“A catequese constitui o período em que se estrutura a conversão a Jesus Cristo, a partir da adesão inicial realizada pela Evangelização. É na direção dos adultos que a Evangelização e a Catequese devem orientar seus melhores agentes”. (Estudo 80 CNBB)
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
A CRIAÇÃO
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- GENESIS
Foi escrito por Moisés. Os fatos do seu final ocorreram ± 300 anos antes dos seus dias. Esses fatos foram passados através de escritos antigos (papiros e peles), além da tradição contada através das gerações e da revelação direta de Deus. Os 11 primeiros capítulos relatam a história da criação até o dilúvio e os restantes contam a história dos Patriarcas até o estabelecimento do povo escolhido de Deus no Egito.
- HINO DA CRIAÇÃO - 1,1 - 2,3
É uma descrição poética, em movimento cadenciado e majestoso das etapas sucessivas da criação. Como o autor soube do que aconteceu antes do homem aparecer? Sem dúvida, Deus lhe revelou o passado remoto da mesmíssima forma como mais tarde o futuro distante foi dado a conhecer aos profetas. Se a Bíblia é a Palavra de Deus como cremos que é, e se Deus sabia desde o princípio que iria usá-la como instrumento importante na redenção do homem, porque será difícil crer que o próprio Deus, na hora da criação do homem, deu a este o germe e a essência dessa Palavra?
- A Criação do universo - 1,1 - Criação do céu e da terra
- Primeiro dia - 1,2-5 - Aparição da luz
- Segundo dia - 1, 6-8 - Céu, atmosfera e mares
- Terceiro dia - 1, 9-13 - Continentes e vegetação
- Quarto dia - 1, 14-19 - Corpos celestes
- Quinto dia - 1,20-23 - Animais marinhos e aves
- Sexto dia - 1,24-31 - Animais terrestres e o homem
- Sétimo dia - 2, 1-3 - Terminada a obra criadora, Deus descansa
- AS GERAÇÕES DOS CÉUS E DA TERRA - 2,4 - 4,26
Algumas vezes é chamada de “a Segunda Narrativa” da criação. Começa referindo a condição de desolação da terra (2,5-6) que corresponde à primeira parte do “terceiro dia” na “primeira narrativa” (1, 9-10) fornecendo depois alguns pormenores omitidos na primeira, prosseguindo após com a história da queda do homem. É um suplemento, e não uma contradição. Pormenores que se acrescentam não constituem contradições.
O relato começa no meio do terceiro dia da criação, comentando que ainda não havia nenhuma chuva. Deve isto significar que, durante algum tempo, antes de haver chuva, a terra era regada por neblina pesada, porque, a sua superfície sendo ainda muito quente e os conseqüentes vapores muitos densos, as gotas de chuvas que se esfriava, na orla mais exterior das nuvens, e evaporariam novamente antes de alcançarem a terra.
Continuando, a criação do homem e da vegetação que fartasse o homem plenamente, incluindo a “árvore da vida”, que pode ter sido um verdadeiro alimento de imortalidade e a “árvore da ciência do bem e do mal”, que foi a única proibida de ser ingerida. Fosse qualquer a natureza exata desta árvore, literal, figurada ou simbólica, ela considera a essência do pecado: a transferência da direção das suas vidas, de Deus para eles mesmos. Também relata a localização na Terra do Jardim do Éden.
Deus, então, permitiu ao homem nomear todos os animais e que, depois de percebida a solidão do homem quanto espécie, foi criada a mulher. E mais, ao começar a raça humana, no início da Escritura Sagrada, ficam estabelecidos a origem divina e a santidade do casamento (2, 25).
Um dia a serpente seduziu Eva a comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal e a dar o mesmo fruto para o seu marido comer. Com isso, Adão e Eva cometem o pecado original, a soberba de achar possível ser igual a Deus, ter os mesmos poderes Dele. Após isso, Deus soa a profecia divina para a serpente com a certeza de que a criação do homem (a “Descendência da Mulher”) ainda se mostraria vitoriosa mediante à serpente, tendo-se a primeira alusão da Bíblia ao Redentor que havia de vir. A queda do homem foi causada pela sutileza e astúcia da serpente. Esta apresenta-se falando como por si mesma, porém mais adiante a Escritura indica que foi Satanás que falou por ela (2Co 11,3-14; Ap 12,9 e Ap 20,2). Em seguida relatou a eles as conseqüências da sua desobediência: dores no parto, trabalho árduo para o seu próprio sustento e morte, os expulsando do paraíso.
