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quinta-feira, 30 de julho de 2015

A vida de Jesus Narrada aos Jovens 2

6 - Tiago um dos Primeiros Apóstolos
Quem dizem as pessoas que eu sou? (Mc 8,27b)
Certa manhã, eu, Simão e alguns companheiros estávamos na praia do lago da Galiléia limpando as barcas e arrumando as redes. De repente, André, o irmão mais novo de Simão, também pescador como nós, correu em nossa direção feliz e alvoroçado como sempre. Ele dizia ter encontrado o Messias, o libertador, que esperávamos havia muito tempo.

Simão (cujo nome quer dizer "ouvinte" ou "aquele que escuta") era um pescador hábil e corajoso, líder de nossa associação de pescadores. De compleição rude, tinha uma barba revolta e super­cílios grossos, sob os quais os olhos relampejavam nos momentos de ira. Era um homem de poucas palavras; após ouvir o relato do irmão, ele fitou André e sacudiu a cabeça negativamente, apon­tando-lhe o dedo em riste:
 - Pare de sonhar e de pensar que esses agitadores que apare­cem de vez em quando por aqui são o Messias anunciado pelos profetas que, um dia, vai nos libertar do jugo dos romanos. Já estou farto desses impostores! Acho até que vou morrer antes de esse dia chegar. Por isso, venha nos ajudar a desembaraçar as redes; temos muito trabalho pela frente. Com toda certeza, esse  Salvador que você encontrou não vai encher nossas barcas de pei­xes nem matar a fome de nossas mulheres e filhos.
- Meu irmão, não seja cabeça dura! - disse-lhe André. Em seguida, chamando-o de lado, começou a contar como havia en­contrado o Messias.
- Certo dia - disse, e nós paramos de desembaraçar as redes para ouvir suas palavras - ao vê-lo passar, João Batista indicou:  "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É dele que eu falei. É a ele que devem seguir, não a mim" (cf. Jo 1,29-30).
Naquele momento, o rosto de João Batista estava iluminado. No entanto, suas palavras nos pareceram exageradas e ficamos contrariados, acreditando que fosse alguma brincadeira. Por esses motivos, alguns saíram à procura de mais informações sobre o Messias. Quando descobrimos que se tratava de um carpinteiro pobre e trabalhador como nós, ficamos um pouco decepcionados. Se fosse para seguir alguém, optaríamos por acompanhar João Batista, que era um profeta corajoso e não tinha papas na língua. Quando dizia algo, era como se o profeta Elias falasse por sua boca. Em resumo, ele era o líder de que precisávamos. Por isso, procurávamos mexer com seu amor-próprio, dizendo-lhe:
- João, você é muito mais importante que ele.
Após encarar-nos com grandes olhos flamejantes, ele nos res­pondeu:
- É necessário que ele cresça e que eu diminua.
Então eu e João (irmão de Tiago) fomos atrás do carpinteiro. Quando percebeu que o seguíamos, ele se virou e nos perguntou:
- O que estão procurando?
- Nós... nós... nós somos discípulos de João Batista e queremos saber onde...onde... o Mestre mora? - perguntei-lhe, meio confuso (cf. Jo 1,38).
- As raposas têm tocas, e as aves do céu ninhos, mas eu não tenho onde reclinar a cabeça. Mesmo assim, venham comigo e vocês verão - ­respondeu (cf. Lc 9,58-59a).
No trajeto, ficamos impressionados com o que vimos. Os doen­tes o cercavam pelo caminho à espera de cura, as pessoas de fé aguardavam ansiosas por suas palavras, os céticos dirigiam-lhe perguntas capciosas ou debatiam com ele, os doutores da lei exi­giam que lhes esclarecesse alguma passagem difícil das Escrituras. Ao anoitecer, chegamos a uma cabana de pescadores onde estava hospedado, e ele começou a nos explicar fatos incríveis sobre as Escrituras. Nós gostamos tanto do conteúdo de suas palavras, que não mais queríamos ir embora. Por isso, dormimos lá mesmo. De madrugada, antes do nascer do sol, ele se levantou e foi rezar em um lugar afastado. Em seguida, convidou-nos a segui-lo. Disse que nos faria pescadores de homens.
- Pescadores de homens? O que significa isso? Os homens não são peixes! - exclamei.
- Eu não entendi direito o significado daquelas palavras, afinal eu sou pescador de peixes! Mas isso não importa agora! Venham conhecê-lo. Venha também, Tiago, pois seu irmão João ficou com ele lá na cabana - insistiu André, puxando-nos, a mim e a seu irmão.
