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domingo, 10 de março de 2013

Liturgia Diária Comentada 10/03/2013 - 4º Domingo da Quaresma


Liturgia Diária Comentada 10/03/2013
4º Domingo da Quaresma - 4ª Semana do Saltério
Prefácio da Quaresma I - Ofício dominical quaresmal
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “C” - São Lucas

Antífona: Isaias 66,10-11 - Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações.

Oração do Dia: Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: Js 5,9a.10-12
O povo de Deus celebra a Páscoa depois de entrar na Terra Prometida
Naqueles dias, o Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”. Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia. O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã. - Palavra do Senhor.


Salmo: 33,2-3.4-5.6-7 (R.9a)
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!

Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.

Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.

Segunda Leitura: 2Cor 5,17-21
Por Cristo, Deus nos reconciliou com ele mesmo.
Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação.

Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus.

Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus. - Palavra do Senhor.

Evangelho: Lc 15,1-3.11-32
Este teu irmão estava morto e tornou a viver.
Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola:

“Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.

Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos.

O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.

O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.

Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com Católica Nova Aliança): Estamos diante de uma das páginas mais conhecidas da literatura mundial: a parábola vulgarmente conhecida como “do filho pródigo”. Um filho, ainda jovem cobra a herança de um pai que ainda vivia e sai pelo mundo em busca de aventuras. Fracassado, na miséria, sem amigos, invejoso da comida dos porcos, o filho decide penosamente voltar ao lar, disposto mesmo a ser tratado como simples empregado da casa, já que, de certo modo, abrira mão de sua filiação.

Vários comentaristas já denunciaram a impropriedade do título dado à parábola, que põe em destaque o filho fujão. Um deles – Joachim Jeremias – propõe o título de “parábola do amor do Pai”. E com razão, pois se há um pródigo (isto é, gastador, esbanjador) nessa história, trata-se do Pai, que distribui seu amor sem limites, sem economizar nada, além de toda imaginação humana.

No caminho de volta, o jovem havia preparado um discurso de arrependido, na tentativa de comover o pai a quem abandonara e – quem sabe? – ser novamente acolhido em casa. Em sua fala, ele reconhece a própria indignidade: “Já não sou digno de ser tratado como filho”... Para sua surpresa, a resposta do Pai não se refere ao binômio digno x indigno, mas prende-se à relação entre pai e filho.

É como se o Pai dissesse: “Meu filho, tu me pedes o impossível: tratar-te como empregado? Veja bem: enquanto eu for Pai, tu serás sempre meu Filho!” Sim, é da natureza de nosso Deus ser Pai. Ao contrário de nós, que nos tornamos pais a partir do momento em que nasce nosso primeiro filho, Deus é eternamente Pai, na comunidade familiar da Trindade. Assim – e o pai da parábola é imagem evidente de Deus Pai! -, nossa filiação não depende de alguma suposta “dignidade” de nossa parte; ao contrário, por mais indignos que nos tornemos, permanecemos filhos eternamente, pois Deus é nosso Pai eterno.

Na justiça meramente humana as coisas são bem diferentes. Um erro grave ou um pecado sério bastam para manchar em definitivo a reputação de alguém, denegrir sua imagem. Nesse mundo, os honestos se sentem superiores aos criminosos e aos pecadores. E se esquecem de que o céu – fechado desde a Queda Original, portões guardados pela espada de fogo de um querubim! – acabaria reinaugurado por um ladrão (cf. Lc 23, 43). Ladrão, sim, mas perdoado. Criminoso, sim, mas arrependido.

Seria impróprio, no céu, encontrar um Pai em vez de um Juiz?

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO:

Geral – Respeito à natureza: Que cresça, o respeito à natureza, obra de Deus confiada a nossa responsabilidade.

Missionária – Bispos, Sacerdotes e Diáconos: que os Bispos, Padres e Diáconos sejam incansáveis anunciadores do Evangelho até os confins da Terra.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas até a missa da Ceia do Senhor, exclusive. É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deume o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa.

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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