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terça-feira, 3 de abril de 2012

Liturgia Diária Comentada 03/04/2012



Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 49,1-6
Eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra.
(2º canto do Servo do Senhor)
Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava(bolsa), e disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”. E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus dará recompensa”.

E agora me diz o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: O segundo poema do Servo de Javé apresenta uma progressão de idéias que desemboca na missão universal a ele confiada por Deus. A alusão às nações põe em relevo a grandeza do Servo, vista como motivação fundamental do universalismo. Cabe ao Servo manifestar a grandeza de Deus no povo de Israel, mas as primeiras tentativas nesta direção mostram uma falência, apesar disso, é inabalável a confiança do profeta.

Há na obra de salvação realizada por Jesus um paradoxo, cuja explicação nos devolve necessariamente ao irrepreensível poder de Deus. Sob o aspecto humano, a vida de Jesus se encerra com um xeque radical.

Ninguém como Ele pode dizer: “Esforcei-me em vão, em vão e por nada consumi minhas energias”. Ninguém jamais falara como Ele, ninguém jamais falara como ele, ninguém jamais praticara em favor dos pobres obras como as Suas.

Entretanto, ao pé da cruz havia apenas um grupo exíguo(pequeno) de pessoas fiéis. Contudo, exatamente por causa deste seu aniquilamento, tornou-se a luz dos povos e levou a salvação até as extremidades da terra.

Salmo: 70 (71)
Minha boca anunciará vossa justiça.
Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: / que eu não seja envergonhado para sempre! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! / Escutai a minha voz, vinde salvar-me!

Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Porque sois a minha força e meu amparo, / o meu refúgio, proteção e segurança! / Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.

Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, / em vós confio desde a minha juventude! / Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, / desde o seio maternal, o meu amparo.

Minha boca anunciará todos os dias / vossa justiça e vossas graças incontáveis. / Vós me ensinastes desde a minha juventude, / e até hoje canto as vossas maravilhas.

Evangelho segundo João 13,21-33.36-38
Um de vós me entregará... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.

Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.

Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”. Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.

Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.

Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antonio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Uma cena chocante. E tão real, que não poderia ser fruto da imaginação! Na Última Ceia com seus apóstolos, logo antes de ser entregue aos inimigos, Jesus senta-se à mesa, lado a lado com o traidor. Ao contrário do que pintaram muitos artistas ao longo da História, inclusive na célebre tela de Leonardo da Vinci, não é Pedro quem está junto ao Senhor. É Judas...

Ao traduzir do italiano uma “Vida de Cristo” escrita por Mons. Luigi Biraghi – fundador das Irmãs Marcelinas e Diretor da Biblioteca Ambrosiana de Milão – percebi, pela primeira vez, esta situação absolutamente impensada: para “molhar o pão no mesmo molho” que Jesus, Judas devia estar a seu lado (Cf. Jo 13, 26). Mons. Biraghi chega ao detalhe de desenhar o croquis da mesa: de um lado de Jesus, João, o discípulo amado; do outro, o traidor que recusa ser amado...

Esse pedaço de pão molhado - o molho era o harosset, uma espécie de compota de amêndoas típica da Páscoa judaica - talvez fosse uma extrema oportunidade oferecida pelo Mestre ao seguidor sabidamente traidor. Um sinal de benevolência e de abertura ao arrependimento. Infelizmente, como comenta Santo Agostinho, “bom é aquilo que recebeu, mas recebeu-o para sua perdição, porque aquele que era mau recebeu com má disposição o que era bom”.

Mas não é a maldade humana que deve estar no centro de nossa reflexão. Ao contrário, o que nos impacta é que Jesus se conserva bem perto de seu inimigo. Mesmo conhecendo as disposições interiores de Judas Iscariotes, Jesus não o repele, mas se aproxima dele, cotovelo com cotovelo, e reparte o pão. Cumpria-se o que o salmo havia profetizado: “Até o amigo com o qual eu contava, e que partilhava do meu pão, levantou o calcanhar contra mim”. (Sl 41 [40], 10). É uma imagem forte, pois o calcanhar é usado para esmagar as serpentes e os escorpiões...

Do outro lado do Mestre, está João, o discípulo que permanecerá fiel aos pés da cruz. Mais longe, Pedro sinaliza para João, que está reclinado sobre o peito de Jesus. No clima um tanto barulhento da celebração entre judeus, quando o vinho anima os corações e solta às línguas, Pedro consegue fazer com que João entenda o sinal: devia perguntar ao Mestre quem seria o traidor há pouco anunciado: “Um de vós me há de trair...” E o traidor era o mais próximo...

Também nós temos sido privilegiados pelo Senhor com imerecidos sinais de intimidade. Peçamos, pois, a graça de corresponder a essa extrema confiança. A graça da fidelidade.

LITURGIA COMPLEMENTAR

Semana Santa - 2ª Semana do Saltério
Prefácio da Paixão II - Ofício próprio
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 26,12 Não me deixeis, Senhor, à mercê de meus adversários, pois contra mim se levantaram testemunhas falsas, mas volta-se contra eles a sua iniqüidade.

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da paixão do Senhor, que possamos alcançar vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE ABRIL

Geral – Vocações sacerdotais e religiosas: Para que muitos jovens saibam acolher o chamado de Cristo a segui-lo no sacerdócio e na vida religiosa.

Missionária – Cristo, esperança para os povos africanos: Para que Cristo ressuscitado seja sinal de segura esperança para mulheres e homens do Continente africano. 

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas (09/03/2011) até a missa da Ceia do Senhor, exclusive (21/04/2011). É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa. (Fonte: Diretório da Liturgia 2011 da CNBB)

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano



Fiquem com Deus e sob a proteção da Sagrada Família.

Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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