Simão caminhava a contragosto; era um homem intransigente e incrédulo. Alguns de nós, pescadores, inclusive eu, os acompanhávamos, pois queríamos saber como iria acabar aquela história. Além disso, estava curioso para descobrir quem era aquele que havia convencido André, João, meu irmão, e ainda fora capaz de arrastar o incrédulo Simão.
Ao aproximar-nos de Jesus, este olhou demoradamente para Simão, que permanecia quieto, quase aborrecido. Então ele lhe disse:
- Você é Simão, filho de João não é? Pois de agora em diante, vai se cha­mar Cefas, que quer dizer Pedro (cf. Jo 1,42).
Nesse momento, ficamos admirados. Para nós, judeus, o nome é a identidade da pessoa. Por isso, muitos dos que estavam por perto não gostaram daquelas palavras. Mudar o nome de um ho­mem como Simão e chamá-lo de pedra era absurdo! Porém, uma coisa não sabíamos até então: Simão Pedro seria o símbolo das pessoas em busca de uma identidade. Naquele instante, ele não disse nenhuma palavra, parecia completamente hipnotizado pelo olhar de Jesus.
A partir daquele dia, apesar do pouco que sabíamos a seu res­peito, nós quatro constituímos uma pequena comunidade a seu redor. Em curto espaço de tempo, outros se juntaram a nós, for­mando doze apóstolos. A todos nós, ele fez o mesmo convite:
- Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens (cf. Mt 4,19).
A princípio, muitos não compreenderam o real sentido dessas palavras. Somente mais tarde fomos entender seu significado. Dei­xe-me explicar. Para certos povos antigos, e para nós, pescadores de água doce, o mar era sinônimo de perigo e de algo misterioso, terrível, caótico. Pelo mar, os inimigos invadiam as cidades para saquear e tomar posse de tudo.
Naquela ocasião, Jesus nos disse que nossa missão consistia em amenizar o sofrimento das pessoas, pois era impossível se­gui-lo sem um mínimo daquele espírito profético de João Batista, inconformado com a situação vivida pelo povo.
Com toda certeza, se houvesse outros pescadores por perto, sentiriam vontade de rir por não compreenderem como um pes­cador tão sério como Simão abandonaria as redes para seguir aquele carpinteiro, que, sem dúvida, não entendia nada de pesca.
Por três anos, percorremos cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando a Boa-Nova do Reino, expulsando demônios, curando todo tipo de doença e enfermidades. Ao verem essa prá­tica tão diferente de Jesus, as pessoas se perguntavam:
- O que é isso? Eis um ensinamento novo, repleto de autori­dade! Ele manda até nos espíritos impuros, e estes lhe obedecem! Nunca vimos coisa semelhante! Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem? (cf. Mc 1,27; 2,12; 4,41).
Estas e outras perguntas a respeito de Jesus circulavam entre o povo, nas casas dos humildes, nas aldeias, nas sinagogas, pelas estradas e até nos palácios. Realmente, ele atraía, questionava e empolgava. Sua fama logo se espalhou por toda a Galiléia, onde multidões queriam vê-lo e tocá-lo.
No entanto, seu sucesso incomodou os doutores da lei, que diziam:
- Como pode falar desse jeito? Blasfemo! Por que come com os coletores de impostos, as prostitutas e os pecadores? Ele tem Belzebu em si. É pelo chefe dos demônios que expulsa os demô­nios (cf. Mc 2.1.16; 3,22).
- Que sabedoria é essa que lhe foi dada, a ponto de se realiza­rem até milagres por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, Judas, Joset e Simão? (cf. Mc 6,2-3).
Profundamente impressionado, o ,rei Herodes também tinha sua opinião sobre Jesus:
- Esse é João, que eu mandei decapitar. Ele ressuscitou (Mc 6,16).
O povo era da mesma opinião que o rei:
- É João, o batista, que ressuscitou dos mortos. É um profeta semelhante a um dos nossos profetas (cf. Mc 6,14).
No entanto, entre nós, não havia dúvidas a seu respeito

7- RUBENS, O ZELOTA
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa-Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos, e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor" (Lc 4,18).
Meu nome é Rubens, sou simpatizante do partido dos zelotas (cf. Lc 6,15) e também adepto do movimento de Jesus. Como principal característica, esse partido era integrado por pessoas que pertenciam à classe dos pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por um sistema fiscal impiedoso. Religiosos e nacionalistas, eram opositores ferrenhos do governo de Herodes na Galiléia e desejavam expulsar os dominadores romanos. Seu principal sonho era restaurar um Estado onde Deus fosse o único rei, representado por um descendente de Davi (messianismo). Para atingir os objetivos, muitas vezes partiam para a luta armada; por isso, eram perseguidos como criminosos e terroristas pelas autoridades romanas e pelo exército.
