Prefácio
próprio - Ofício do dia
Cor:
Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Salmo
69,2.6 - Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor em
socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não
tardeis mais.
Oração
do Dia: Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com
os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como
criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e
conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Jr 31,31-34 Concluirei uma nova aliança e não mais
lembrarei o seu pecado.
Eis
que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de
Israel e a casa de Judá uma nova aliança; não como a aliança que
fiz com seus pais, quando os tomei pela mão para retirá-los da
terra do Egito, e que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre
eles, diz o Senhor.
Esta
será a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses
dias, diz o Senhor: imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de
inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu
povo. Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão,
dizendo: ‘Conhece o Senhor!’; todos me reconhecerão, do menor
ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não
mais lembrarei o seu pecado - Palavra do Senhor.
Comentando
a Liturgia: Quando tudo falha
o homem é convidado a entrar em si mesmo e aí encontrar Deus, que
o ama e espera. Sobre as ruínas da antiga aliança despedaçada
surge, por iniciativa de Deus, uma Nova Aliança. Nova, não porque
substitua a primeira, já tantas vezes renovada, mas porque
diferente dela, não escrita em tábuas de pedra, porém, impressa
no coração. Intimo relacionamento de cada um com Deus.
Salmo: 50,12-13.
14-15. 18-19 (R. 12a) Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja
puro!
Criai
em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito
decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de
mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me
de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito
generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se
voltarão os transviados.
Pois
não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um
holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente,
não desprezeis um coração arrependido!
Evangelho:
Mt 16,13-23 Tu és Pedro. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
Naquele
tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou a
seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é
Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então
Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão
Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Respondendo,
Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não
foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no
céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá
vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu
ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na
terra será desligado nos céus”.
Jesus,
então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que
ele era o Messias. Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que
devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos
sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e
ressuscitar no terceiro dia.
Então
Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo:
“Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!
Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe,
Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas
as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”- Palavra da
Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta):
A
identificação do Messias Jesus passa por três etapas.
Na
primeira, Jesus quer saber o que as pessoas pensam a seu respeito. O
povo, seguindo a tradição, considera-o como um dos antigos
profetas redivivos. Desta forma, a identidade de Jesus careceria de
originalidade, definindo-se a partir de personagens do passado cuja
volta era esperada no final dos tempos.
Na
segunda, a identificação de Jesus revela-se no que o grupo que lhe
é mais achegado pensa a seu respeito. É Pedro quem afirma: "Tu
és o Messias, o Filho do Deus vivo!" Tais palavras revelam a
originalidade de Jesus, sua condição de Filho de Deus. Torna-se
desnecessário recorrer a personagens paralelos para identificá-lo.
Sua origem é divina, e foi o Pai quem o constituiu Messias. Pedro
foi capaz de responder corretamente à pergunta do Mestre, por ter
recebido uma revelação da parte do Pai.
Na
terceira, Jesus vê-se obrigado a acrescentar um elemento
importante, não contemplado na resposta de Pedro: o Messias, Filho
de Deus, estava destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos,
morrer e, no terceiro dia, ressuscitar. Logo, era um Messias
sofredor.
Sem
a elucidação feita por Jesus, os discípulos correriam o risco de
nutrir uma imagem distorcida a seu respeito. A bem da verdade, era
preciso deixar tudo esclarecido.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Intenção
Universal: Acolher os refugiados - Para que os
refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da
violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os
seus direitos.
Intenção
para a Evangelização: Cristãos
na Oceania - Para
que os cristãos na Oceania anunciem com alegria a fé aos povos do
continente.
AGOSTO
– MÊS VOCACIONAL
O
mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil é dedicado à
oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das
vocações. Por isso, lembra-se:
1ª
semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e
bispos;
2ª
semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos
pais);
3ª
semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e
consagrados(as) seculares;
4ª
semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo
do Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
CATÓLICOS
COM JESUS: GRAÇA E PAZ
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo
e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano