25/10, é dia de São Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. Vários milagres já foram atribuídos à sua intercessão.
Muitos não sabem, mas por causa do imenso amor e caridade de seu Servo, Deus o agraciou com diversos dons, dos quais jamais serviu-se em interesse próprio, ao contrário, sempre os colocou a serviço da misericórdia divina. Todos os casos narrados foram devidamente comprovados por documentos.
No site oficial do Santuário de São Frei Galvão, encontramos alguns desses dons especiais relatados em fatos.
São eles:
-Bilocação (estar em mais de um lugar ao mesmo tempo);
-Telepatia (transmissão ou comunicação de pensamento e sensações, a distância entre duas ou mais pessoas);
-Premonição (sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer);
-Clarividência (vê o que está para acontecer);
-Levitação (erguer-se acima do solo);
-Telepercepção (adquirir conhecimento de fatos ocorridos a grandes distâncias).
Relatamos a seguir alguns casos. Àqueles que se interessarem por mais detalhes da vida de nosso querido “padre santo” devem procurar na Editora Santuário o livro “Frei Galvão: O frade menor que São Paulo aprisionou”, de autoria de Frei Carmelo Surian:
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Bilocação
Pelo que consta, o fato ocorreu por volta de 1810, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva (Airosa Galvão) município de Jaú, próximo à Pederneiras e Bauru. Manuel Portes, capataz de uma expedição de vinha de Cuiabá, homem de temperamento instável, castigou severamente o caboclo Apolinário por indisciplina. Ao notar o capataz distraído, o caboclo, por vingança, o atacou pelas costas com um enorme facão, e fugiu.
Sentindo que a vida abandonava-lhe o corpo, Manuel Portes, no auge de desespero pôs-se a gritar: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me! Eis que então alguém gritou, avisando que um frade se aproximava, e todos identificaram Frei Galvão. Assim contaram as testemunhas: “aproximou-se o querido sacerdote, afastou com um gesto dos espectadores da trágica cena, abaixou-se, sentou-se, pôs a cabeça de Portes sobre o colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios. Ficou assim alguns instantes, findo os quais abençoou o expirante. Levantou-se, então, fez um gesto de adeus e afastou-se de modo tão misterioso quanto aparecera”. Afirma-se que naquele instante Frei Galvão encontrava-se em São Paulo, pregando. Interrompeu-se, pediu uma Ave-Maria por um moribundo e, acabada a oração, prosseguiu a pregação.
Há outros casos semelhantes, principalmente relatos de socorro de Frei Galvão aos moribundos.
Telepatia
Em uma cidade Frei Galvão era conduzido em uma cadeirinha coberta. Uma senhora, através de sua janela de rótulas (madeiras cruzadas), vê a cadeirinha, em que sabe, está o “santo frade”. E ela, sucumbida pelas amarguras da vida, soluçando, pensa consigo: “Ah, se Frei Galvão se lembrasse de mim, se ao menos me desse sua bênção”. No mesmo instante Frei Galvão levanta as cortinas da cadeirinha, debruça-se para fora, em direção daquela janela, e sorridente, abençoa a senhora, atrás das rótulas. E os que presenciaram o fato, afirmaram que o franciscano não tinha a menor possibilidade de ver aquela senhora, porque era conduzido pelo lado oposto da rua.
Premonição
Em todas as vilas e cidades por onde passava, a pedido dos párocos, Frei Galvão pregava. Por vezes era tão numeroso o auditório que, não o contendo dentro da igreja, era preciso pregar ao ar livre. Em Guaratinguetá ocorreu um fato extraordinário: o sermão havia começado, quando se forma uma grande tempestade; a chuva desaba, e quando viram que ela chegava ao largo, onde se encontravam, quiseram se retirar. Frei Galvão, porém, lhes disse que ficassem, pois nada sofreriam. De fato, a chuva não caiu sobre o Largo.
Outra narração impressionante:
O seguinte testemunho foi do Dr. Afonso d’Escragnole Taunay: “Um cavaleiro que passava alta madrugada por São Paulo viu Frei Galvão sentado à soleira de entrada de uma casa. Ofereceu-lhe o cavalo, propondo-se a acompanha-lo até o Recolhimento, fazendo-se ver que ele se arriscava a adoecer, imobilizado, como estava, sob tão áspera temperatura e sob garoa. Frei Galvão agradeceu a oferta, porém não aceitou, argumentando que precisava demorar-se aonde estava, tendo para tanto motivos fortes. O cavaleiro não insistiu e seguiu viagem. Dela voltando, soube do fato que impressionara muito a cidade, e fê-lo estremecer: na manhã seguinte ao encontro com Frei foi achado morto em sua própria casa, um homem rico que vivia solitário, avarento e agiota. Era exatamente o morador do prédio em cuja soleira estava “Frei Galvão”.
Clarividência
Uma menina foi levada à presença de Frei Galvão. No decorrer da conversa, perguntou à ela sobre o que desejava ser. Respondeu que queria ser freira. Frei Antônio a abençoou com carinho e profeticamente lhe confirma a vocação. De fato, aos 19 anos ela ingressa em um Convento.
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Levitação
No Mosteiro da Luz há viários testemunhos sobre a capacidade de Frei Galvão tinha de levitar. Dentre eles, há o relato de uma senhora nos seguintes termos: caminhando em plena rua, pôde observar o Frade que se aproximava todo recolhido. Ao se cruzarem, ela exclamou, espantada: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?” E o Frei sorriu, saudou e seguiu diante.
Telepercepção
Antigamente, quando os sinos badalavam fora de horário de reza, a comunidade se reunia pois sabia que algo de extraordinário acontecera. Certo dia, os sinos do Mosteiro tocaram e a população atendeu a convocação. Frei Galvão, então já bem idoso, anunciou: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de 1820). E relatou detalhes como se estivesse assistindo a tudo pessoalmente. Semanas depois, chegaram notícias confirmando as visões de Frei Galvão.
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