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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Homilia 29º Domingo do Tempo Comum - Dom Vilson - “terra missionária”

“Eu sou o Senhor, não há outro: fora de mim não há Deus”

Leituras: Isaías 45, 1.4-6; Salmo 95 (96), 1.2a.3.4-5.7-8.91-a.c; Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 1, 1-5b; Mateus 22, 15-21.

COR LITÚRGICA: VERDE

Animador: A celebração de hoje fala da “terra missionária”, que compreende a sociedade onde vivemos, com suas particularidades, complexidades e confrontos a quem se faz missionário do Reino, enviado em missão para anunciar, semear e cultivar o Evangelho. A missão é uma atividade eclesial realizada pelo discípulo do Senhor, na realidade social onde vive. Supliquemos, especialmente nesta celebração, por tantos missionários e missionárias que, deixando sua Pátria, abrem-se, na alegria da fé e do compromisso evangélico, para a missão evangelizadora em tantas partes do mundo.

1. Situando-nos
Por causa da solenidade do domingo anterior, fizemos uma pausa na sequência do caminho espiritual que o Senhor vem fazendo conosco neste Tempo Comum. De festa em festa, de cotidiano em cotidiano. Movimento natural da vida humana. Retomemos então o caminho de conhecimento de Jesus, seu anúncio do Reino do Pai e a fidelidade à sua missão, para que nos deixemos formar por ele.

O conhecimento da pessoa e da proposta de Jesus é a nossa garantia e certeza de estarmos no caminho correto, de confrontarmos nossos projetos, opções pessoais e comunitárias, e assim, rever sempre o nosso pensar e agir no mundo.

O nosso ser e agir cristãos são no mundo, ou seja, em meio à adversidades e exigências, alegrias e esperanças que esta nossa condição terrena nos proporciona e nos impõe. Dentre os desafios, encontra-se a nossa relação de cristãos (enquanto indivíduos e enquanto Igrejas cristãs) com os poderes políticos e econômicos.

2. Recordando a Palavra
Da perícope, o Lecionário apenas não assume o último versículo (22), referente ao assombro dos fariseus diante da resposta de Jesus. Desta forma permanece a importância do confronto das autoridades com o Mestre. Após ter contado as parábolas aos sumos sacerdotes e fariseus, para levar seus interlocutores a um posicionamento de vida diante do Reino de Deus (Cf. Mt 21, 45-46), Jesus se vê em meio a uma trama, desta vez armada pelos fariseus.

Na verdade, são cinco ataques a Jesus. O Lecionário assume apenas dois deles: o primeiro neste domingo e o terceiro para o próximo. O segundo, que está entre os dois escolhidos pelo Lecionário, e que não ouviremos na liturgia, foi feito aos saduceus e versou sobre a ressurreição.

Este primeiro confronto é realizado de forma velada, pois os fariseus não vão ao encontro de Jesus. Antes, enviam seus discípulos e partidários de Herodes, pensando que permaneciam imunes e não se comprometeriam. Eles, secretamente, armam um plano para pô-lo à prova e apanhá-lo em palavras que o comprometessem diante das autoridades religiosas e políticas. Desta vez, sobre os impostos: se é lícito ou não pagá-los.

Se Jesus dissesse que não era devido recolher os impostos, os herodianos o denunciaram ao governador ou ao tetrarca e estes, por sua vez, para não terem problemas com o imperador, sufocariam qualquer tentativa de insubordinação; caso dissesse que era devido, os próprios fariseus, que tinham grupos militantes anti-romanos o apanhariam em uma questão teológica, pois acreditavam e esperavam a vinda do messias para libertá-los do poder romano. Decerto as autoridades religiosas do Sinédrio e do Templo de Jerusalém – sumos sacerdotes e anciãos – o condenariam.

A atitude de Jesus é a de solicitar uma moeda com a qual se pagavam os impostos. Algo que passa muitas vezes despercebido é que Jesus já revela aqui a hipocrisia do grupo que o interroga. Ele não possui uma moeda, mas as pessoas que o interrogam, apesar de dentre eles existirem aqueles que não aceitavam o poder tirano do Império Romano sobre seu povo, traziam consigo uma moeda.

Além desse dado, Jesus revela a idolatria que existe por trás da confecção das moedas. A “figura” de César em uma moeda constituía para os hebreus é uma verdadeira provocação e seus interlocutores sabiam disso. Por causa do primeiro mandamento, que impedia qualquer reprodução de imagens humanas e de animais, eles consideravam uma idolatria, pois, como fomos criados à imagem e semelhança de Deus, quem se refigurasse, colocar-se em lugar de Deus.

Jesus, então, percebendo a maldades deles, os conduz a refletirem a partir da própria existência e forma de cunhar uma moeda à época. E com uma pergunta, própria dos mestres ao ensinarem seus seguidores, põe cada coisa em seu lugar, separando o que pertence a Deus e o que cabe aos poderes políticos e econômicos.

3. Atualizando a Palavra
A tirania e enriquecimento ilícito de políticos foi sempre algo presente na historia da humanidade. E o Brasil conhece muito bem essas histórias, até de fatos bem recentes no âmbito municipal e federal. A carga tributária (de impostos) no Brasil está entre as trinta mais elevadas do mundo. O valor desembolsado pelos brasileiros para impostos equivale a cinco meses de trabalho no ano. Quase a metade do ano o brasileiro trabalha para pagar/recolher impostos.  

