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sábado, 18 de agosto de 2018

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA Dia 19 de agosto de 2018


DIOCESE DE LIMEIRA – SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA

Dia 19 de agosto de 2018




“O meu espírito se alegre em Deus meu Salvador” (Lc 1,47)





Leituras: Apocalipse 11,19ª;12, 1.3-6ª.10ab; Salmo 44 (45),10bc.11.12ab.16; 1 Coríntios 15,20-27ª; Lucas 1, 39-56.
COR LITÚRGICA: BRANCA ou DOURADA                            
OUVISTE A PALAVRA DE DEUS, GUARDASTE EM TEU CORAÇÃO, FELIZ PORQUE CRESTE, MARIA, POR TI NOS VEM A SALVAÇÃO!

Antífona de Entrada
Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12,1).

Oração do dia
Presid.: Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada virgem Maria, mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.

1. Situando-nos
Bendita és tu, Maria! Hoje, Jesus ressuscitado acolhe a sua mãe na glória do céu… Hoje, Jesus vivo, glorificado à direita do Pai, põe sobre a cabeça da sua mãe a coroa de doze estrela.

A primeira leitura nos apresenta Maria como imagem da Igreja. Desse modo, por meio Maria, a Igreja gera na dor um mudo novo. E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal.

O Salmo nos mostra claramente essa ideia: Bendita és tu, Virgem Maria! A esposa do rei é Maria. Ela tem os favores de Deus e está associada para sempre à glória do seu Filho.

Na segunda leitura veremos Maria, nova Eva. Novo Adão, Jesus faz da Virgem Maria uma nova Eva, sinal de esperança para todos os homens.

E o Evangelho nos apresenta Maria como Mãe dos crentes. Cheia do Espírito Santo, Maria, a primeira, encontra as palavras da fé e da esperança: doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada!

2. Recordando a Palavra
As visões do Apocalipse exprimem-se numa linguagem codificada. Elas revelam que Deus arranca os seus fiéis de todas as formas de morte. Por transposição, a visão do sinal grandioso pode ser aplicada a Maria.

O livro do Apocalipse foi composto no ambiente das perseguições que se abatiam sobre a jovem Igreja, ainda tão frágil. O profeta cristão evoca estes acontecimentos numa linguagem codificada, em que os animais terrificantes designam os perseguidores. A Mulher pode representar a Igreja, novo Israel, o que sugere o número doze (as estrelas).

O seu nascimento é o do batismo que deve dar à terra uma nova humanidade. O Dragão é o perseguidor, que põe tudo em ação para destruir este recém-nascido. Mas o destruidor não terá a última palavra, pois o poder de Deus está em ação para proteger o seu Filho.

Proclamando esta mensagem na Assunção, reconhecemos que, no seguimento de Jesus e na pessoa de Maria, a nova humanidade já é acolhida junto de Deus.

3. Atualizando a Palavra
O Salmo de Maria, tradicionalmente chamado de Magnificat, por causa da primeira palavra na tradução latina, é um mosaico de citações de referencias do Primeiro Testamento.

Ela proclama que Deus cumpriu uma tríplice derrubada de situações opressoras e falsas para restaurar o projeto de Deus na humanidade: “No campo religioso”, Deus subjuga a autossuficiência humana, a soberba. “No campo político”, Deus destituiu do trono os poderosos e enaltece os humildes, destrói as desigualdades humanas.

“No campo social”, Deus elimina os privilégios estabelecidos pelo dinheiro e poder. Cumula de bens os famintos e despede os ricos de mãos vazias, para instaurar uma verdadeira fraternidade na sociedade e entre os povos, porque todos somos filhos e filhas de Deus.

Nossa ligação com Maria existe justamente por ser ela uma entre os pequenos que Deus escolhe. Se houver muita homenagem a ela e pouco compromisso com os famintos e desamparados, estaremos fora da obra que Deus realiza em Maria.

Será que temos devoção verdadeira à Maria do Apocalipse e do Magnificat, profeticamente do lado dos que nada têm?

Ao dizer: “Porque olhou para a humilhação de sua serva…”, Maria faz um paralelo entre o Espírito Criador de Deus e a situação sofrida da mulher oprimida. De um lado o desmando dos soberbos, ricos e poderosos deste mundo e, de outro, a misericórdia de Deus que envia seu Filho e revoluciona as relações desumanas e iníquas, elevando os humildes e dando comida farta aos famintos.

Ele olha a condição oprimida do pobre, o estado de desgraça, de aflição e humilhação em que vivem milhões de pessoas e envia Jesus para propor um jeito novo de viver que seja bom para todos. O que alegra Maria é ser parte integrante do projeto de Deus para a humanidade – salvação das opressões pessoais, mas também salvação nacional e de toda a humanidade.

