pagãos.
 Reconhecendo a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João,
 considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a
 Barnabé, como sinal de nossa comunhão recíproca. Assim ficou
 confirmado que nós iríamos aos pagãos e eles iriam aos judeus.
 
 
 O
 que nos recomendaram foi somente que nos lembrássemos dos pobres. E
 isso procurei fazer sempre, com toda solicitude. Mas, quando Cefas
 chegou a Antióquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia
 censura. Com efeito, antes que chegassem alguns da comunidade de
 Tiago, ele tomava refeição com os gentios. Mas, depois que eles
 chegaram, Cefas começou a esquivar-se e a afastar-se, por medo dos
 circuncidados. E os demais judeus acompanharam-no nessa
 dissimulação, a ponto de até Barnabé se deixar arrastar pela
 hipocrisia deles.
 
 
 Quando
 vi que não estavam procedendo direito, de acordo com a verdade do
 Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: “Se tu, que és judeu,
 vives como pagão e não como judeu, como podes obrigar os pagãos a
 viverem como judeus?” - Palavra do Senhor.
 
 
 Comentário
 (deusunico.com): Na segunda
 vez que vai a Jerusalém (cf. At 15), Paulo tem duas preocupações:
 fazer um acordo com Pedro, Tiago e João, para manter a unidade das
 igrejas; e ao mesmo tempo, assegurar que os pagãos convertidos não
 precisem observar a religião judaica. A viagem tem dois resultados
 importantes: as autoridades da igreja de Jerusalém reconhecem o
 Evangelho, tal como Paulo e Barnabé o pregam aos pagãos; é feito
 um acordo prático, delimitando os campos de apostolado de Pedro e
 de Paulo. O sinal visível desse acordo é a preocupação e o
 auxílio aos pobres (cf. 2Cor 8-9).
 
 
 Um
 judeu não podia comer ao lado de um pagão, pois ficaria impuro,
 violando a Lei. Contudo, no encontro em Jerusalém, ficara resolvido
 que os pagãos convertidos ao cristianismo não precisavam observar
 a Lei judaica. A atitude de Pedro é hipócrita: por medo de ser
 criticado pelos judeu-cristãos, ele evita comer com os pagãos
 convertidos. O fato é grave, pois o comportamento hipócrita de um
 chefe da Igreja causa divisões, esvazia o trabalho da
 evangelização, chegando até mesmo a desviar a comunidade do
 verdadeiro Evangelho. Só na unidade da fé, dos corações e da
 vida existe verdadeira missão na Igreja.
 
 
 Os
 pobres são o lugar de encontro e o banco de prova de nossa
 capacidade de unidade. Trata-se, com efeito, de unidade completa, de
 comunhão não apenas de princípios, mas de bens. "Cabe a todo
 o povo de Deus... socorrer; na medida de suas forças, as misérias
 deste tempo, não só com o supérfluo, mas também com o
 necessário, como era antigo costume da Igreja". Pois o que nos
 une são os bens que se dividem e a renúncia por amor. Dai vem um
 alento "católico", universal, o sentido de pertencer não
 a uma sociedade esclerosada, mas a um organismo sadio no qual todas
 as partes reagem a qualquer desequilíbrio.
 
 
 Salmo: 116,
 1. 2 (R. Mc 16,15)
 Ide,
 por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho.
 
 
 Cantai
 louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!
 Pois
 comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!
 
 
 Evangelho
 de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,1-4
 
 
 Um
 dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de
 seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como
 também João ensinou a seus discípulos”.
 
 
 Jesus
 respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu
 nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que
 precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também
 perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em
 tentação’”. - Palavra da Salvação.
 
 
 Comentário
 (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A
 oração ensinada por Jesus resume as preocupações que envolvem a
 vida do discípulo do Reino. Consiste nas palavras confiantes que um
 filho dirige a seu pai, na expectativa de receber dele tudo quanto
 necessita para viver em segurança e na paz. Não se trata, porém,
 de petições egoístas: pedir para si, prescindindo dos demais.
 Antes, é a oração da comunidade que se volta para o Pai e
 reconhece que dele depende.
 
 
 A
 petição para que o nome do Pai seja santificado com a vinda do seu
 Reino expressa o desejo de que ele seja o único senhor da história
 humana. Trata-se de uma clara rejeição a todo tipo de idolatria e,
 também, do desejo que a história humana esteja totalmente colocada
 nas mãos de Deus.
 
 
 Ao
 pedir o pão de cada dia, a comunidade reconhece que o alimento
 material, embora fruto do trabalho humano, é dom do Pai. Donde a
 necessidade de partilhar, para que todos possam ter o pão
 cotidiano.
 
 
 O
 perdão dos pecados é, também, um dom a ser pedido ao Pai. O
 pecado é idolatria, impede o ser humano de santificar o nome de
 Deus e de viver em comunhão com o próximo. Por isso, é necessário
 que o Pai o retire do coração do discípulo.
 
 
 É
 preciso, enfim, pedir forças para perseverar neste caminho e não
 ceder às tentações.
 
 
 INTENÇÕES
 PARA O MÊS DE OUTUBRO:
 
 
 Intenção
 Universal: Paz nos países em conflito - Para
 que o Senhor conceda a paz às regiões do mundo mais afetadas pela
 guerra e pela violência.
 
 
 Intenção
 para a Evangelização: Dia
 Mundial das Missões - Para
 que o Dia Mundial das Missões desperte em cada cristão a paixão e
 o zelo por levar o Evangelho a todo o mundo.
 
 
 TEMPO
 LITÚRGICO:
 
 
 Tempo
 Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
 da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
 da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
 Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo
 do Advento NALC 44.
 
 
 Cor
 Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
 cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
 
 
 Fonte:
 CNBB / Missal Cotidiano
 
 
 CATÓLICOS
 COM JESUS: GRAÇA E PAZ
 
 
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 Fique
 com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
 Ricardo
 Feitosa e Marta Lúcia
 
 
 Crendo
 e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica