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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Papa na Suécia: não nos resignar à separação e ao distanciamento

“Enquanto o passado não se pode modificar, aquilo que se recorda e o modo como se recorda podem ser transformados. Rezamos pela cura das nossas feridas e das lembranças que turvam a nossa visão uns dos outros. Rejeitamos categoricamente todo o ódio e violência, passados e presentes, especialmente os implementados em nome da religião”.

Catedral de Lund, 31 de outubro de 2016. Uma data para entrar na história do cristianismo. Uma celebração ecumênica, também com forte caráter penitencial, um pedido perdão pelos erros do passado e pelas divisões, e o propósito de caminhar juntos e trabalhar pelo bem da humanidade.
Uma celebração para curar a memória, para cicatrizar as feridas, para ultrapassar as barreiras levantadas ao longo dos séculos. Presentes representantes de diversas Confissões cristãs.
A procissão de ingresso na Catedral de Lund precedida pela Cruz, símbolo da viagem, feita pelo salvadorenho Christian Ayala, e que durante a celebração ocupou um local de destaque no altar, deu o tom sereno, espiritual e jubiloso da celebração.
Canções de Taizé marcaram toda a celebração ecumênica, produzindo um efeito impactante já no início com o Laudate Domini. No altar, o Papa Francisco, o Presidente e o Secretário da Federação Luterana Mundial, respectivamente Dr. Munib Younan e Martin Junge, o Cardeal Kurt Koch, a Primaz da Igreja da Suécia, Arcebispa Antje Jackelen.
O ecumenismo de sangue, que recebe frequentes referências do Papa Francisco, foi recordado no canto do Kyrie, cuja letra em aramaico foi composta pelo bispo sírio-ortodoxo Mar Gregorios Youhanna Ibrahim, sequestrado em abril de 2013 na Síria.
 “Estamos aqui reunidos para redescobrir quem somos em Cristo”, disse Martin Junge, ao pronunciar-se em espanhol, lamentando a perda da unidade em Cristo. “Como seguir caminhando agora?”, perguntou.
O Papa, ao tomar a palavra, clamou pelo dom da unidade, insistindo na necessidade de um testemunho comum crível para que o mundo creia. “Com a comemoração comum da Reforma de 1517 – disse - temos uma nova oportunidade para acolher um percurso comum, que se foi configurando ao longo dos últimos cinquenta anos no diálogo ecumênico entre a Federação Luterana Mundial e a Igreja Católica. Não podemos resignar-nos com a divisão e o distanciamento que a separação gerou entre nós”.
“Com este novo olhar ao passado – observou -  não pretendemos fazer uma correção inviável do que aconteceu, mas «contar essa história de maneira diferente». Peçamos ao Senhor – disse Francisco -  que a sua Palavra nos mantenha unidos, porque Ela é fonte de alimento e vida; sem a sua inspiração, nada podemos fazer.
Na Declaração comum assinada pelo Papa Francisco e pelo Presidente da Federação Luterana Mundial, é lançado um apelo “a todas as paróquias e comunidades luteranas e católicas” do mundo inteiro para que sejam “corajosas e criativas, alegres e cheias de esperança no seu compromisso de prosseguir na grande aventura que nos espera. Mais do que os conflitos do passado – afirma o texto -  há de ser o dom divino da unidade entre nós a guiar a colaboração e a aprofundar a nossa solidariedade”.
Pouco antes das 16 horas, hora local, a Cruz com a procissão deixa o altar da Catedral da Lund ao som de júbilo do Laudate Dominum, de Taizé, numa celebração histórica que reafirmou o propósito de continuar e solidificar o caminho comum rumo a um futuro de unidade.

Encontro com a Família Real

Antes da oração na Catedral, o Papa Francisco fez uma uma visita de cortesia à Família Real sueca. Ao chegar no Palácio, pouco antes do Pontífice, o Rei Carl XVI Gustav e a Rainha Silvia foram ovacionados pelos presentes no parque circundante, marcado pelas cores do outono. Na chegada do Papa, por sua vez, foi a comunidade latino-americana presente na Suécia a saudá-lo em espanhol, com o tradicional “se vê, se sente, o Papa está presente”.
Após o encontro, que durou cerca de 20 minutos, Francisco e o casal real foram saudados por um grupo de coroinhas luteranos e católicos diante do Palácio, encaminhando-se então, à pé até a Catedral, distante cerca de 100 metros. Ao longo do percurso, Francisco beijou crianças, saudou e conversou com os presentes. Não faltaram bandeiras da Argentina.
De Lund na Suécia, Jackson Erpen

Com informações da Rádio Vaticano


http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19758:papa-na-suecia&catid=114:noticias&Itemid=106

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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