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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Em catequese, papa Francisco diz ser preciso curar as feridas na família

Na catequese da quarta-feira, 24 de junho, o papa Francisco prosseguiu sobre as reflexões “sobre as feridas que se abrem justamente dentro da convivência familiar”. O pontífice recordou da unidade necessária para que  o matrimônio gere bons frutos, como o cuidado na criação dos filhos no amor. “Na família, tudo é interligado: quando a sua alma é ferida em qualquer ponto, a infecção contagia todos”, disse Francisco.
Ao final da mensagem lembrou: “Não faltam, graças a Deus, aqueles que, apoiados pela fé e pelo amor pelos filhos, testemunham a sua fidelidade a um laço no qual acreditaram, por mais que pareça impossível fazê-lo reviver”.
Confira a íntegra da catequese:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Nas últimas catequeses falei da família que vive as fragilidades da condição humana, a pobreza, a doença, a morte. Hoje, em vez disso, refletimos sobre as feridas que se abrem justamente dentro da convivência familiar. Quando, isso é, na própria família se faz mal. A pior coisa!
Sabemos bem que em nenhuma história familiar faltam os momentos em que a intimidade dos afetos mais queridos é ofendida pelo comportamento dos seus membros. Palavras e ações (e omissões!) que, em vez de exprimir amor, corroem-no ou, pior, mortificam-no. Quando estas feridas, que ainda são remediáveis, são negligenciadas, elas se agravam: transformam-se em prepotência, hostilidade, desprezo. E naquele ponto podem se tornar lacerações profundas, que dividem marido e mulher e induzem a procurar compreensão, apoio e consolação em outro lugar. Mas muitas vezes esses “apoios” não pensam no bem da família!
O esvaziamento do amor conjugal difunde ressentimento nas relações. E muitas vezes a desagregação recai sobre os filhos.
Bem, os filhos. Gostaria de me concentrar um pouco sobre este ponto. Apesar da nossa sensibilidade aparentemente evoluída, e todas as nossas refinadas análises psicológicas, pergunto-me se nós não estamos anestesiados também a respeito das feridas da alma das crianças. Quanto mais se procura compensar com presentes e lanches, mais se perde o sentido das feridas – mais dolorosas e profundas – da alma. Falamos muito de distúrbios comportamentais, de saúde psíquica, de bem-estar da criança, de ansiedade de pais e filhos… Mas sabemos ainda o que é uma ferida da alma?
Sentimos o peso da montanha que esmaga a alma de uma criança, nas famílias em que se trata mal e se fala mal, até o ponto de despedaçar o laço da fidelidade conjugal? Que peso há nas nossas escolhas – escolhas erradas, por exemplo – quanto peso tem a alma das crianças? Quando os adultos perdem a cabeça, quando cada um pensa apenas em si mesmo, quando o pai e a mãe se agridem, a alma dos filhos sofre imensamente, prova um desespero. E são feridas que deixam a marca para toda a vida.
Na família, tudo é interligado: quando a sua alma é ferida em qualquer ponto, a infecção contagia todos. E quando um homem e uma mulher, que se empenharam em ser “uma só carne” e em formar uma família, pensam obsessivamente nas próprias exigências de liberdade e de gratificação, esta distorção afeta profundamente o coração e a vida dos filhos. Tantas vezes as crianças se escondem para chorar sozinhas… Devemos entender bem isso. Marido e mulher são uma só carne. Mas suas criaturas são carne de sua carne. Se pensamos na dureza com que Jesus adverte os adultos a não escandalizar os pequenos – ouvimos na passagem do Evangelho (cfr Mt 18,6) – , podemos compreender melhor também a sua palavra sobre a grave responsabilidade de proteger o laço conjugal que dá início à família humana (cfr Mt 19, 6-9). Quando o homem e a mulher se tornam uma só carne, todas as feridas e todos os abandonos do pai e da mãe incidem na carne viva dos filhos.
É verdade, por outro lado, que há casos em que a separação é inevitável. Às vezes pode se tornar até mesmo moralmente necessária, quando se trata de salvar o cônjuge mais frágil, ou os filhos pequenos, de feridas mais graves causadas pela prepotência e pela violência, das humilhações e da exploração, da indiferença.
Não faltam, graças a Deus, aqueles que, apoiados pela fé e pelo amor pelos filhos, testemunham a sua fidelidade a um laço no qual acreditaram, por mais que pareça impossível fazê-lo reviver. Não todos os separados, porém, sentem esta vocação. Nem todos reconhecem, na solidão, um apelo do Senhor dirigido a eles. Em torno de nós encontramos diversas famílias em situações consideradas irregulares – não gosto dessa palavra – e nos colocamos muitas interrogações. Como ajudá-las? Como acompanhá-las? Como acompanhá-las para que as crianças não se tornem reféns do pai ou da mãe?
Peçamos ao Senhor uma fé grande, para olhar a realidade com o olhar de Deus; e uma grande caridade, para abordar as pessoas com o seu coração misericordioso.
Fonte: Boletim da Santa Sé - Tradução: Jéssica Marçal - Canção Nova 

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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