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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Agressões a Cristo na cidade de São Paulo

Dom Gil Antônio Moreira

Agressões a Cristo na cidade de São Paulo

Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)
Causaram grande choque, pesar e tristeza a todos os católicos e pessoas de outras confissões religiosas cristãs, as graves agressões a Cristo acontecidas na chamada Parada Gay 2015, realizada na cidade de São Paulo, no princípio do mês de junho do corrente ano. Tais agressões vinham sendo praticadas em outras ocasiões como, por exemplo, durante a primeira visita do Papa Francisco ao Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em julho de 2013. As medidas policiais foram insuficientes, até o momento, o que tem, certamente, possibilitado novas iniciativas criminosas.

Tais atitudes desrespeitosas fazem parte das tentativas de impor à sociedade a ideologia de gênero que pretende adotar um estranho modelo comportamental, onde não seja levado em consideração o sexo das crianças no nascimento, cabendo isto a uma mera escolha posterior dos indivíduos. A perigosa ideologia de gênero está, infelizmente, incluída nos Planos Municipais de Educação a serem votados pelas Câmaras Municipais até o dia 24 de junho corrente. A ideologia de gênero, também chamada de igualdade sexual, foi derrotada no Congresso Nacional, mas vem, estrategicamente, sendo incluída nos Planos Municipais de Educação, mesclada com outros aspectos que nada têm a ver com o campo da educação sexual.
Os fatos acontecidos ultimamente em São Paulo tomaram proporções tais que não permitem esperar mais, exigindo do povo brasileiro imediata reação.
Os atos criminosos, apoiados num falso direito de liberdade de expressão e um doentio e tendencioso conceito de homofobia, se agravaram por ter sido tal Parada Gay financiada com dinheiro público, sobretudo da Caixa Econômica Federal e da Petrobrás. Tais fatos desagradáveis, de intolerância religiosa e agressividade à moral familiar, afrontam não só ao povo cristão, mas a todos os brasileiros que não se compactuaram com tais desmandos, porque atitudes como estas ferem gravemente a Constituição Federal que reconhece o direito de praticar livremente a religião no país e colocam em risco o estado de direito e a democracia nacional. (cf. artigo 5º, inciso VI).
É bom recordar que todas as religiões, além de suas doutrinas estritamente espirituais, guardam um patrimônio moral que faz parte integral de sua fé, sendo, portanto, também este protegido pela Constituição Federal. Não me consta que tenha havido, até o momento, qualquer agressão aos homossexuais por parte das correntes religiosas cristãs presentes em nosso País. Por que uma classe teria o direito de achar e proceder como se o direito dela fosse maior que o dos demais?
Para auxiliar na questão, exponho, abaixo, a transcrição da Mensagem dos Cardeais, Arcebispos e Bispos de São Paulo, local onde se passaram os fatos, e que foi assumida pelo Regional Leste 2 (Estados de Minas e Espírito Santo) da CNBB como sua, por votação unânime na Assembleia realizada em Belo Horizonte, nos dias 9 a 11 do corrente mês.
Também, em comunhão com todos os meus irmãos no episcopado, na qualidade de Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, assino essa mesma nota, exercendo o nosso direito de defender incondicionalmente o respeito a Cristo, maior patrimônio de nossa fé, bem como aos que O seguem no ideal de vida, além de salvaguardar a moralidade e a sacralidade de nossas famílias.
MENSAGEM AOS CATÓLICOS E A TODOS OS CIDADÃOS
Nós, Bispos Católicos das Dioceses do Estado de São Paulo, reunidos na 78ª Assembleia do Regional Sul I da CNBB, diante dos acontecimentos da recente “parada gay 2015”, ocorrida na cidade de São Paulo, com claras manifestações de desrespeito à consciência religiosa de nosso povo e ao símbolo maior da fé cristã, Jesus crucificado, em nome da verdade que cremos, vimos através desta, como pastores do Povo de Deus: 1. Afirmar que a fé cristã e católica, e outras expressões de fé encontram defesa e guarida na Constituição Federal: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” (artigo 5º, inciso VI). 2. Lembrar que todo ato de desrespeito a símbolos, orações, pessoas e liturgias das religiões constitui crime previsto no Código Penal: “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” (Art. 208 do Código Penal). 3. Apelar aos responsáveis pelo Poder Público, guardiães da Constituição e responsáveis pela ordem social e pelo estado democrático de direito, que defendam o direito agredido. 4. Expressar nosso repúdio diante dos lamentáveis atos de desrespeito ocorridos; queremos contribuir com o bem-estar da sociedade, pois somos, por força do Evangelho, construtores e promotores da liberdade e da paz. 5. Manifestar nossa estranheza ao constatar um evento, como citado seja autorizado e patrocinado pelo poder público, e utilizado para promover atos que afrontam claramente o estado de direito que a Constituição garante. 6. Lembrar a todos as atitudes firmes do Papa Francisco quanto ao respeito pelo ser humano, aos mais pobres, aos mais simples, à religiosidade popular. 7. Recordar aos católicos que a profanação de símbolos religiosos pede de nós um ato de desagravo e de satisfação religiosa, pela oração e pela penitência, pedindo ao Senhor Deus perdão pelos pecados cometidos e a conversão dos corações. 8. Reafirmar, iluminados pelo Evangelho e conduzidos pelo Espírito Santo, nosso respeito a todas as pessoas, também a quem pensa diferente de nós. E convidamos os católicos e pessoas de boa vontade a contribuírem, em tudo, para a edificação da justiça e da paz, do respeito a Deus e ao próximo. Por fim, confirmamos nosso seguimento a Jesus Cristo e damos testemunho da beleza de nossa fé católica, na certeza de que, assim, contribuímos para o bem da sociedade, anunciando o que de melhor recebemos: Jesus Cristo crucificado, “força e sabedoria de Deus” (1Cor 1,23s), fonte de toda misericórdia.
Aparecida, 11 de junho de 2015.
Memória Litúrgica do Apóstolo São Barnabé.
Dom Odilo Pedro Scherer
Presidente do Regional Sul I – CNBB
Dom Moacir Silva
Vice-Presidente do Regional Sul I – CNBB
Dom Tarcísio Scaramussa
Secretário do Regional Sul I – CNBB
Sugiro a todos que respeitam a democracia e a liberdade religiosa, que divulguem tal mensagem da forma melhor que puderem, sem espírito de revanchismo ou algo que o valha, mas com legítima disposição de proteger a moralidade e os reais valores das famílias, além de defender o direito das pessoas que praticam a fé cristã em nosso país, pois nosso Brasil tem sua história marcada pela fé em Jesus Cristo.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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