Na ocasião, havia quase setenta anos que nosso país era colônia do Império Romano. O povo estava desesperado por causa da dominação, pela fome e pelos pesados impostos que nos obrigavam a pagar. Por isso, eu particularmente, assim como meus familiares e amigos, olhávamos com simpatia esse movimento que conspirava contra o poder romano e tinha suas guerrilhas espalhadas pelo país. Era uma organização bem estruturada, sobretudo em nossa província, a Galiléia. Quanto a mim, era integrante de um pequeno grupo de apoio em Cafarnaum.
Em nossa região, bem como no restante de Israel, a família, o clã ou a comunidade eram a base da convivência social. Isso consistia na proteção das famílias e das pessoas, na garantia da posse da terra, no veículo principal da tradição e na defesa da identidade do povo. Proteger o clã era o mesmo que defender a aliança com Deus.
Na Galiléia do tempo de Jesus, uma dupla escravidão marcava nossas vidas e contribuía para a desintegração do clã: o cativeiro imposto pela política do governo de Herodes Antipas e da religião oficial.
Pelo sistema de exploração e repressão da política de Herodes Antipas, apoiada pelo Império Romano, muitas pessoas eram excluídas e não tinham emprego. Em consequência, o clã ficou enfraquecido. Então muitas famílias se viram desamparadas, sem defesa. Por sua vez, em vez de fortalecer a comunidade, para que pudesse acolher os excluídos, a religião oficial reforçava ainda mais esse cativeiro. A lei de Deus era usada para legitimar a exclusão de muitas pessoas, como, por exemplo, mulheres, crianças, estrangeiros, leprosos, possessos, publicanos, doentes, deficientes físicos. Era o contrário da fraternidade que ele sonhou para todos! Assim, tanto a conjuntura política e econômica como a ideologia religiosa conspiravam para enfraquecer a comunidade local e impedir a manifestação do Reino de Deus.
Nesse contexto, a fama de Jesus crescia e se espalhava por todos os lados. A experiência que tinha de Deus como Pai amoroso lhe proporcionava um novo modo de avaliar a realidade e perceber o que estava errado na vida do povo.
Certo dia, ele e seus discípulos chegaram a Nazaré, cidade onde tínhamos sido criados. Ele estava de volta à comunidade da qual havia feito parte desde pequeno. No sábado, de acordo com o costume de qualquer israelita adulto, ele foi à sinagoga para participar da celebração. Na ocasião, eram realizadas orações e leituras seguidas de comentários, em geral dos livros da Lei (Pentateuco) e dos Profetas. Os leitores eram, em sua maioria, membros instruídos da própria comunidade ou visitantes que conheciam bem as Escrituras.
Eu estava sentando nos últimos lugares, quando vi Jesus receber o livro das mãos do rabi; com a maior naturalidade, leu as passagens do profeta Isaías que se referiam aos pobres, presos, cegos e oprimidos (Is 35,5; 61,1-2). Esses textos eram um espelho perfeito que refletia a situação do povo da Galiléia. Em nome de Deus, Jesus se posicionava na defesa da vida de nosso povo, que também era seu. Com as palavras de Isaías, ele definiu sua missão: anunciar a Boa-Nova aos pobres, proclamar a libertação aos presos, restituir a visão aos cegos, restabelecer a liberdade aos oprimidos. Ao retomar a antiga tradição dos profetas, ele proclamou "um ano de graça da parte do Senhor", ou seja, o ano do jubileu!
Diante dos presentes na sinagoga, Jesus deixou bem claro que os destinatários do anúncio do Evangelho eram os pobres, os mendigos, os desamparados, os excluídos da sociedade, ou seja, o povo empobrecido e enfraquecido pela ambição dos governantes.
O limite extremo dessa condição era a marginalização. Havia muito tempo, o povo estava privado da liberdade e da capacidade de enxergar a realidade de forma crítica; além disso, vivia continuamente pressionado por dentro e por fora, e cada vez mais ia perdendo a vida e o acesso aos bens para sustentá-la. Naquela ocasião, percebi que ele transmitiu uma palavra de esperança aos oprimidos e, ao mesmo tempo, realizou a ação que os libertaria concretamente da situação de marginalidade.
