19ª
Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio
próprio - Ofício do dia
Cor:
Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Salmo
73,20.19.22- Considerai, Senhor, vossa aliança e não abandoneis
para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa
e não desprezeis o clamor de quem vos busca.
Oração
do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de
Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos
um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Ez 2,8-3,4
Ele
fez-me comer o rolo, e era doce como mel em minha boca.
Assim
fala o Senhor: “Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te
digo: Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes. Abre a boca e
come o que eu te vou dar”. Eu olhei e vi uma mão estendida para
mim e, na mão, um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim;
estava escrito na frente e no verso e nele havia cantos fúnebres,
lamentações e ais.
Ele
me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este
rolo e vai falar aos filhos de Israel”. Eu abri a boca, e ele
fez-me comer o rolo. Depois disse-me: “Filho do homem, alimenta
teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou”. Eu o
comi, e era doce como mel em minha boca. Ele disse-me então: “Filho
do homem, vai! Dirigi-te à casa de Israel e fala-lhes com as minhas
palavras”. - Palavra do Senhor.
Salmo: 118,14.
24. 72. 103. 111. 131 (R.103a)
Como
é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
Seguindo
vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas.
Minha
alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos
mandamentos.
A
lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e
prata.
Como
é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que o mel na
minha boca!
Vossa
palavra é minha herança para sempre, porque ela é que me alegra o
coração!
Abro
a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.
Evangelho:
Mt 18,1-5.10.12-14
Não
desprezeis nenhum desses pequeninos.
Naquele
tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem
é o maior no Reino dos Céus?” Jesus chamou uma criança,
colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo, se não vos
converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no
Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, este é o
maior do Reino dos Céus. E quem recebe em meu nome uma criança
como esta é a mim que recebe.
Não
desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus
anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos
céus. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se
perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar
aquela que se perdeu? Em verdade vos digo, se ele a encontrar,
ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se
perderam. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que
se perca nenhum desses pequeninos”. - Palavra da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta):
O
amor aos pequeninos deve ser um ponto de honra para a comunidade
cristã. Trata-se, aqui, de atitudes concretas de apreço, incentivo
e estima, mormente em relação a quem está dando os primeiros
passos na fé, uma vez que, nem sempre, é capaz de superar os
obstáculos com que se defronta. Corre-se o grande perigo de
assumir, diante desses pequeninos, uma atitude farisaica de
rigorismo, apresentando-lhes exigências descabidas, a ponto de
jogá-los fora da comunidade cristã e afastá-los da salvação.
A
exortação de Jesus - "Cuidem de não desprezar um só destes
pequeninos" - revela que a fé é uma dinâmica, cujos passos
vão sendo dados pouco a pouco. É inútil querer impor-se aos
demais, e determinar o ritmo que devem seguir.
Quem
está dando os primeiros passos deve ser objeto de especial atenção.
O abandono de certos hábitos e a acolhida do modo de ser próprio
do discípulo do Reino, muitas vezes, é muito penoso. A simples
força de vontade ou a firme decisão de ser diferente podem
mostrar-se insuficientes quando se trata de mudar de vida. O
efetivamente conseguido não corresponde àquilo que se deseja. Nem
por isso, a comunidade tem o direito de desfazer-se de quem vai
caminhando com dificuldade. Pelo contrário, este deve ser objeto de
atenção redobrada, para não vir a esmorecer na sua opção pelo
Reino.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Intenção
Universal: Acolher os refugiados - Para que os
refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da
violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os
seus direitos.
Intenção
para a Evangelização: Cristãos
na Oceania - Para
que os cristãos na Oceania anunciem com alegria a fé aos povos do
continente.
AGOSTO
– MÊS VOCACIONAL
O
mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil é dedicado à
oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das
vocações. Por isso, lembra-se:
1ª
semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e
bispos;
2ª
semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos
pais);
3ª
semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e
consagrados(as) seculares;
4ª
semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo
do Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
CATÓLICOS
COM JESUS: GRAÇA E PAZ
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo
e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano