19ª
Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Memória:
São Maximiliano Maria Kolbe - Presbítero e Mártir
Prefacio
comum ou dos mártires - Ofício da memória
Cor:
Vermelho - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Vermelho:
Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas
missas de Pentecostes e santos mártires.
Antífona: Mateus
25,34.40 - Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos
digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o
fizestes.
Oração
do Dia: Ó Deus, inflamastes são Maximiliano Kolbe, presbítero
e mártir, com amor à virgem imaculada e lhe destes grande zelo
pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua
intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no
serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso
Filho até a morte. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Ez 12,1-12
Prepara
para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles.
A
palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: “Filho do homem,
estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e
não veem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo
rebelde. Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de
exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde
estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um
povo rebelde. Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles,
como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à
vista deles, como quem vai para o exílio.
À
vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual
sairás; deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no
escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de
ti um sinal para a casa de Israel”. Eu fiz assim como me foi
ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de
exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí no escuro,
carregando a bagagem às costas, diante deles.
De
manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: “Filho
do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente
rebelde, o que estavas fazendo? Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus:
Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de
Israel que está na cidade. Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim
como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio.
O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e
sairá no escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O
príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país. -
Palavra do Senhor.
Comentário
(Missal Cotidiana / Editora Paulus):
Deportações
mais ou menos violentas e clamorosas, fruto do pecado, acontecem de
contínuo, também hoje: obrigação de emigrar em busca de trabalho,
tráfico de mão de obra de países pobres para países ricos,
intelectuais constrangidos a refugiar-se no estrangeiro...
Há
nisso uma erradicação de pessoas, rupturas de família, chocantes
inospitalidades, falta de educação para as novas gerações, meios
que esmagam o homem... Não basta denunciar estas coisas, é preciso
agir: pôr às costas o fardo do exilado, fazê-lo aspirar a uma
libertação integral levada até à libertação interior;
desmascarar os egoísmos, as espoliações, os delitos; trabalhar por
uma humanidade mais conforme à vontade de Deus.
“Levai
os fardos uns dos outros, assim cumprireis a lei de Cristo”. (Gl 6,
2)
Salmo: 77,56-57.
58-59. 61-62 (R. Cf.7c) Das obras do Senhor não se esqueçam.
Mesmo
assim, eles tentaram o Altíssimo, recusando-se a guardar os seus
preceitos. Como seus pais, se transviaram, e o traíram como um arco
enganador que volta atrás;
Irritaram-no
com seus lugares altos, provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos.
Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, e repeliu com violência a
Israel.
Entregou
a sua arca ao cativeiro, e às mãos do inimigo a sua glória; fez
perecer seu povo eleito pela espada, e contra a sua herança
enfureceu-se.
Evangelho:
Mt 18,21-19,1
Não
te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Naquele
tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas
vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta
vezes sete.
Porque
o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com
seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe
devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que
pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a
mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado,
suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. Diante disso,
o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
Ao
sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que
lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo,
dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus
pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. Mas o
empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia.
Vendo
o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou
chamá-lo e lhe disse: ‘Servo perverso, eu te perdoei toda a tua
dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter
compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O
patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos
torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu
Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de
coração ao seu irmão”. Ao terminar estes discursos, Jesus deixou
a Galiléia e veio para o território da Judéia além do Jordão. -
Palavra da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta):
A
parábola evangélica visava desmascarar a intransigência de certos
líderes da comunidade cristã primitiva, por demais severos, quando
se tratava de perdoar as faltas alheias. Quiçá, o contraponto desta
atitude fosse uma condescendência com os próprios pecados, para os
quais fechavam os olhos.
Tais
líderes são comparados com o servo desalmado que, após ter sido
perdoado de uma dívida incalculável, mostra-se sem compaixão para
com o companheiro que lhe devia uma quantia insignificante. A quantia
exagerada que o primeiro servo devia - dez mil talentos - sublinha
que, por maior que fosse o perdão concedido aos membros faltosos,
sempre seria inferior ao perdão que Deus concedia à liderança da
comunidade. Em última análise, o perdão concedido deveria
corresponder a um gesto de reconhecimento pelo perdão recebido de
Deus.
O
senhor da parábola foi inclemente com o servo incapaz de ser
misericordioso, uma vez que tinha sido, por primeiro, objeto de
misericórdia. A lição é evidente. Quem não perdoa, não será
perdoado. Quem não corresponde à misericórdia de Deus, sendo
misericordioso com seu próximo, receberá o castigo divino. Quem não
demonstra para com o próximo a mesma paciência que recebeu de Deus,
será vítima da cólera divina. Portanto, quem se sabe infinitamente
perdoado, tem a obrigação de estar sempre disposto a perdoar.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Intenção
Universal: Acolher os refugiados - Para que os
refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da
violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os
seus direitos.
Intenção
para a Evangelização: Cristãos
na Oceania - Para
que os cristãos na Oceania anunciem com alegria a fé aos povos do
continente.
AGOSTO
– MÊS VOCACIONAL
O
mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil é dedicado à
oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das
vocações. Por isso, lembra-se:
1ª
semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e
bispos;
2ª
semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos
pais);
3ª
semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e
consagrados(as) seculares;
4ª
semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
CATÓLICOS
COM JESUS: GRAÇA E PAZ
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo
e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano