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terça-feira, 22 de março de 2011

Quaresma: o grande retiro dos cristãos


A palavra Quaresma vem do latim ”quadragésima”. Esse tempo litúrgico compreende os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até Quinta-feira Santa antes da missa da Ceia do Senhor. O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da Bíblia: os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo deserto, os 40 dias que Moisés passou na montanha, os 40 dias de caminhada de Elias para chegar à montanha do Senhor, os 40 dias de Jesus jejuando no deserto. 

A Quaresma não tem sentido isolada da Páscoa. Na caminhada quaresmal não vamos ao encontro do nada ou da morte, mas caminhamos para a Ressurreição do Senhor e nossa. 

As origens da quaresma são antigas e estão ligadas a outros acontecimentos, como a preparação dos catecúmenos ao Batismo, e a prática das penitências, muito em voga nos primeiros séculos. Já no século IV se fala de quaresma penitencial; nos séculos II e III, costumavam-se fazer alguns dias de jejum em preparação à Páscoa. 

A Igreja, neste tempo quaresmal, une-se todos os anos ao mistério de Jesus no deserto. Portanto o espírito quaresmal é de um grande retiro de quarenta dias, durante os quais a Igreja propõe aos seus fiéis o exemplo de Cristo em seu retiro no deserto, e se prepara para a celebração das solenidades pascais, com a purificação do coração, uma prática perfeita da vida cristã e uma atitude penitencial. 

As cinzas (que são os ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior) que recebemos em nossa fronte no início da Quaresma, é um sinal de que nos comprometemos com uma verdadeira conversão. As cinzas são o símbolo da fragilidade humana, lembrando-nos a passagem bíblica que diz que ”tu és pó e ao pó voltarás” (Gênesis 3,19). 

A penitência, tradução latina da palavra grega “metanóia”, que na Bíblia significa conversão (literalmente, mudança de espírito) do pecador, designa todo um conjunto de ações interiores e exteriores dirigidas para a reparação do pecado cometido e o estado das coisas que resulta dele para o pecador. Literalmente, mudança de vida se diz do ato do pecador de voltar a Deus depois de ter estado distante de Deus, o do incrédulo que alcança a fé.

A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres da Igreja nos falam de três formas: o jejum, a oração e a esmola, que expressam a conversão com relação a si próprio, a Deus e aos outros. 

Todos os fiéis, cada um a seu modo, estão obrigados a fazer penitência pela lei divina. Para que todos se unam na observância de alguma prática, são prescritos dias penitenciais, que devem ser cumpridos com a maior fidelidade (cf. Código de Direito Canônico, 1249). No tempo da Quaresma, prescreve-se jejum e abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa e, as sextas-feiras, como memória da morte do Senhor, são momentos fortes de prática penitencial da Igreja. 

“Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações como sinal de penitência, as privações voluntárias como jejum e a esmola, a comunhão cristã dos bens - obras de caridade e missionárias.” (Catecismo da Igreja Católica, 1438) 

Somos chamados a concretizar o desejo de conversão realizando as seguintes obras: indo ao encontro do Sacramento da Reconciliação (Penitência ou Confissão), fazendo uma clara confissão e arrependendo-nos de todo coração; superando as divisões, perdoando e crendo no espírito fraterno; praticando as obras de misericórdia.

Os católicos, na Quaresma, tem que cumprir o preceito do jejum e da abstinência, assim como confessar-se e fazer sua comunhão pascal. O jejum consiste em fazer uma só refeição ao dia, ainda que se possa comer menos do que o costume de manhã e à noite. Não se deve comer nada entre as refeições principais, salvo em caso de enfermidade. Obriga-se a viver a lei do jejum todos os maiores de idade, até que tenham cumprido 59 anos (Catecismo da Igreja Católica, 1252). A abstinência é a privação de comer carne e seus derivados, e a lei da abstinência obriga todos os que já fizeram 14 anos. (Catecismo da Igreja Católica, 1252) 

Temos que participar melhor deste tempo que a Igreja nos propõe dentro do mistério pascal. Somos convidados à participação dos sacramentos, da missa, à participação nas comunidades, nas via- sacras, nas celebrações penitenciais. Boa quaresma a todos! 

Padre José Cipriano Ramos Filho é sacerdote da Diocese de Piracicaba

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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