Curiosamente, ele não anunciou o dia da vingança, como está em Isaías, pois a ira não era da índole de seu Deus, mas falou do "ano da graça", uma referência ao ano do jubileu, celebrado em Israel a cada cinquenta anos (cf. Lv 25,11-12). Sua finalidade era incentivar uma vida nova a todos aqueles que, por um ou outro motivo, se endividaram, a ponto de perder desde a propriedade familiar até a própria liberdade. Nesse "ano de trégua", todos podiam recuperar os direitos perdidos e recomeçar sua vida. Com isso, Jesus quis dizer, em tom claro e bem forte, que somente Deus Pai é rei sobre Israel e que, portanto, ninguém tem o poder de reinar sobre os demais.
Ao terminar a leitura, Jesus enrolou o livro e o entregou ao servente. Em seguida, sentou-se sem nenhuma cerimônia e disse a todos os presentes que, naquele dia, estava se cumprindo a passagem da Escritura que eles haviam acabado de ouvir (cf. Lc 4,21). Com isso, ele selou sua palavra e ação como cumprimento da Escritura. Aquele momento se referia ao instante em que ele não só estava lendo, mas também realizando o que fora anunciado pelo profeta. Muitos ficaram escandalizados, olhavam-no atentos e espantados com o teor de suas palavras; por isso, não quiseram mais ouvi-lo.
Mas por que agiram daquele modo? É que Jesus havia proposto a acolhida aos pobres, aos cegos, aos oprimidos. Mas eles não aceitaram sua oferta. Assim, no momento que apresentou seu plano de acolher os marginalizados, ele mesmo foi excluído (e, pior, pelo próprio povo). Vale mencionar que nenhum profeta é aceito na própria pátria.
Para ajudar a comunidade a superar o escândalo, Jesus usou os exemplos de Elias e de Eliseu, que todos conheciam bem. Nas narrativas, era criticada a intolerância do povo de Nazaré; por esse motivo, Elias foi enviado para auxiliar a viúva estrangeira de Sarepta (cf. 1Rs 17,8-16) e Eliseu, para atender o estrangeiro da Síria (cf. 2Rs 5,11-14).
O apelo de Jesus não adiantou nada. Ao contrário! O uso das duas passagens das Escrituras provocou mais raiva ainda. Com isso, o povo ficou furioso e o expulsou da cidade, conduzindo-o até o cimo de uma colina (sobre a qual a cidade estava construída), com a intenção de precipitá-lo de lá. Mas Jesus manteve a calma. A raiva dos outros não conseguiu desviá-lo de seu caminho. 

8 - SIMÃO, O EX-LEPROSO
"Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me”. Estendendo a mão, Jesus tocou nele e disse: 'Quero, fica purificado'. E imediatamente a lepra desapareceu" (Lc 5,12b-13).
Meu nome é Simão. Em minha juventude, infectei-me pela lepra; por esse motivo, todos se afastavam de mim e me renegavam. Esse era meu sofrimento, até o dia em que fui tocado por Jesus.
Após a manifestação da doença, meus parentes ficaram com medo do contágio e me expulsaram de casa. Quando me encontravam pelo caminho, aqueles que haviam sido meus amigos desviavam a cabeça para outro lado, pois um simples aperto de mão poderia transmitir-lhes a doença.
Todos temiam a lepra, pois a doença se espalhava pela carne humana como as trepadeiras nas paredes, devorando o corpo até convertê-lo em uma grande chaga. Além disso, pelo grave perigo do contágio, a lei mandava que os doentes fossem afastados de suas famílias e da comunidade, e não podiam se aproximar de nenhuma pessoa sadia.
Ainda de acordo com as leis, qualquer doença dermatológica (erupções, equimoses, manchas esbranquiçadas, caroços, entre outras) era diagnosticada como lepra (cf. Lv 13). A pessoa considerada leprosa deveria ser afastada do convívio social e viver isolada em grutas mais úmidas que as que abrigavam os animais. Isso ocorria porque o hanseniano era visto como alguém atingido por um castigo de Deus e pela morte, que podia contagiar os outros (cf. Lv 13,45-46). Em resumo, era um marginalizado, um excluído.
Se, de modo desprevenido, alguém viesse em minha direção, eu deveria gritar que era impuro. Nessas ocasiões, as pessoas apressavam-se em mudar de caminho, para não serem contaminadas.
Por tudo isso, não tinha coragem de me aproximar das pessoas. Quando soube que Jesus e seus discípulos se dirigiam à minha aldeia natal e, no trajeto, passariam pelo lugar onde estava escondido, vi nele minha oportunidade de salvação, pois sua fama havia chegado a meus ouvidos.
Saí correndo de meu esconderijo, pois não podia mais ficar ali, e prostrei-me de joelhos a certa distância com o rosto na terra.
Nesse momento, o grupo parou. Quando perceberam que eu era doente, os discípulos que acompanhavam Jesus fizeram um grande círculo, para evitar minha aproximação. Tremendo e chorando, eu supliquei a Jesus:
- Senhor, se quiser, pode tornar-me limpo.
