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segunda-feira, 4 de abril de 2016

“Ninguém pode agredir um filho e uma filha de Deus”, afirma dom Leonardo em evento

Entidades conclamam sociedade brasileira para busca de soluções pacíficas para a crise

Durante evento de assinatura da Conclamação ao Povo Brasileiro, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada nesta sexta-feira, 1º, com participação do Ministério da Justiça, da Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos e do Instituto dos Advogados Brasileiros, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência, dom Leonardo Ulrich Steiner, ressaltou a necessidade de diálogo nas diferenças de pensamento e de respeito à pessoa humana.
“Para nós que temos o Evangelho como livro de vida, cada pessoa humana é um filho e uma filha de Deus. E ninguém pode agredir um filho e uma filha de Deus, seja por meio da palavra ou de uma agressão física”, declarou.
Dom Leonardo Steiner disse que a CNBB tomou a iniciativa de buscar instituições e pessoas que ajudem na manifestação contrária à violência, que está presente em um momento, considerado pelo prelado, “fecundo da democracia”.
O documento, divulgado na manhã desta terça-feira, conclama “todos os cidadãos e cidadãs, comunidades, partidos políticos e entidades da sociedade civil organizada, a fazer sua parte e cooperar para este mesmo fim, adotando, em suas manifestações, a busca permanente de soluções pacíficas e o repúdio a qualquer forma de violência, convictos de que a força das ideias, na história da humanidade, sempre foi mais bem sucedida do que as ideias de força”.
“Temos voltado a discutir questões importantes do nosso Brasil, questões constitucionais, a importância dos partidos e da política. Nós temos visto manifestações de rua, o que pode contribuir muito para a democracia brasileira, mas todas essas manifestações, às vezes, vêm junto com uma determinada violência que nós não gostaríamos que impedisse a democracia brasileira, a nossa jovem democracia brasileira”, disse o bispo.
A iniciativa da CNBB, segundo dom Leonardo, pretende apontar a necessidade do diálogo, da convivência fraterna, de discussões realmente frutíferas. "Que as diferenças sejam colocadas sobre a mesa para o bem do Brasil e não haja, através de palavras e outros meios, uma agressão que a gente sente um pouco crescente”, acrescentou. 
As diferenças, na avaliação de dom Leonardo, são “salutares e necessárias”. “Há sempre necessidade de oposição, mas ela jamais pode ser violenta, jamais pode ser uma agressão à pessoa humana, porque a pessoa humana tem uma dignidade incalculável”, afirmou, lembrando da filiação humana a Deus.

Alteridade

O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, destacou em sua fala a existência da democracia com o princípio de alteridade. “Isso significa que nós consideramos os nossos interlocutores tão legitimados quanto nós ao tratar o próximo do mesmo jeito que gostaríamos de ser tratados e fazer disso, como disse Kant, uma regra universal de ética”, explicou. Aragão demonstrou preocupação com o momento em que o país se encontra, com “sentimentos de raiva, às vezes ódio que afloram por conta da divergência política, e não só política, mas também por conta da intolerância a respeito de opções que as pessoas fazem para suas vidas”. O ministro afirmou que a divergência não pode fazer de ninguém inimigo, mas é legítima e necessária numa sociedade plural.

Redes Sociais

O procurador federal dos Direitos dos Cidadãos, Aurélio Veiga dos Rios, ressaltou a luta contra os diversos tipos de intolerância realizada pela Procuradoria. Aurélio salientou que o ato não tem nenhum cunho partidário, governista ou anti-governista. “Estamos aqui, todos irmanados, seja governo, sejam eventuais representantes da oposição, dos advogados, do Ministério Público, enfim, das pessoas em geral, para fazer um alerta sobre os perigos da intolerância, de não aceitarmos apenas atos de vandalismo, mas agressões físicas e morais, especialmente aquelas feitas pelas redes sociais”, declarou.
O procurador contou que tem se assustado com a quantidade de mensagens de ódio e de ressentimento que se passa dentro das redes na internet. “E ela não só atinge a questão política, as eventuais divergências, mas ela atinge, principalmente, categorias de pessoas e isso é absolutamente inaceitável”, afirmou Aurélio, que lembrou das reflexões do papa Francisco sobre o perdão e a necessidade de compreensão da alteridade.

Paz

O presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Técio Lins e Silva, afirmou que a iniciativa da CNBB deve “possibilitar que o país, no momento de gravíssima crise, encontre caminhos para a pacificação nacional”. O advogado destacou como resumo da conclamação a paz, a tolerância e a compreensão.

Busca de apoios

De acordo com dom Leonardo Steiner, a CNBB continuará a procurar mais entidades para que se manifestem a respeito da “necessidade do respeito pela democracia, mas também o respeito nas discussões que a política exige e pede”.
O bispo lembrou do encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, na última terça-feira, 29 de março, quando expressou a preocupação da Conferência com o momento político e social que o país enfrenta, com “cenário de crescente intolerância se instalando no país, com evidências de maior risco à liberdade de expressão e manifestação”. Naquela ocasião, o secretário geral da CNBB adiantou a necessidade do empenho das instituições e autoridades do país em medidas que levem à promoção da paz social e evitem a produção de conflitos”.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18459:ninguem-pode-agredir-um-filho-e-uma-filha-de-deus-afirma-dom-leonardo-em-evento-de-conclamacao&catid=114:noticias&Itemid=106

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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