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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Não é bom que o homem esteja só

 

CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER

Cardeal Odilo P. Scherer

Arcebispo de S.Paulo
No Domingo, 4 de outubro, o Papa Francisco presidiu a Missa de abertura da 14ª. Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos na Basílica de São Pedro, no Vaticano, rodeado de mais de 250 Padres sinodais, cardeais e bispos provenientes de todas as partes do mundo. Durante a longa procissão de entrada dos concelebrantes, o povo acompanhava o coral da Basílica no canto das ladainhas, invocando a intercessão de todos os santos para o bom êxito do Sínodo. A Igreja reunida conta sempre com a presença e a participação da comunidade celeste.

A Liturgia do 27º Domingo do Tempo Comum parecia escolhida a dedo para a ocasião: a primeira leitura referia-se à criação da mulher e à vocação do casal inicial da humanidade ao matrimônio e à família; o Evangelho trazia a pergunta de alguns fariseus sobre a possibilidade de fazer o divórcio; Jesus responde com o ensinamento sobre a indissolubilidade da união matrimonial: foi assim que Deus quis “no princípio”. Na homilia, o Papa discorreu sobre os dois textos da Escritura, para iluminar o início dos trabalhos do Sínodo.
O tema da assembleia do Sínodo é “a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Que dizer sobre esses tema numa cultura que tende a não orientar-se por valores e referências estáveis e universalmente válidos? Tudo se adapta ao gosto subjetivo e aos sentimentos do momento, quando não, às tendências do mercado... Tudo é descartável e segue as imposições constantemente mutáveis da opinião pública, geralmente forjadas por grupos de pressão ou de interesses particulares.
Perdeu-se muito do significado da família e, por isso, tantas pessoas já não vêm razão para casar e empenhar a vida num compromisso irrevogável a dois. Buscam-se as satisfações da vida afetiva e sexual sem o casamento e sem assumir um compromisso estável com ninguém. Há medo de penhorar a liberdade e a autonomia pessoal: para quê se amarrar, se dá para aproveitar a vida sem ter compromissos com ninguém? Para quê assumir deveres com marido ou mulher, ter filhos e fazer sacrifícios pelos outros?
O Papa Francisco respondeu a esses e outros questionamentos a partir do texto bíblico: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,18). Vivemos uma situação semelhante à de Adão, que estava consciente de seu poder e da sua superioridade em relação às demais criaturas, mas vivia só e infeliz: nos animais ao seu redor, plantas, pássaros e em todas as numerosas criaturas “não achou nenhuma que lhe correspondesse” (cf. Gn 2,20). E Deus se compadeceu do homem solitário: criou a mulher e lha apresentou como companheira. Adão reconheceu: “agora sim, é carne de minha carne e osso dos meus ossos” (cf Gn 2, 23). Adão e Eva se correspondiam, como se fossem um único ser.
Muitas são as solidões das pessoas de hoje, refletiu o Papa. Algumas decorrem das circunstâncias e precisam ser aliviadas com a ternura e a solidariedade. Muitas outras solidões, porém, decorrem da liberdade inconsequente, da busca individualista da felicidade e da pretensão do máximo gozo da vida sem a partilha generosa dos dons, das experiências afetivas fugazes, usando até mesmo as outras pessoas como objetos descartáveis para a satisfação individual. Tudo isso leva a uma grande solidão. O amor requer sempre correspondência e nunca pode ser apenas busca individual e subjetiva.
A instrumentalização da afetividade, da sexualidade e até do casamento em função de projetos solitários de felicidade leva ao vazio e à frustração existencial. E, então, é necessário interrogar-se novamente sobre a vocação originária da união conjugal e da família: são propostas de vida que requerem correspondência recíproca, complementariedade e generosidade capaz de sacrifícios pela pessoa amada. “Não é bom que o homem esteja só”: o amor altruísta e o pacto de vida a dois são o rumo indicado por Deus para o matrimônio e a família. São projetos de vida fecundos e geradores de alegria e de mais vida. 
O Sínodo, reunido no Vaticano, deverá ajudar a lançar novas luzes sobre o casamento e a família nos dias de hoje. Mas, como recordou ainda o Papa, na fidelidade ao Evangelho, que não é objeto de museu, mas fonte inesgotável de vida nova para aqueles que o acolhem com fé.

Publicado em O SÃO PAULO, de 08 10 201

 http://www.cnbb.org.br/artigos-dos-bispos/90-cardeal-odilo-pedro-scherer/17524-nao-e-bom-que-o-homem-esteja-so.html

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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