Por um instante, pensei que Jesus fosse se afastar de mim. No entanto, ele era diferente. Não temia a morte, pois era a vida. Senti isso quando chegou bem mais perto. Só então levantei lentamente os olhos, encarando os seus. Não tive coragem de tocá-lo, porque sabia que todos evitavam se aproximar de mim. Disse-lhe  novamente:
- Senhor, salve-me. Eu lhe suplico!
De modo diferente das outras pessoas, ele não se afastou nem desviou a cabeça para evitar meu olhar e o mau cheiro exalado por minhas feridas. Após estender a mão pura para mim, impuro, disse:
- Quero. Fique curado!
Com seu toque de amor, fiquei imediatamente curado. Senti que o sangue circulava nas veias com renovado vigor. Então percebi que minhas chagas iam se fechando. De suas mãos, saíam uma forte energia, um calor, uma força milagrosa, superior a todos os remédios que eu havia tomado.
Ao curar-me, além de me devolver a saúde, deu-me nova vida, com o direito renovado de participar da comunhão social. Queria gritar, chamar as pessoas para que fossem testemunhas daquele milagre. Mas ele pediu que eu ficasse em silêncio, dizendo:
- Não diga nada a ninguém. Vá até o sacerdote e ofereça por sua cura o que foi prescrito por Moisés (cf. Lv 14,2-32).
Sendo assim, fui me apresentar ao sacerdote. A princípio, ele não queria acreditar na minha cura milagrosa. Por fim, foi obrigado a se convencer de que eu havia sarado. Fiz a oferenda e voltei para casa.
Ao verem-me completamente curado, todos ficaram muito admirados. Mesmo impedido de divulgar o milagre de Jesus em minha vida, minha alma gritava em agradecimento, e eu rezava sem cessar. 

8 - SIMÃO, O EX-LEPROSO
"Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me”. Estendendo a mão, Jesus tocou nele e disse: 'Quero, fica purificado'. E imediatamente a lepra desapareceu" (Lc 5,12b-13).
Meu nome é Simão. Em minha juventude, infectei-me pela lepra; por esse motivo, todos se afastavam de mim e me renegavam. Esse era meu sofrimento, até o dia em que fui tocado por Jesus.
Após a manifestação da doença, meus parentes ficaram com medo do contágio e me expulsaram de casa. Quando me encontravam pelo caminho, aqueles que haviam sido meus amigos desviavam a cabeça para outro lado, pois um simples aperto de mão poderia transmitir-lhes a doença.
Todos temiam a lepra, pois a doença se espalhava pela carne humana como as trepadeiras nas paredes, devorando o corpo até convertê-lo em uma grande chaga. Além disso, pelo grave perigo do contágio, a lei mandava que os doentes fossem afastados de suas famílias e da comunidade, e não podiam se aproximar de nenhuma pessoa sadia.
Ainda de acordo com as leis, qualquer doença dermatológica (erupções, equimoses, manchas esbranquiçadas, caroços, entre outras) era diagnosticada como lepra (cf. Lv 13). A pessoa considerada leprosa deveria ser afastada do convívio social e viver isolada em grutas mais úmidas que as que abrigavam os animais. Isso ocorria porque o hanseniano era visto como alguém atingido por um castigo de Deus e pela morte, que podia contagiar os outros (cf. Lv 13,45-46). Em resumo, era um marginalizado, um excluído.
Se, de modo desprevenido, alguém viesse em minha direção, eu deveria gritar que era impuro. Nessas ocasiões, as pessoas apressavam-se em mudar de caminho, para não serem contaminadas.
Por tudo isso, não tinha coragem de me aproximar das pessoas. Quando soube que Jesus e seus discípulos se dirigiam à minha aldeia natal e, no trajeto, passariam pelo lugar onde estava escondido, vi nele minha oportunidade de salvação, pois sua fama havia chegado a meus ouvidos.
Saí correndo de meu esconderijo, pois não podia mais ficar ali, e prostrei-me de joelhos a certa distância com o rosto na terra.
Nesse momento, o grupo parou. Quando perceberam que eu era doente, os discípulos que acompanhavam Jesus fizeram um grande círculo, para evitar minha aproximação. Tremendo e chorando, eu supliquei a Jesus:
- Senhor, se quiser, pode tornar-me limpo.
Por um instante, pensei que Jesus fosse se afastar de mim. No entanto, ele era diferente. Não temia a morte, pois era a vida. Senti isso quando chegou bem mais perto. Só então levantei lentamente os olhos, encarando os seus. Não tive coragem de tocá-lo, porque sabia que todos evitavam se aproximar de mim. Disse-lhe  novamente:
- Senhor, salve-me. Eu lhe suplico!
