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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Domingo: A Perpétua Páscoa

Dom Gil Antônio Moreira

Domingo: A Perpétua Páscoa

Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)

Era o primeiro dia da semana quando Jesus ressuscitou. O Sábado, dia santificado para os judeus desde o tempo da criação, sétimo dia do descanso de Deus, foi para Cristo o dia do repouso silencioso no sepulcro, depois dos terrores da paixão acontecida na tarde de sexta-feira. Tudo estava, na verdade, recomeçando. Deus renovava todas as coisas, dava início a um novo tempo, vencia o poder do pecado e da morte, ressuscitando seu Filho único dado em sacrifício para a salvação de todos, qual novo Isaac. Ninguém poderia imaginar o milagre do Dies Domini! Nem os discípulos, nem as santas mulheres que vão ao sepulcro para encontrar um corpo morto a quem, ao menos, querem venerar com respeito e por saudade. Mas, naquele amanhecer do primeiro dia da semana, encontram o túmulo vazio, como vazio estava o universo quando Deus iniciou a obra da criação. O Senhor Ressuscitado lhes aparece vivo, fala como elas, envia-as com anunciadoras da nova realidade: Ele não permaneceu na morte, mas reina vivo.

À tarde daquele primeiro dia, Jesus miraculosamente se apresenta vivo aos discípulos no cenáculo, onde se encontravam de portas fechadas, por medo dos judeus que haviam matado cruelmente o Mestre. Nesta hora, o Senhor Ressuscitado, com o sopro de seu milagroso hálito, lhes oferece o Espírito Santo com três grandes dons: a paz, a misericórdia e a fé robustecida. Diz João que por três vezes, Jesus os saudou em sua língua materna com um Shalon Aleichem! (a paz esteja convosco). A paz é a vitória sobre o medo, pois o medo tira-nos a paz. A paz é a segurança da alma, pois é o resultado da certeza de que se está correto no pensar, nas escolhas, na fé professada. A paz é o efeito da convicção pura e forte de que Deus está presente e se assim é não há nada mais a temer, e nenhuma razão para desesperar.
A misericórdia é a expressão da suprema bondade de Deus que perdoa os pecados do humilde reconhecido de suas fraquezas e dos desejosos de recomeçar. O Ressuscitado, ao soprar sobre eles, concede-lhes o dom de perdoar e de serem perdoados. Quem é capaz de perdoar salva duas situações: a sua e a de quem é perdoado; e quem é capaz de pedir perdão, salva-se a si mesmo e a quem é sábio para perdoar. Eis o sentido do 2º Domingo da Páscoa ser chamado Domingo da Misericórdia, o dia do milagre do perdão.
Nada é mais animador para quem crê, que a existência do Sacramento da Confissão que tira o ser humano dos túmulos escuros do pecado e o introduz, só por bondade, na luz miraculosa da salvação, da tristeza de ter errado, para a alegria de ser reabilitado, mesmo sem merecimento. A absolvição sacramental é o milagre da ressurreição acontecendo no coração do pecador arrependido e disposto a iniciar tempo novo.
Tomé, não estando no primeiro domingo junto à comunidade, caiu no pecado da dúvida e no erro da desconfiança. Mas o senhor por misericórdia lhe aparece no domingo seguinte, quando novamente a comunidade está reunida. Agora o discípulo fraco de fé pode crer e dizer: Meu Senhor e Meu Deus, a mais bela profissão de fé.
A partir daquele primeiro domingo, o da ressurreição, os cristãos nunca mais pararam de se reunir dominicalmente. E só pode mesmo ver o Ressuscitado, abraçá-lo misticamente, receber sua misericórdia e o milagre estupendo da Eucaristia, quem está unido na comunidade do Ressuscitado.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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