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terça-feira, 11 de abril de 2017

Maria e a juventude - Quinta catequese quaresmal

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


Continuando as catequeses quaresmais com ênfase para a nossa missão com a juventude, vamos aprofundar agora a questão do Ano Mariano e suas consequências. O “sim” de Maria na Anunciação foi dito na solidão, mas lança-a numa aventura comunitária. Deus tomou a iniciativa na Anunciação, mas o movimento da Encarnação é dirigido a todos. É o movimento em que a Palavra se faz carne no nosso mundo e na nossa história. Em Maria, o Filho caminha para sua “hora”, a hora em que a Palavra deve se tornar Eucaristia e Igreja para toda a humanidade. 

Na Visitação, vemos Maria consciente da dimensão de tudo o que aconteceu. Ela visita sua parenta Isabel colocando-se a serviço, mas no curso da visita surge a oportunidade das duas primas reconhecerem a graça recebida por ambas, repartindo também a alegria. Esse é o momento para Maria contar a sua experiência sobre tudo o que Deus fez em sua vida.
Com o “Magnificat” (Lc 1,46-55), se fala de uma “revolução do amor” que tinha começado nela. O amor derramou-se sobre a terra, e a pequenez e a humildade de Maria estão no coração dessa “divina revolução”. Ela proclama o Senhorio de Deus: “porque o Todo-Poderoso fez grandes coisas por mim”. 
Maria compreende, mais do que qualquer outra pessoa, que a graça é pura gratuidade. O que está acontecendo não é obra sua. Ela sabe também que a liberdade que lhe foi dada tem em vista essa “revolução” que está eclodindo no mundo. O Magnificat fala de suas implicações sociais e históricas; não há praticamente demarcação entre a sua experiência única e as inúmeras gerações que virão, pois Maria entrou em comunhão com todas as gerações, tendo em vista o destino comum: sermos introduzidos na bondade misericordiosa de Deus.
O nascimento do Menino Jesus traz alegria. A morada do Filho, “que está voltado para o seio do Pai” (Jo 1,18), assume a forma do ser ternamente embalado nos braços da mãe. Mas esse nascimento significa para Maria também uma separação, uma antecipação daquela espada que lhe traspassará a alma.
Nos primeiros anos do crescimento de Jesus, o papel de Maria é crucial para a sua missão. Dos lábios da mãe, o menino escuta e repete o som humano do nome do Pai. Maria transmite a tradição divina de seu povo, o povo de Israel. 
O empenho e a liberdade de Maria na revolução de amor são tais que por ela Jesus aprende, em termos humanos, que os limites advindos do pecado original podem realmente ser superados e rompidos. Consegue divisar nela a nova humanidade que diz sim a Deus.
A atmosfera da Família de Nazaré é tal que a torna também uma escola de educação recíproca. Ela vê Jesus crescer em graça, especialmente porque está cheio do Espírito Santo, e, como consequência também está cheio de bondade, afabilidade e qualidades morais. É um período de alegria e luz para Maria, ao mesmo tempo humano e sobrenatural.
Constatamos na Igreja vários grupos que nasceram e cresceram suscitados pela devoção e o amor a Maria. Maria é a Mãe da Igreja e nossa Mãe. Quantos jovens rezam ao longo da semana em seus grupos o Santo Rosário, quantos jovens possuem esta devoção de prática diária! Quantos grupos e movimentos jovens que têm a devoção mariana (como por exemplo - a Legião de Maria juvenil, movimento sacerdotal mariano jovem, as Filhas de Maria, a Congregação Mariana e tantos outros). 
Jovens, tenho a certeza de que Maria leva cada um a fazer a vontade do seu Filho. Maria é a discípula fiel, orante e silenciosa. Que possamos aprender com Maria estas virtudes tão necessárias para o tempo em que vivemos.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20587:maria-e-a-juventude-quinta-catequese-quaresmal&catid=364&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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