De modo diferente das outras pessoas, ele não se afastou nem desviou a cabeça para evitar meu olhar e o mau cheiro exalado por minhas feridas. Após estender a mão pura para mim, impuro, disse:
- Quero. Fique curado!
Com seu toque de amor, fiquei imediatamente curado. Senti que o sangue circulava nas veias com renovado vigor. Então percebi que minhas chagas iam se fechando. De suas mãos, saíam uma forte energia, um calor, uma força milagrosa, superior a todos os remédios que eu havia tomado.
Ao curar-me, além de me devolver a saúde, deu-me nova vida, com o direito renovado de participar da comunhão social. Queria gritar, chamar as pessoas para que fossem testemunhas daquele milagre. Mas ele pediu que eu ficasse em silêncio, dizendo:
- Não diga nada a ninguém. Vá até o sacerdote e ofereça por sua cura o que foi prescrito por Moisés (cf. Lv 14,2-32).
Sendo assim, fui me apresentar ao sacerdote. A princípio, ele não queria acreditar na minha cura milagrosa. Por fim, foi obrigado a se convencer de que eu havia sarado. Fiz a oferenda e voltei para casa.
Ao verem-me completamente curado, todos ficaram muito admirados. Mesmo impedido de divulgar o milagre de Jesus em minha vida, minha alma gritava em agradecimento, e eu rezava sem cessar. 
 
9 - SÉFORA, A HEMORROÍSA
"Jesus então disse à mulher: 'Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença" (Me 5,34).
Embora meu nome não apareça nos relatos bíblicos, eu me chamo Séfora e moro em Tiberíades com minha criada, uma senhora idosa. Sou morena e tenho 40 anos. Ao contrário da maioria das palestinas, sei ler e escrever muito bem, e alguns dizem que sou bonita.
Meu drama teve início um ano após meu casamento; na ocasião, apareceram sintomas de uma doença muito estranha, que me deixou enferma por doze longos anos. Nesse período, não conseguia engravidar e a menstruação atrasava muito. De acordo com a lei do puro e do impuro, no período menstrual, a mulher fica impura; por isso, não pode tocar em nada nem ser toca da por ninguém, senão este também é considerado desse modo. Vocês podem saber mais sobre essa lei no livro do Levítico (cf. Lv 15,1-33). Por causa da enfermidade, comecei a ter problemas em meu matrimônio.
Graças a Deus, Caleb, meu marido, era muito compreensivo e procurou os melhores médicos. Como éramos ricos, ele não poupou recursos financeiros em busca de minha cura: na ocasião, fez vir médicos até de Chipre para me consultar. Porém, nenhum deles conseguiu me curar; aliás, piorei. Passei a ter hemorragias constantes, dores e fraqueza.
Assim se passaram três anos. Foi então que Jairo, o chefe da sinagoga de Cafarnaum, aconselhou meu marido a divorciar-se de mim. Embora não aceitasse isso, não havia alternativa. Atualmente, consigo reconhecer que, apesar de tudo, ele agiu de acordo com a lei. No entanto, por muito tempo, guardei uma grande mágoa dele.
Quando soube de meu divórcio, minha família me rejeitou. Após deixar Cafarnaum, passei a morar em Tiberíades, por ser uma cidade repleta de templos pagãos. Aqui, como os judeus são minoria, eu corria menos riscos de ser rejeitada.
Em busca da cura, gastei todo o dinheiro que me restava com médicos e remédios. Quando acabaram meus recursos, fui obrigada a trabalhar para sobreviver. Então consegui um emprego em uma estalagem, onde minha doença não se tornou um empecilho para tocar nas pessoas e nos objetos.
Um dia, Simão, um fornecedor de trigo, chegou à estalagem. Como sabia que antes ele fora leproso, fiquei muito impressionada com sua cura quase impossível e perguntei-lhe o que havia ocorrido. Nesse momento, ele me falou sobre Jesus. Nos últimos tempos, com frequência, ouvíamos falar de Jesus, de suas pregações e dos milagres. No mesmo instante, meu coração ficou aquecido. Após tanto tempo, voltei a sentir esperança. Resolvida, disse a Micol, minha criada:
- Vamos procurar Jesus!
- Mas como? Nem sabemos por onde ele anda! Provavelmente, nunca passará por aqui - ela respondeu.
Simão interveio:
- Ele está em Cafarnaum. Se quiserem, eu posso levá-las, pois estou indo para lá!
