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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

OS SALMOS E A CATEQUESE

1.      Origem e formação do Livro dos Salmos.

Na origem de cada salmo está um salmista, um poeta, um a pessoa. Na origem do livro dos Salmos está uma comunidade, um povo. O povo se reconhecia nos salmos, pois eram a expressão da sua fé, esperança e amor. Por isso os cantava, selecionava e guardava na memória. Assim chegou ao Livro dos Salmos. Foi um processo longo, muito semelhante ao que acontece hoje na formação dos Livros de canto usados na catequese e na evangelização de nossas comunidades.


O Livro dos Salmos visto bem de perto, parece uma colcha de retalho. Os retalhos vêm de coleções que já existiam antes do livro. Um simples levantamento dos títulos oferece o seguinte quadro geral:
1.         Salmos 3 a 41 -------------- De Davi (menos o 33)
2.         Salmos 42 a 49 ------------- Dos filhos de Coré
3.         Salmos 51 a 65 ------------- De Davi
4.         Salmos 68 a 70 ------------- De Davi
5.         Salmos 73 a 83 ------------- De Asaf
6.         Salmos 84 a 88 --------------Dos filhos de Coré (menos o salmo 86)
7.         Salmos 105 a 107 -----------Começam com aleluia
8.         Salmos 111 a 118 ---------- Começam com aleluia (menos o Sl 115)
9.         Salmos 120 a 134 ---------- Cânticos de subida
10.       Salmos 146 a 150 ---------- Começam com aleluia.

Este quadro mostra que antes do Livro dos salmos, havia várias Coleções de salmos: algumas atribuídas a determinados autores: Davi, Filhos de Coré e Asaf, outras feitas em determinadas ocasiões e solenidades. Isso explica certas repetições. Por exemplo, o salmo 14 se repete no 53. Os dois são atribuídos a Davi, mas de coleções diferentes. O Salmo 70 se repete nos versículos 14 a 18 do Sl 40. Aqui também, os dois são de Davi, mas de coleções diferentes. Na edição final do Livro dos Salmos, as coleções menores foram reunidas na grande coleção dos 150 Salmos. Se o livro dos Salmos fosse uma única de um único autor, não haveria tais repetições. Os hebreus deram à inteira coleção o título de Tehillim (louvores), privilegiando o hino ou louvor, embora as súplicas sejam mais numerosas. Na verdade, a Bíblia hebraica atribui 73 salmos a Davi.

A tradução grega, do século III a.C., atribui a ele 82 salmos. No tempo de Jesus atribuíam todos os salmos a Davi (cf Lc 20, 42). Por que os salmos são atribuídos a Davi? Desde o rei Josias (640-609) e, sobretudo depois do Exílio (586-538), Davi tornou-se um expressão da esperança do povo. Isto aconteceu muito provavelmente, sob a influência dos sacerdotes do Templo de Jerusalém. O povo esperava um novo Davi para estabelecer o direito e a justiça dos pobres (Sal 72, 1-2; 78, 70; 8, 4. 21; 132, 1.10.17; 144, 10). Por isso que os Livro das Crônicas, escrito depois do Exílio, omite os pecados de Davi e o apresenta como um homem santo e perfeito.

2.      Gênero Literários dos Salmos

Hoje é comum a classificação dos salmos por Gêneros Literários. O gênero é definido pelo tema, desenvolvimento, recursos formais e pela situação em que nasce ou para qual foi composto. Do ponto de vista literário e estilístico, os salmos distinguem-se em três grandes Gêneros: HINOS- SÚPLICAS E AÇÃO de GRAÇA.
-    Hinos: Sua composição é bastante uniforme. Todos começam por uma exaltação de louvor a Deus. O corpo do hino descreve os motivos deste louvor, os prodígios realizados por Deus na natureza, especialmente sua obra criadora na história:
§         Salmos: 8; 19; 33; 46; 48; 76; 84; 87; 93; 96; 97; 98; 99; 100; 103; 104; 105; 106; 113; 114; 117; 122; 135; 136; 143; ; 144; 145; 146-150.
-   Súplicas: As súplicas começam sempre com uma invocação, acompanhada de pedido de socorro, de prece ou de expressão de confiança. São classificados em súplicas coletivas e súplicas individuais. Estas preces suplicantes são particularmente numerosas e seu conteúdo é muito variado.
-   Súplicas Coletivas:
§         Salmos: 12; 44; 60; 74; 78; 79; 80; 83; 85; 105; 106; 123; 129; 137.
-   Súplicas Individuais:
§         Salmos: 3; 5; 6; 7; 13; 17; 22; 25; 26; 28; 31; 35; 38; 42; 43; 51; 54; 55; 56; 57; 59; 63; 64; 69; 70; 71; 77; 86; 102; 120; 130; 140; 141; 142; 143.
-   Ação de Graças
São salmos de agradecimentos a Deus. A estrutura literária destes salmos é semelhante a dos hinos.
§         Salmos: 18; 21; 30; 33; 40; 65; 66; 67; 68; 92; 116; 118; 124; 129; 138; 144; 14 8; 149; 150.
Há outros salmos chamados de Cânticos régios, ou seja, são oráculos em favor do Rei.
§         Salmos: 2; 16; 18; 20; 28; 43; 61; 63; 72; 101; 110; 132; 144.

3.      Os Salmos e a Catequese

Os salmos são de um profundo conteúdo catequético. É o lado orante da caminhada do povo de Deus. É uma amostra da oração que brota de um coração desejoso de Deus; provoca a criatividade e leva os catequizandos a fazer seu próprio salmo; alimenta a esperança. Os salmos são de um valor inestimável para na vida do cristão. Deve ser amplamente explorado na catequese por causa de sua riqueza incomparável. Na catequese, seu uso é indispensável para ensinar a rezar, pois eles:

-     Vem carregado de experiência da vida de um povo;
-     Ensinam-nos a rezar com e a partir da vida;
-     Levam-nos à descoberta do sentido comunitário da oração;
-     Corrigem nossa oração instintiva, exclusiva ou quase exclusivamente de repetição de outras orações;
-     Colocam-nos à escuta de Deus que nos fala pela sua Palavra;
-     Estimulam-nos na oração centrada no amor;
-     Conserva a memória do povo, pois lembra os fatos importantes da história;
-     Educa o povo na escuta dos apelos de Deus, pois traz os grandes apelos dos profetas e dos sábios;
-     Reforça a fé, pois convida para um contato mais íntimo com Deus;
-     Anima a caminhada, pois aprofunda o compromisso da Aliança.

Na catequese, convém usá-los com muito zelo apostólico e catequético. Apresentar de maneira simples considerando a realidade de cada interlocutor. Para que o catequista use com proveito os salmos na catequese deve, ele, em primeiro lugar, ter o gosto pela oração através dos salmos. Familiarizar com a Bíblia, criar gosto e hábito de oração através com a Bíblia. Ter gosto de ler diariamente as Sagradas Escrituras, como fonte e alimento da nossa mística cristã.

Texto organizado por
Ir. Maria Aparecida Barboza
Teóloga e Doutoranda em Teologia Bíblica pela PUC- RIO

Fontes pesquisadas
1-     Sagradas Escrituras: Tradução Jerusalém e CNBB;
2-     KUISNR, Maria da C; BAGUINSKI, Thereza. A Bíblia fonte da Catequese e do Ensino Religioso.Vozes, 1998;
3-     SICRE, José Luis. Introdução ao Antigo Testamento. Vozes, 1999.
4-     CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL. Sabedoria e poesia do povo de Deus. Coleção Tua Palavra é vida, Loyola, 1993.

Publicado originalmente em :

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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