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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Misericórdia: Cuidar dos caídos


 

DOM LEOMAR BRUSTOLIN

Dom Leomar Brustolin
Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)

A misericórdia pode ser entendida como o “voltar-se” para a miséria do outro, suscitando atitudes e obras que, necessariamente, fazem a pessoa sair de si para ir ao encontro do caos no qual o outro vive. Sim, “caos”, porque é a desordem de uma situação ou de vida que coloca alguém na necessidade de uma ajuda, de uma intervenção: de alguém que se aproxime. Usar de misericórdia é praticar o amor ao próximo como se lê na parábola do Bom Samaritano. (Lc 10, 25-37).

Jesus conta a parábola no contexto do seu discurso sobre o amor ao próximo. O Mestre da Lei provoca-o com a pergunta: E quem é o meu próximo? (v. 29). Jesus narra a situação do homem ferido que é cuidado por um samaritano de passagem. Quando escutamos o relato, podemos imaginar que o próximo é aquele homem que caiu nas mãos de assaltantes e ficou ferido na beira do caminho, mas não é. Quando questionado sobre quem era o próximo do homem caído, o Mestre da Lei responde: “Aquele que usou de misericórdia.” (v. 37) – o samaritano.
A mensagem da parábola está além do ensinar um modelo para nos comportarmos e tratar dos outros. O texto revela como Cristo cuida de nós. É ele o Divino Samaritano da parábola, o qual está em viagem pelo mundo e vê os caídos no caminho. Ele é movido pelo seu coração que se volta para a miséria daquele homem ferido. São Beda, o “Venerável”, dirá que o homem caído representa Adão ferido pelo pecado, jogado para fora do Paraíso. O sacerdote e o levita que passam e não o socorrem representam a tradição e a Lei que não conseguem fazer nada por Adão. O samaritano viu o caído e se aproximou. É o olhar de Deus que vê o sofrimento de seu povo e desce para libertá-lo. Ele cuida da humanidade chagada. Pelas feridas se perde o sangue, se perde a vida. Sua proximidade e seu toque cicatrizam as feridas mortais do ser humano. 
Ele conduz o caído à hospedaria. A hospedaria é a imagem da Igreja, lugar onde os irmãos se recolhem em Cristo, o escutam e aprendem a chamar Deus de Pai. Nessa Casa qualquer um recebe hospitalidade, pois a estadia foi paga antecipadamente na cruz pelo Divino Bom Samaritano. Ele dá uma missão para a hospedaria: Cuidem dos feridos no caminho! Essa é a missão da Igreja que continua a missão do Samaritano. É a ordem de Jesus. O que for gasto a mais será pago no seu retorno. O amor deve ser investido para render.
Como naquele tempo, também hoje, longe do amor de Deus, o ser humano cai entre aqueles que lhe roubam a roupa e o deixam quase morto. Depois, fica sozinho, isolado, caído na sarjeta da vida. Uns caem porque querem, outros são derrubados e há os esquecidos e excluídos. A falta de amor a Deus e ao outro leva a uma situação de quase morte, à miséria. 
O mandamento do amor é traduzido aqui como misericórdia. É ela que define a verdade do ser humano na sua relação com Deus, com os outros e consigo mesmo. Na parábola do Bom Samaritano, o especialista em leis pergunta a Jesus o que fazer para herdar a vida eterna. (v. 25). Herdar não é conquistar; herança é o que o filho recebe do pai. O especialista entende o que é preciso para ter essa herança, mas não pratica. Sabe, mas não escuta. O amor ao próximo deve ser um caminho para amar a Deus plenamente. A vida está ligada ao fazer o que Jesus disse e, antes de tudo, o que praticou. Cumprir a sua Palavra é herdar a vida de Deus que é amor. 
Como na Parábola do Bom Samaritano, é preciso dirigir um novo olhar sobre a realidade dos outros. Jesus pede que o Mestre da Lei esteja próximo do outro, que vá além de todo limite como faz o Pai misericordioso. Jesus conclui a parábola dizendo: “Vai e faz a mesma coisa.” (v. 37). Isto é, como Cristo cuida de nós, também nós devemos cuidar dos outros, porque só assim seremos misericordiosos como o Pai.
http://www.cnbb.org.br/artigos-dos-bispos/438-dom-leomar-brustolin/17537-misericordia-cuidar-dos-caidos.html

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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