Era um convite e tanto. Na manhã seguinte, bem cedo, dirigimo-nos até Cafarnaum, onde ficamos em uma hospedaria. No outro dia, rumamos até a margem do lago onde Jesus costumava ficar. Para não ser reconhecida, cobri meu rosto com um véu. Algum tempo depois, ele chegou de barco. Nessa hora, a multidão o cercou, e todos queriam tocá-lo. Pensei:  "Meu Deus, como vou fazer para me aproximar? Eu não posso revelar minha identidade. Se me descobrirem no meio do povo, além de não ser curada, serei castigada por infringir a lei".
Aproximei-me um pouco. Em um relance, vi que a roupa de Jesus era adornada com franjas. Então, falei a Micol:
- Se tocar pelo menos a franja de sua roupa, eu serei curada.
- Aproxime-se sorrateiramente - ela me disse. - Ninguém vai ver!
Após cobrir meu rosto, misturei-me à multidão e me aproximei com dificuldade. Porém, quando estava a poucos metros dele, vi Jairo, o chefe da sinagoga. Nesse instante, meu coração tremeu.  Se me descobrisse ali, não sabia o que poderia acontecer comigo. No entanto, percebi que estava chorando e mal conseguia falar. Ele se ajoelhou e implorou que o Mestre fosse até sua casa, pois a filha de 12 anos estava às portas da morte. Naquele momento, lembrei-me de que a menina nascera no mesmo dia da descoberta de minha enfermidade.
Na ocasião, Jairo estava em minha casa, com meu marido e o médico. Diante de meu sofrimento, ele se comportou de modo frio, dizendo que a lei precisava ser cumprida. Então chegaram algumas pessoas com a notícia do nascimento da sua filha. Não deixava de ser irônico que, enquanto eu recebia uma sentença de morte, Jairo era informado do nascimento da menina.
Ao saber que sua filha estava à beira da morte, senti muita pena dele. Por mais que ele tivesse me magoado, não lhe desejava nenhum mal. Quando Jesus disse que acompanharia Jairo, eu pensei: "É aqora!" Aproximei-me com cuidado, para que não percebesse, abaixei-me e toquei na franja de sua túnica. Subitamente, senti o poder de Deus entrar em meu ventre e uma força  que fazia meu corpo formigar. É impossível descrever a grande paz que se apossou de mim naquele momento. Porém, tudo ficou em silêncio.
Embora estivesse um pouco distante de mim, ouvi Jesus perguntar com voz forte:
- Quem me tocou?
Eu pensei: "Meu Deus, ele descobriu!': Temerosa, fiquei em silêncio, agachada no meio do povo. Então, ele parou diante de mim. Trêmula de emoção, não consegui mais me esconder; lancei-me a seus pés, chorando, e contei-lhe tudo. Imediatamente, o povo se escandalizou, porque Jesus havia tocado uma mulher impura. Entretanto, ele não se importou com os comentários. E eu, que por doze anos não pude tocar em ninguém, havia sido curada por um simples toque dele.
Como chefe da sinagoga, Jairo poderia repreender Jesus. Mas,  ao perceber que era eu a mulher, ficou ao mesmo tempo admirado e feliz. Isso me fez muito bem. Nessa hora, desapareceu toda mágoa que eu sentia em relação a ele. Então, Jesus olhou-me fixamente e disse:
- Minha filha, sua fé a salvou! Vá em paz e fique curada do seu mal!
Aquele foi o momento mais feliz de minha vida. As palavras de Jesus ficaram gravadas em meu coração para sempre. Porém, logo chegaram algumas pessoas vindas da casa de Jairo, informando-lhe do falecimento da filha. Abalado, ele se apoiou em Jesus para não cair.
Mas Jesus disse a Jairo:
- Não tema! Creia somente!
A força dessas palavras foi tão intensa, que Jairo se acalmou. Seu conteúdo também fortaleceu ainda mais minha fé. Assim, Jesus pegou as mãos do chefe da sinagoga e as colocou sobre as  minhas. Jairo se emocionou, assim como eu. Foi algo importante para mim. De coração, eu disse:
- Jairo, ouça o que Jesus está dizendo. Não tema! Creia somente.
Ele apertou minhas mãos, em sinal de agradecimento. Ao ver esse gesto, Jesus se alegrou. Em seguida, chamou três discípulos, e todos foram à casa de Jairo. Instantes depois, reencontrei Micol, que acompanhava tudo, e nos abraçamos chorando. Foi como se o sol voltasse a brilhar em minha vida.