Adão e Eva tiveram primeiramente dois filhos: Caim, agricultor, e Abel, pastor. Certa vez, Deus agradou-se mais do sacrifício de Abel do que o de Caim. O sacrifício de Abel (4,4) foi aceitável porque ele era justo (1Jo 3,12) e porque foi oferecido pela fé (Hb 11,4). Com a entrada do pecado, parece que Deus ordenou tais sacrifícios. Isto despertou uma enorme inveja em Caim que, tomado pela fúria, matou Abel. Com isso, deus o expulsou da terra fértil, condenando-o a ser um errante sobre a terra e o marcou com um sinal para que ninguém o matasse. Após a morte de Abel, Eva teve mais um filho chamado Set. Caim então foi habitar em outras terras e teve a sua família e descendência que logo foi marcada pela poligamia.
Admitindo que Adão e Eva foram criados já adultos, Caim, quando matou Abel, devia ter uns 129 anos, porque Set nesceu logo depois (4,25), quando Adão tinha 130 anos (5,3).
A mulher de Caim (4,17) deve ter sido sua irmã, visto que Eva era a “mãe de todos os viventes” (3,20). Adão teve filhos e filhas cujos nomes não se mencionam (5,4), porém diz a tradição que foram 33 filhos e 27 filhas. Nos 130 anos, desde a criação de Adão à morte de Abel houveram várias gerações, formando uma população, provavelmente de muitos milhares.
- AS GERAÇÕES DE ADÃO - 5,1 - 6,8
Inicialmente relata toda a genealogia de Adão a Noé, relacionando suas idades. Explica-se ordinariamente essa longevidade com a teoria de que o pecado apenas recentemente começava a exercer sua maléfica influência na raça, que descendera de uma natureza imortal. Além disso, existem várias inscrições primitivas comprovando que as pessoas naquela época viviam por muitos anos. Nesta época os homens começaram a viver em desacordo com Deus. Os “filhos de Deus” (6,2) se misturaram pelo casamento com os ímpios, descendentes de Caim. Tais casamentos anormais, quaisquer que fossem, encheram a terra de corrupção e violência. Conta que Deus insatisfeito de como a humanidade estava vivendo resolveu castigá-la.
- AS GERAÇÕES DE NOÉ - 6,9 - 9,28
Deus resolveu destruir o mundo com um dilúvio. Porém, tendo Noé como um homem justo e bondoso, ordenou-lhe construir uma arca e embarcasse com sua esposa e os seus três filhos, Sem, Cam e Jafet, um casal de cada espécie de animal e alimento necessário para todo o tempo que estivessem na arca.
Noé entrou na arca 7 dias antes que começasse a chover (7,4-10). A chuva começou no 17º dia do 2º mês do ano 600 de Noé (7,11). Choveu 40 dias (7,12). Na arca passaram 1 ano e 17 dias: 5 meses vogando e 7 meses no monte. Deus fez com que surgisse um sinal arco-íris e o designou como sinal de Sua aliança com o gênero humano, de que não haveria outro dilúvio (9,8-17).
- AS GERAÇÕES DOS FILHOS DE NOÉ - 10,1 - 11,9
Nesta época da quarta geração após o dilúvio, todos falavam a mesma língua, porém decidiram mais uma vez ir contra Deus e construir uma torre para que eles pudessem alcançar o céu. A idéia era concentrar, edificar grupos e cidades poderosos ao invés de obedecer à ordem divina de Gn 9,1. O antigo espírito da rebeldia, da adoração ao homem e da soberba humana dominava mais uma vez. Deus se enfureceu mais uma vez com seus filhos e ordenou que se fizesse uma confusão de línguas de forma que as pessoas não se entendessem mais. Isso gerou uma dispersão dos povos segundo a língua que falavam.
- AS GERAÇÕES DE SEM - 11,10-26
Neste trecho, os descendentes de Sem se nomeiam. Aqui a linhagem é levada diretamente, de Sem a Abraão, abrangendo 10 gerações, 427 anos.
JULGAR
1) Na sua opinião, é válido relacionar processo de criação bíblico com o processo de criação científico?
2) O povo de Deus desde o início de sua história sempre desagrada a Deus. Será que nós ainda desagradamos a Deus com os mesmos atos? Na sua opinião, por que isso ainda acontece?
AGIR
Devemos fazer uma análise de consciência e ver como que nós, como indivíduos, desagradamos a Deus e quais as formas de melhorar essa situação.
Documento Necessário para o Batismo e Crisma
Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;
Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;
Comprovante de Residência,
Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;
Documentos Necessários para Crisma:
RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.
Fonte: Catedral São Dimas
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REFLEXÃO
reflexão sobre o Dízimo
A espiritualidade do Dízimo
O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.
Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.
Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.
Fonte : Pe. Jerônimo Gasques
http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12
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