Além disso, e tendo também essas realidades como uma das causadoras do baixo investimento em políticas públicas a favor do bem comum e do bem viver da população, não podemos nos esquecer da constante calamidade que vive nosso povo nas áreas da educação e da saúde, sendo privado das mais básicas condições para se viver. Para completar o quadro, pesquisas apontam que no Brasil os pobres recolhem mais impostos que os ricos no custeio dos serviços públicos.

Ora, os impostos devem ser empregados para o bem comum, para que o estado garanta as condições básicas para que os “brasileiros e brasileiras” possam se desenvolver e crescer.

Como cidadãos, temos o dever de recolher os impostos, pois é a nossa participação social para o bem comum e para que a vida seja vivida com mais dignidade. Dominar e, sobretudo, destruir a vida ou decidir sobre ela – quem tem ou não direito – não cabe aos governantes ou a quem quer que seja. A vida pertence a Deus! Dessa forma, “dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21b).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
César Augusto e, por decorrência, qualquer poder social e político, não são senhores da vida; não são senhores do seu povo ou da humanidade. “Eu sou o Senhor, não existe outro: fora de mim não há deus” (Is 45,5), ouvimos de Deus na primeira leitura deste domingo. Por isso, proclamaremos, respondendo a Deus e conclamando a todos: “Ó Família das nações, dai ao Senhor poder e glória“ (refrão do Sl 95). Somente a Ele pertencem o poder e a glória.

Na ação litúrgica a glória de Deus será proclamada por todos nós na grande oração de ação de graças: a oração eucarística – centro e ápice de toda a celebração (cf. IGMR, n.30 e 78). Logo no início quem preside conclama: “Demos graças ao Senhor, nosso Deus” e toda a assembléia responde: “É nosso dever e nossa salvação”.

O nosso dever de render graças a Deus deve-se à grande ação de Deus em agir, constantemente em favor do seu povo, desde a primeira aliança, culminando em Jesus, seu Filho e Senhor nosso. É por isso mesmo, que na ação litúrgica e pela ação litúrgica, o render graças ao Pai nos possibilita o acesso à salvação, oferecida a nós pelo Senhor, cada vez que celebramos, pois o declaramos único e supremo Senhor. Não há outro!

Mas não apenas na ação litúrgica a glória de Deus é proclamada. Realizamos a sua glória quando trabalhamos para a qualidade de vida para todos, não apenas para alguns “escolhidos”; quando promovemos a vida acima de tudo e de todos, mesmo quando os poderes sociais e políticos querem nos impedir ou se mantêm na atitude idolátrica e de colocarem-se acima de todos, arvorando-se no direito de fazerem o que querem com o que pertence e deve ser destinado ao bem público; mais ainda, quando temos uma compreensão e ação crítica diante da realidade, na qual os césares de hoje ainda teimam em prevalecer, colocando-se no lugar de Deus.

Queremos servir a Deus acima de tudo. Ele, o nosso único Senhor. Assim proclamaremos na oração do dia: “Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração”.

Oração dos fiéis:
Presidente Ao Pai, rico em misericórdia e bondade e que faz seu Filho vencer todas as armadilhas maldosas, façamos nossos pedidos:
1. Senhor, que a Santa Igreja busque antes de tudo o Reino de Deus e não se deixe prender por compromissos e nem se seduzir por alianças com os poderosos. Peçamos:
Todos: Senhor, atendei-nos.
2. Senhor, que nossos padres possam sempre dar contribuição expressiva na defesa da justiça e na busca da paz, na exigência do respeito à dignidade humana. Peçamos:
3. Senhor, que nossas comunidades nunca se sintam jardins prediletos de Deus. Peçamos:
4. Senhor, que os cristãos que se engajam na política não busquem o interesse e o poder, mas se coloquem a serviço do bem comum. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente: Ó Deus, nosso refúgio e nossa força, acolhei nossas orações, pois sois a fonte de nosso fervor, e concedei-nos obter com plenitude o que vos pedimos com fé.  Por Cristo nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presidente: Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos em liberdade, para que, purificados pela vossa graças sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 17, 18 e 19 de outubro: Assembleia das Igrejas (Itaici).

Dia 18 de outubro – sábado: Missa pela TV Aparecida e Rede Vida da Pastoral dos Surdos, presidida por Dom Vilson, no Santuário Basílica de Aparecida – 09h00.

Dias 20 a 23 de outubro: Atualização do clero, em São Pedro, SP.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: O Deus Pai, que em Jesus manifestou a solidariedade e a caridade, os faça mensageiros do evangelho e testemunhas do seu amor no mundo.
Todos: Amém.

Presidente: O Senhor Jesus, que prometeu à sua Igreja estar a seu lado até o fim dos tempos, dirija os seus passos e confirme suas palavras.
Todos: Amém.

Presidente: O Espírito Santo esteja sobre vocês, para que, percorrendo os caminhos do mundo possam evangelizar os pobres, dar vista aos cegos e curar os corações humilhados e contritos.
Todos: Amém.


Presidente: (Dá a bênção).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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