Depois disso, procurei minha família e fui recebida com festa. Infelizmente, soube que meu pai havia falecido um ano depois de minha expulsão. No dia seguinte, corri à sinagoga para me apresentar a Jairo e fazer o ritual de purificação. Ele era outra pessoa; radiante e emocionado, não cessava de lembrar a ação de Jesus em sua vida e dizia que o Salvador havia chegado. Em  seguida, concedeu-me o atestado de purificação. Daquele momento em diante, meus laços de amizade com sua família ficaram mais estreitos.
Posteriormente, soube que meu ex-marido não se casara de novo, mas tinha se mudado para Jerusalém. O próprio Jairo enviou mensageiros até ele, para informá-la de minha cura. Até agora, aguardo algum sinal dele.
Ao fazer um balanço de tudo o que passei, aprendi como é importante acolher as pessoas, sem discriminação. Ao curar-me, Jesus devolveu-me muito mais que a saúde física. Se não tivesse ficado doente por doze anos, jamais saberia a importância de um simples toque. Após padecer todo aquele tempo, fui recompensada com um toque de Deus!
Neste instante, estou em Tiberíades, para buscar meus poucos pertences, pagar as dívidas, despedir-me dos amigos da estalagem e falar com eles sobre Jesus. Quem teve um encontro tão especial com ele, como eu, não consegue guardar essa imagem somente para si mesmo. Ainda hoje voltarei a Cafarnaum, pois sei que uma  nova vida vai começar!

10 - JOANA, A FILHA DE JAIRO
"[Jesus] pegou a menina pela mão e disse-lhe: 'Talitá cum!' (que quer dizer: 'Menina, eu te digo, levanta-te" (Me 5,41).
Sou Joana, filha de Jairo, o chefe da sinagoga de Nazaré. Aos 12 anos, minha saúde era muito frágil; vivia pálida, fraca e sem apetite. Como sentia muitas cólicas intestinais e febre constante, eu passava a maior parte do tempo deitada.
Então pedi que meu pai me levasse até Jesus, pois tinha certeza de que ele me curaria. No início, foi muito difícil convencê-lo, pois, como representante da Lei de Moisés em Cafarnaum, tinha de zelar pelo cumprimento das regras. E, muitas vezes, Jesus desobedecia à lei, pois fazia curas aos sábados, tocava os leprosos, não fugia dos impuros, comia com os pecadores e conversava com as prostitutas. Se o procurasse, meu pai seria incoerente com tudo aquilo que sempre pregou e defendeu. Mas, quando verificou meu precário estado de saúde, não suportou mais. Naquele momento, concluiu que de nada valiam seu orgulho, sua posição, seu dinheiro e a sinagoga de Cafarnaum se ele viesse a me perder. Sobre isso, eu o ouvi dizer:
- Ainda que perca tudo, vou procurar Jesus.
Quando soube que ele estava em Genesaré, meu pai saiu em busca de Jesus. Ao chegar, viu uma grande multidão em torno do Mestre. Todos queriam tocá-lo. De repente, Jesus abriu caminho, como se quisesse se aproximar de alguém. Com grande dificuldade, meu pai conseguiu chegar perto dele, a quem implorou que fosse até nossa casa impor as mãos sobre mim, pois eu estava muito doente.
Ao presenciar a cena, muitos ficaram escandalizados e surpresos com a atitude de meu pai, mas Jesus compreendeu sua dor e teve misericórdia. Em seguida, segurou fortemente em sua mão, prometendo-lhe que o acompanharia até nossa casa.
No entanto, meu pai tinha pressa; por isso, pegou-o pelo braço e foi conduzindo-o entre a multidão. Nesse momento, Jesus parou e começou a olhar em volta, como se estivesse à procura de alguém. O povo abriu passagem, e ele parou diante de uma mulher agachada. Então ela se lançou a seus pés chorando e contou-lhe sua história.
Nesse instante, meu pai ficou muito impressionado. Era Séfora, a mesma mulher a quem, anos atrás, sentenciara ser impura e, por isso, indigna do marido. Embora tivesse agido de acordo com a lei, ele sabia quanto a havia magoado. Por isso, ao revê-Ia naquela hora, não quis estragar sua felicidade uma segunda vez. Diante de sua dor, não poderia ser mesquinho nem rígido.
Mesmo em uma situação tão difícil, ele conseguiu sorrir para Séfora. Com esse gesto, demonstrou-lhe que não estava zangado porque ela fora procurar Jesus. Essa atitude foi muito benéfica e gratificante para ambos.

Publicação de Pe. Raimundo Aristide da Silva
http://www.padreray.com.br/inicio/livro-a-vida-de-jesus-narrada-aos-jovens/A-vida-de-Jesus-Narrada-aos-Jovens2/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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