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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Viver o luto e as perdas

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá (PR)


Quase que diariamente somos surpreendidos por notícias de perdas de amigos, familiares, gente de perto e de longe. Surpresas que nos deixam às vezes sem palavras. Sabemos que as perdas e luto fazem parte da condição humana. Tudo na vida vai lentamente se desgastando, o corpo perde suas forças, os anos vão deixando marcas irrecuperáveis e sentimentos de voltar ao passado ficam só na memória.

Na lei dos seres vivos está presente o fim, ou seja a morte. Existem também no caminho da vida, eventos que rompem esse ciclo como é a traição de um amigo, a perda do emprego, um iniciativa mal sucedida, a perda de uma pessoa amada pelo divórcio ou pela morte repentina. Nasce aí a tragédia que faz parte da vida.
A pergunta que surge é: como viver esses momentos de luto e de perda? Não existe receita pronta. Só quem passou por esses momentos sabe, e cada um vai fazer a sua experiência sem soluções mágicas.
Lendo um texto de Leonardo Boff, sobre este tema, ele faz referência aos estudos de um famoso casal alemão Hubler-Ross, o qual propõe vários passos de sua vivência e a superação. “O primeiro é a recusa: face ao fato paralisante, a pessoa, naturalmente, exclama: “não pode ser”; “ é mentira”. Irrompe o choro desconsolado que palavra nenhuma pode sustar. O segundo passo é a raiva que se expressa: “por que exatamente comigo? Não é justo o que ocorreu”. É o momento em que a pessoa percebe os limites incontroláveis da vida e reluta em reconhecê-los. Não raro, ela se culpa pela perda, por não ter feito o que devia ou deixado de fazer.
O terceiro passo se caracteriza pela depressão e pelo vazio existencial. Fechamo-nos em nosso próprio casulo e nos apiedamos de nós mesmos. Resistimos a nos refazer. Aqui todo abraço caloroso e toda palavra de consolação, mesmo soando convencional, ganha um sentido insuspeitado.
É o anseio da alma de ouvir que há sentido e que as estrelas-guias apenas se obscureceram e não desapareceram. O quarto é o autofortalecimento mediante uma espécie de negociação com a dor da perda: “não posso sucumbir nem afundar totalmente; preciso aguentar esta dilaceração, garantir meu trabalho e cuidar de minha família”. Um ponto de luz se anuncia no meio da noite escura. O quinto se apresenta como uma aceitação resignada e serena do fato incontornável. Acabamos por incorporar na trajetória de nossa existência essa ferida que deixa cicatrizes. Ninguém sai do luto como entrou. A pessoa amadurece forçosamente e se dá conta de que toda perda não precisa ser total; ela traz sempre algum ganho existencial.
Na minha experiência pessoal, de lutos e de perdas, a consolação encontrei nos amigos que se fizeram presentes não só no momento, e não pelos conselhos e palavras bonitas. O meu encontro pessoal na oração foi o bálsamo que regou minha dor, e o desejo de não perder a mãe, o pai, amigos e parentes. O luto significa um caminho doloroso, não fazer de conta, ou conformar-se dizendo simplesmente: “é o jogo da vida”. Por isso superar não significa esquecer ou fingir que nada aconteceu. É preciso assumir, não sozinho, e neste caminho a vivência da fé é fundamental. Por isso nunca se sinta só. De todos os amigos tem um que veio dar a vida na cruz e nos ajudar a carregar a nossa cruz até o fim: Jesus. Juntos com Ele, temos a certeza que toda perda, que todo luto, nos ajuda a chegar à eternidade.
http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18076:viver-o-luto-e-as-perdas&catid=290&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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