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terça-feira, 19 de abril de 2016

Pastoral da Aids testemunha presença da Igreja no enfrentamento da epidemia

Durante 54ª Assembleia Geral da CNBB, coordenação da Pastoral apresentou trabalhos e projetos

O bispo da diocese de Goiás (GO), dom Eugênio Rixen, apresentou o trabalho da Pastoral da Aids, da qual é referencial, aos participantes da 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu entre os dias 06 e 15 de abril, em Aparecida (SP). O assessor nacional, frei Luiz Carlos Lunardi, e o secretário executivo da Pastoral, frei José Bernardi, explicaram como se dá a “presença da Igreja no enfrentamento da epidemia”, por meio da atuação da Pastoral.

Na ocasião, foi lembrada a menção à Pastoral da Aids no Documento de Aparecida, publicado pelo Conselho Episcopal Latino-Americano, após o encontro de 2007. A indicação de fomento do serviço pastoral às pessoas com HIV/Aids “confirmou o trabalho que a Pastoral vinha desenvolvendo desde 2002”.
Durante a exposição, houve a recordação do trabalho. A “caminhada pastoral” remete ao início da epidemia da doença na década de 1980, época em que a Igreja já estava presente na vida das pessoas que foram infectadas.
Falaram da articulação com a CNBB e as Pastorais Sociais, com o estabelecimento de uma “comissão técnico científica” dentro da Pastoral da Saúde que tratou do tema. Neste período, houve a indicação de dom Eugênio Rixen para o acompanhamento da Pastoral, que foi criada em fevereiro de 2002.
A espiritualidade do serviço da Pastoral da Aids, de acordo com a coordenação nacional, está baseada nas passagens da parábola do bom samaritano e da cura do cego Bartimeu. “A Pastoral da Aids procura combater as forças que sufocam, escondem, deixam na clandestinidade as pessoas que vivem com HIV ou Aids. Ao mesmo tempo, os agentes são convidados a incentivar a organização e apoiar os movimentos que gritam para defender e promover os seus direitos”, contou frei Bernardi.

Campos de atuação

A Pastoral da Aids atua organizada em quatro linhas de ação: formação de agentes, prevenção, acompanhamento às pessoas vivendo e convivendo com HIV e incidência política. “São elas que dão o rosto e a contribuição da Pastoral para o enfrentamento da epidemia no Brasil”, explicou frei Bernardi.

Trabalho em parceria

“Para um problema complexo, dificilmente somente uma instituição é capaz de oferecer todas as respostas”, afirmam os coordenadores. Esta realidade exige um trabalho em rede, “mesmo quando não há concordância total com os demais sujeitos sociais que participam do enfrentamento da epidemia”. A Pastoral realiza parcerias com o Ministério da Saúde, especialmente com o Departameto de DST, Aids e Hepatites Virais; outras organizações governamentais e internacionais; outras Pastorais e organizações não governamentais, como Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e a Rede de Jovens Vivendo e Convivendo com HIV; e recebe a colaboração de agências católicas internacionais nas atividades.

Gratidão

“Compreendemos que muitas pessoas sejam reticentes a este trabalho e muitas vezes experimentamos fracassos e desilusões. No entanto, temos convicção de que muita gente redescobre o sentido da vida por causa do contato com a Pastoral e seus agentes”, partilharam os membros da coordenação. 
Agradecendo pela possibilidade de “manifestar o rosto misericordioso de Deus e sinalizar o amor incondicional do Pai que nos ama apesar de tudo”, a Pastoral ressalta o acolhimento em pelo menos 170 dioceses do Brasil, com coordenações em 14 regionais da CNBB.
“Agradecemos calorosamente cada bispo, cada padre, cada religioso e religiosa, cada leigo e leiga que aceitou o desafio de enfrentar esse tema e que abriu espaço para que a Igreja se fizesse presente nestes ambientes”, manifestaram.

Diagnóstico precoce

Outro tema abordado nesta comunicação da 54ª Assembleia Geral da CNBB foi a Campanha de Diagnóstico Precoce do vírus HIV, promovida em 2014, numa parceria da Pastoral com a CNBB e o Ministério da Saúde. O tema de trabalho escolhido foi “Cuide bem de você e de todos os que você ama. Faça o teste HIV”. O objetivo, estendido aos bispos durante esta assembleia, é incentivar o diagnóstico precoce do HIV para, assim, contribuir com a otimização do tratamento e evitar novas infecções.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18575:pastoral-da-aids-testemunha-presenca-da-igreja-no-enfrentamento-da-epidemiav&catid=450:54-assembleia-geral&Itemid=263


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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