Celebramos esta festa da Páscoa de Maria dando graças ao Pai que eleva a humilde mulher, Maria de Nazaré, e nela, nos oferece o sinal da vitória definitiva de toda a humanidade, pela força da ressurreição de Jesus Cristo.

A bula de definição dogmática não fala de argumentos bíblicos, pois a Sagrada Escritura não afirma a Assunção de Maria; mas sim do “último fundamento escriturístico” em que se baseiam os Santos Padres e teólogos, além do comum sentir do povo cristão. Ou seja, a Sagrada Escritura apresenta Maria intimamente vinculada à pessoa e obra do Redentor; então, desta união plena deriva a sua participação no triunfo glorioso do seu Filho.

Por sua vida e morte Jesus nos libertou. Por sua vida e morte Maria participou desta obra universal. A morte propicia ao ser humano um ato de absoluta entrega e amor a Deus. Por isso a morte permite uma extrema realização humana. A morte liberta a semente de ressurreição que se esconde dentro da vida mortal. Por isso no momento de sua morte, Maria ressuscitou.

Não se trata, como em Jesus, de Ascensão ao céu. Jesus, por própria força, em razão de sua divindade subiu ao céu, vale dizer, penetrou no Mistério insondável da vida eterna. Maria porque é criatura foi arrebatada por seu Filho e introduzida na glória celeste. A Assunção não é obra de Maria, mas obra de seu Filho em favor de sua Mãe.

Acentuamos, especialmente, a glorificação corporal de Maria. O corpo é mortal, frágil, opaco, pesado, sujeito a limitações, doenças; este corpo, assim estigmatizado, é transfigurado. O corpo de Maria só foi instrumento de graça e de bondade. Por isso ele não ficou entregue à corrupção como o nosso. Foi reassumido e entronizado no mistério do Deus Uno e Trino

A Assunção significa o definitivo reencontro entre a Mãe e o Filho. Maria contempla a divindade de seu Filho Jesus e desfruta de maneira sublime sua “maternidade divina e humana”. Ela se descobre inserida no mistério da Santíssima Trindade mediante o Espírito Santo que a fecundou e do Filho Eterno que ela, no tempo, gerou. Embora Mãe terrena do Filho encarnado, vê-se filha no Filho Eterno e Unigênito do Pai. Agora na glória dá-se plenamente conta de sua ligação com toda a humanidade e de sua vinculação com a salvação da humanidade.

Maria vive agora no corpo e na alma aquilo que nós iremos também viver quando morrermos e formos para o céu. Todos os que estão no Senhor (2Cor 5,6) participam de sua ressurreição. Por isso ressuscitamos no Ressuscitado por ocasião de nossa morte.

A festa da Assunção de Maria diz respeito à vocação definitiva de toda a humanidade, que é um dia morar com Deus.

A exemplo de Maria e motivados por sua Assunção, respondemos imediatamente às necessidades dos irmãos e irmãs? Que espaço ocupam os pobres, as pessoas com deficiência, os idosos, os abandonados em nossa vida pessoal e comunitária?

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Em muitos momentos da Celebração Eucarística, podemos identificar referencias à Maria: No Ato Penitencial, pedimos sua intercessão por nós, pecadores: “e peço a Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus...”.

Na escuta da Palavra de Deus, na resposta a esta Palavra, é Maria que nos deixa o exemplo, dando seu sim ao Plano do Pai. Quando fazemos memória da entrega de Jesus na cruz morte e ressurreição, sempre encontramos a Mãe, silenciosa e fiel, animando os discípulos, acompanhando a Igreja nascente.

Quando damos graças a Deus, ouvimos, no eco do ‘Magnificat’, o reconhecimento da sua ação na história.

Maria é presença em toda a Liturgia, nos apontando sempre para o seguimento de Jesus, para que caminhemos na direção do Reino de Deus.

Por isso, na oração do dia da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora suplicamos: “Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma imaculada Virgem Maria, mãe do vosso Filho, dai-nos vivermos atentos as coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”.

Sobre as oferendas
Presid.: Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da virgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.

Antífona da comunhão:
Todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso fez em mim grandes coisas (Lc 1,48s).

Oração Pós-Comunhão
Presid.: Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da Virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.

BÊNÇÃO SOLENE
P. O Senhor esteja convosco!
T. Ele está no meio de nós.

P. O Deus de bondade, que pelo Filho da Virgem Maria quis salvar a todos, vos enriqueça com sua bênção.
T. Amém.

P. Seja-vos dado sentir sempre e por toda parte a proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida.
T. Amém.

P. E vós, que vos reunistes hoje para celebrar sua solenidade, possais colher a alegria espiritual e o prêmio eterno.
T. Amém.     

P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T. Amém.     

Diác.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus!                                                   

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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