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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Liturgia Diária Comentada 20/09/2014 Sábado Santos André e Paulo

24ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério

Memória: Santo André Kim Taegón – Presbítero
Paulo Chong Hasang e Companheiros – Mártires
Prefácio Comum ou dos Mártires – Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Vermelho: Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires.

Antífona: Alegremo-nos todos no Senhor celebrando este dia festivo em honra dos santos mártires. Conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus. 

Oração do Dia: Ó Deus, criador e salvador de todas as raças, por vossa bondade, chamastes à fé a muitos irmãos na região da Coréia e os fizestes crescer pelo testemunho glorioso dos mártires André, Paulo e seus companheiros. Concedei que, pelo exemplo e intercessão deles, possamos perseverar até a morte na observância de vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,35-37.42-49

Irmãos, alguém perguntará? Como ressuscitam os mortos? Insensato! O que semeias não nasce sem antes morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo da planta, que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou de alguma outra planta.

Pois assim será também a ressurreição dos mortos. Semeia-se em corrupção e ressuscita-se em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, e ressuscita-se em glória. Semeia-se em fraqueza, e ressuscita-se em vigor. Semeia-se um corpo animal, e ressuscita-se um corpo espiritual. Se há um corpo animal, há também um espiritual.

Por isso está escrito: o primeiro homem, Adão, “foi um ser vivo”. O segundo Adão é um espírito vivificante. Veio primeiro não o homem espiritual, mas o homem natural; depois é que veio o homem espiritual. O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do céu. Como foi o homem terrestre, assim também são as pessoas terrestres; e como é o homem celeste, assim também vão ser as pessoas celestes. E como já refletimos a imagem do homem terrestre, assim também refletiremos a imagem do homem celeste. - Palavra do Senhor.

Comentário (deusunico.com): Não se pode imaginar a ressurreição como simples reviver, ou simples volta às condições da vida terrestre. O ser humano passará para uma condição inteiramente nova: este corpo "animal", mortal, que nos foi transmitido pelos nossos pais, torna-se "espiritual", isto é, recebe vida nova do Espírito que Cristo nos dá.

Paulo usa diversas imagens para nos dar a ideia da transfiguração pela qual passaremos. Nenhuma delas, porém, é capaz de dar uma ideia completa da misteriosa e real transformação que nos tornará semelhantes ao próprio Cristo ressuscitado. O pequenino grão, para dar origem à planta, deve cair na terra e morrer, dissera-o Jesus (Jo 12, 24). Mas a imagem não é completa. Ressurgiremos ao mesmo tempo idênticos e diferentes.

A vitória de Cristo sobre a morte desdramatiza a morte, porque revela a graça que opera no homem e dá ao homem seu pleno desenvolvimento na ressurreição. A fé nos diz o que não podemos compreender: impele-nos a viver a vida em profundidade e plenitude. Nada que tenha valor será perdido, porém o homem deve aceita até a hora da morte a corrupção, o fim terrestre.

Isto é doloroso, mas já preludia o eterno nascimento dos eleitos no reino de Deus. Nesse sofrimento, todo homem está só; nessa profundeza se coloca o encontro com Cristo ressuscitado. Então, o sofrimento e a morte se transformam em festa, festa de quem morre, para que Cristo seja o verdadeiro amor, a nova vida.

Salmo: 55 (56),10. 11-12. 13-14 (R. Cf. 14c)
Na presença do Senhor, andarei na luz da vida

Meus inimigos haverão de recuar em qualquer dia em que eu vos invocar; tenho certeza: o Senhor está comigo.

Confio em Deus e louvarei sua promessa; é no Senhor que eu confio e nada temo: que poderia contra mim um ser mortal?

Devo cumprir, ó Deus, os votos que vos fiz, e vos oferto um sacrifício de louvor, porque da morte arrancastes minha vida e não deixastes os meus pés escorregarem, para que eu ande na presença do Senhor, na presença do Senhor na luz da vida.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,4-15

Naquele tempo, reuniu-se uma grande multidão, e de todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola: “O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e os pássaros do céu a comeram. Outra parte caiu sobre pedras; brotou e secou, porque não havia umidade. Outra parte caiu no meio de espinhos; os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. Outra parte caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um”. Dizendo isso, Jesus exclamou: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça”. Os discípulos lhe perguntaram o significado dessa parábola.

Jesus respondeu: “A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros, só por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e ouvindo não compreendam. A parábola quer dizer o seguinte: A semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram, mas, depois, vem o diabo e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem e não se salvem. Os que estão sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolhem a Palavra com alegria. Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás. Aquilo que caiu entre os espinhos são os que ouvem, mas, com o passar do tempo são sufocados pelas preocupações, pela riqueza e pelos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto com sua perseverança”. - Palavra da Salvação.

Comentário (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Perseverança é uma palavra-chave na vida dos discípulos do Reino. Sem esta virtude, a vida cristã tende a ser estéril e, por conseguinte, indigna de quem aderiu a Jesus.

A vida cristã vai se construindo como um contínuo combate contra as forças do anti-Reino, sempre prontas a desarticular o projeto de Deus no coração de quem se dispõe a acolhê-lo.

A Palavra semeada é imediatamente arrebatada, quando a pessoa não tem suficiente motivação para ser discípula de Jesus. Representa aqueles aos quais falta disposição para levarem a sério o projeto do Mestre. Outros chegam até a acolher a Palavra com alegria. Quando, porém, chega o momento da provação e o discipulado se torna uma cruz pesada, são levados a abandonar o caminho iniciado, dando as costas para Jesus.

Há os que se mostram generosos na escuta a Palavra, mas são incapazes de seguir adiante, quando se defrontam com as preocupações, as riquezas e os prazeres da vida. Estas mundanidades tornam-se tão atrativas, a ponto de fazê-los esquecer de Jesus e do compromisso assumido com ele.

Só produz os frutos desejados quem se predispõe a abrir caminho em meio às contrariedades, sem jamais abrir mão de sua adesão a Jesus. Pelo contrário, as dificuldades levam-no a aprofundar os vínculos que o unem ao Mestre, de modo a não se desviar, um só milímetro, de sua fé. Nem mesmo a perspectiva de perseguição e morte fá-lo-á ser menos fiel. É a perseverança para além dos desafios do compromisso com o Reino!

INTENÇÕES PARA O MÊS DE SETEMBRO:

Intenção UniversalPortadores de deficiência mental - Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a ajuda que necessitam para levar uma vida digna.

Intenção para a Evangelização: Serviço aos pobres - Para que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com o serviço aos pobres e aos que sofrem.

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

A Igreja faz uma referencia especial ao mês de setembro como sendo o ”Mês da Bíblia”, levando em conta que também fazemos memória no dia 30 a São Jerônimo, este santo que viveu entre 340 e 420 e que foi o responsável pela tradução das Escrituras do hebraico e do grego para o latim.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.


Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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